TeleSéries
Haven – The Lighthouse
17/12/2013, 17:06. Regina Monteiro
Reviews
Haven
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O temporada acabou e as minhas palavras parecem ter se esgotado também. Porque se durante o desenvolvimento da história apresentada este ano, perguntas foram sendo formuladas, hoje me deparo com outras mais simples, mas não menos essenciais: como comentar este episódio evitando a tentação dos superlativos, como já disse uma vez? Ou a facilidade dos comentários simples demais? Como chegar à essência do que foi esta temporada?
Afinal, quem iria imaginar, lá no começo, quando torcíamos para Lexie lembrar-se de que era Audrey, que no final da temporada Audrey iria se lembrar de que era Mara? De lá até aqui foi uma pequena longa jornada. Longa na intensidade das situações que vivemos pelo caminho. Curta (demais!) no tempo que levamos para trilhá-lo. Velhos e novos personagens surpreenderam. Encontros finalmente aconteceram! E, depois de três anos de introdução, chegamos a um outro capítulo desta história, que se torna mais e mais hipnótica a medida que o tempo passa e os episódios se sucedem.
A identidade de Jennifer foi revelada. Uma boa parte dos mistérios que envolvem os Teagues também. Nathan e Audrey finalmente se entenderam, não somente para sublimar aquilo pelo que ansiávamos desde o primeiro episódio da série, mas também para pontuar a diferença entre brisas e tempestades. Entre a calma e a serenidade do amor-entrega e os ventos avassaladores da paixão obsessiva.
E, finalmente, o óbvio não me pegou desprevenida. Dave não estava na história somente de passagem. Estava claro, desde o momento em que se chegou à conclusão de que a composição do círculo, ao redor do portal, deveria ser feita por pessoas vindas deste “outro mundo”, que ele era a resposta. Estava claro, também, que Duke não iria passar impune pela decisão de recuperar o poder de acabar com as perturbações. Assim como estava claro que algo iria acontecer com Jennifer ao acionar o portal.
E, no final, ficamos ali, sob o Farol. À beira do abismo. Diante do caos. Observando as pessoas que aprendemos a amar desintegrando-se. Apesar de William. Apesar de tudo. E então, a voz de Dave pareceu ecoar vinda de longe, implorando para que não se abrisse a porta que se conectava ao Celeiro. Ele já havia estado do outro lado. Ele sabia. O mal havia começado quando alguém abrira a porta para o outro mundo. Quando teria sido isso afinal? Quem teria feito isso afinal? Essas são algumas perguntas para a próxima temporada!
Se o episódio anterior resumia-se por Tempo, talvez de The Lighthouse defina-se por Revelações. Sobre a série, nas respostas que finalmente vieram. Ou sobre como algumas atitudes podem conquistar pela insanidade da renúncia ou pela obsessão de uma busca secular e, assim, relativizar a essência do mal ou o efeito do caos, para nos desinstalar da comodidade dos raciocínios simplistas e nos lembrar que o espelho tem duas faces. Sempre.
E neste sentido eu vibrei (e talvez eu enfrente a fogueira por isso), mas eu vibrei quando, no final, era Mara quem estava ali e não Audrey e as últimas palavras desta temporada foram uma promessa de um retorno anunciado, porque William encantou-me pela sua renúncia e pela sua obsessão. Pela sua fragilidade e pela sua sedução.
A música de Aidan Knight no início do episódio também era uma migalha, uma pista que conduz a uma encruzilhada, tão ao jeito de Haven!
Dream Team (tradução livre)
(…)
Eu vi você no mundo.
Eu vi você na minha mente.
Será que você vai me deixar à vontade,
Ou fazer com que eu me sinta desconfortável?
Porque eu me sinto diferente
E isso nunca foi assim.
Alguma coisa mudou dentro do meu coração,
E eu tenho certeza de tudo.
Audrey ou Mara. Nathan ou William. Queria a ambos. Mas esta sim é uma impossibilidade!
Que venha a quinta temporada. Que consigamos formular mais perguntas e conseguir mais respostas. Que prevaleça a mitologia da série e que ela nos capture em sua difusa teia, estendida além da tela, além de Haven e além do portal.
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Fiquei na dúvida se gostei da temporada ou não. Muita coisa para digerir. Torço por Nathan e por Duke; quanto a Audrey/Mara não decidi se quero conhecer a segunda.
Denise acho que vou fazer o que o Samir fez esta temporada: uma maratona da série, porque concordo com você: muita coisa pra digerir e esses roteiristas conseguem buscar situações as mais inusitadas. Bom final de ano. E que venha a quinta temporada!
Bem observado. 3 anos de introdução, para respostas começarem a aparecer. Apareceram respostas, assim como muitas perguntas. Mas em cima da mitologia da série.
Que série é essa, não?! Como Haven consegue nos prender tanto? Como os roteiristas conseguem deixar pontos para serem esclarecidos tempos depois?
Regina, também vibrei muito com Mara no fim. Com a grande possibilidade da próxima temporada ser da maneira que foi essa. Não quero nem ficar comparando, pois essa temporada foi excelente. Todos episódios acima da média. Diferente da primeira e da segunda. E a terceira que ficou ótima do meio pra frente.
A música da cena inicial é bem forte. Também fui atrás. Aliás, a cena é bem forte.
E os Teagues? Enigmáticos desde o início. Vince sendo destaque no final da terceira temporada, e Dave o destaque dessa quarta temporada. E, certeza que podemos aguardar mais para a próxima. Afinal, Dave esteve nesse “outro mundo”. E voltou, né?
Aproveito para destacar esse espaço para debate de Haven. Foram 3 anos buscando fãs da série. E agora é um prazer saber que temos pessoas que gostam. E muito.
Parabéns pelos textos de toda essa temporada, Regina. Desde já um ótimo final de ano, e até a próxima temporada.
Sempre pensamos que irá demorar. Mas logo ela estará aí.
Samir também fico feliz em tornar esse espaço um espaço de debate sobre a série. Para o próximo ano, espero que m ais pessoas o descubram para que mais ideias e opiniões sejam debatidas.
De resto bom final de ano para você também. E AMÉM para a última frase.