TeleSéries
Haven – The Trouble with the Troubles
19/11/2013, 14:28. Regina Monteiro
Reviews
Haven
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Uma outra Haven. Uma visão do paraíso. Uma cidadezinha tranqüila no litoral do Maine.
Essa cidadezinha de sonho foi o efeito da perturbação de The Trouble with the Troubles. Um presente de amor de um marido que, na Haven real, em meio ao caos provocado por William, acabara de ver sua esposa morrer. Um desejo motivado por amor incondicional, pois nessa Haven recriada, não há indícios da cidade perdida. Novas memórias são instaladas. A esposa de Cliff já não lhe pertence, ela tem uma nova vida. Nathan já não pertence a Audrey; não se lembra dela.
O amor incondicional pode ser suficientemente generoso para abdicar da própria felicidade em favor do outro. Para Cliff e Audrey, a cidade possível poderia ser a cidade real.
Poderia se não houvesse William. A Haven fictícia não lhe serve. Ainda que não nos fosse explicado o porquê, somente na Haven real ele pode ter Audrey de volta. Então, somente lhe resta eliminar essa Haven possível.
De volta ao caos da Haven real, Nathan, Audrey e Duke confrontam William. E quando pensamos que vamos desvendar os mistérios que envolvem Audrey e Haven, quando ele se dispõe a responder as perguntas dos meninos (perguntas que são as nossas também), Nathan atira nele, somente para descobrir que realmente William e Audrey estão conectados de uma forma mais concreta do que ele poderia supor. Como efeito colateral, atingida também, Audrey talvez experimente, como nós, a certeza da veracidade do que William afirma: ela criou as perturbações. A Haven real, seus perigos e suas mazelas são obra sua.
Se assim for, em que momento e, principalmente, quem criou o Celeiro e sua dinâmica? Uma prisão?
Se, ao mesmo tempo em que ajuda a cidade, ela traz as perturbações consigo, voltar a Haven a cada vinte e sete anos seria a sua pena, ou ela teria encontrado uma forma de dar vazão ao mal que há em si?
Perguntas para as quais, momentaneamente não haverá respostas. Nathan as tornou inviáveis… novamente.
Por outro lado se um simples desejo pode mudar a realidade da cidade, porque a solução para seus problemas não pode estar em alguma perturbação estratégica? Afinal qual a dinâmica delas? Foram todas criadas no início, ou modificam-se e se proliferam à media em que Audrey volta à cidade? E se Jennifer for o contraponto a Audrey e William? E se ela for a chave para a salvação de Haven?
Mas pode também não ser nada disso. Em Haven, via de regra, já nos acostumamos a descobrir que há o avesso do avesso do avesso…
Mas, supondo que William esteja dizendo a verdade, quem sabe a jornada de séculos que Audrey trilhou, a partir do Celeiro, a tenha mudado no que essencialmente importa? Talvez a punição possa ter sido a própria jornada, como Sísifo ou Prometeu. E (porque não?), em algum momento desta trajetória, ao cruzar com Nathan, sua possibilidade de redenção tenha se tornado concreta.
Em meio a evidências concretas e insinuações instigantes, William torna-se cada vez mais atraente na sua complexidade e a série mais densa na construção de sua mitologia. E, ao fim e ao cabo, The Trouble with the Troubles foi, essencialmente, sinônimo de novas e generosas possibilidades, cujo tempo de treze episódios tem se mostrado curto demais para serem desvendadas.
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Episódio muito bom. Mantendo o ritmo desta temporada. Engraçado como ao mesmo tempo que algumas dúvidas são sanadas no episódio, outras aparecem e fica a impressão que as dúvidas sanadas na verdade não foram completamente sanadas. Ou mesmo convincentes.
Será que dá pra acreditar no que William fala? Pelo menos que ele e Audrey estão conectados, isso acabou sendo provado no final.
Jennifer não apareceu. Mesmo porque nessa Haven dos sonhos ela estaria em Boston. Ainda aguardo uma boa participação dela nos 3 episódios restantes.
E uma curiosidade… as anotações do Cabot que tinha a charada “o que antes era a salvação, agora é a desgraça” vale pra eles porque Audrey teria que matar Nathan e agora não mais… e vale pra nós, que pensavamos que a salvação da temporada seria William, e ele está sendo a desgraça, hehehehe.
Que venha o próximo episódio, o de número 50. E, quem sabe, em comemoração aos 50 episódios, o anuncio da renovação da série.
Vou dizer amém a isso Samir. Seria um bom presente de aniversário.
Ola.
Vale pra nós tambem, caso a Audrey seja a desgraça, porque ela sempre foi a salvação.
Boa Otávio, outra possibilidade. Bem mais tenebrosa diaga-se de passagem.
Regina, será que o filho da Audrey esta vivo? será que ele sabe “desconectar” a Audrey do William e derroter o William, uma coisa eu posso afirmar NÃO CONSIGO PARAR DE PENSAR NAS POSSIBILIDADES DA SÉRIE. kkkkkkkk
Desculpe a demora para responder Otávio. Sabe que eu fico me perguntando sobre o filho da Audrey. Fiquei com a impressão de que ele tinha morrido no Celeiro, mas quem presta bastante atenção é o Samir. E aí Samir, você se lembra se ele realmente morreu ou só estava gravemente ferido no final da temporada passada?
Agora eu que demorei a responder. Então, essa é uma grande dúvida. Porque o James Cogan é o Colorado Kid, que, supostamente, teria morrido na época que Audrey era Lucy. Mas ele aparece no final da terceira temporada, fica ferido, mas dentro do celeiro (que pode “recuperar” as pessoas). Será que ele foi jogado do celeiro para algum lugar igual o Duke? Ou ele, por ser especial, fica preso lá igual a Audrey por 27 anos? Mas o celeiro foi destruído ou não? Hahahaha. Muitas dúvidas. Eu ainda acho que James Cogan irá aparecer em algum momento.
É uma outra possibilidade, porque se a gente pode pensar também que ele é filho do Nathan (que teoriacamente é um mortal ou humano) e da Audrey (que até agora não sei o que é).
Só mais um detalhe desse episódio… o William quando entra na cadeia como “advogado” da Audrey, lembrou muito o Tiago Leifert, não?! Hehehehe.
Vou ficar devendo Samir. Não tinha nem ideia de quem era Tiago Leifert. Tive que me informar no “Informativo Google”
Hehehehe, é que para homens é mais fácil conhecê-lo por ele ser do meio esportivo.
Regina você tem informação sobre a audiencia de Haven?
Octávio, a Regina pode nos informar melhor, mas se não me engano, esse episódio foi a segunda ou terceira melhor audiência dessa temporada. O episódio passado “William” continua sendo o recorde da season.
Oi gente, desculpe a demora para responder. A audiência está asssim: entre o público entre 18-49 anos a melhor audiência foi William (660 mil telespectadores) seguido de Bad Blood (634 mil telespectadores). Quanto ao público total: a melhor audiência foi de William: 1,722 milhões de pessoas, seguido de The Trouble is the Troubles, 1,572 milhões de pessoas.
Obrigado.
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