TeleSéries
Haven – Shot in the Dark
28/11/2013, 11:20. Regina Monteiro
Reviews
Haven
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Acho que posso definir Shot in the Dark como uma dupla cortina de fumaça.
Primeiro porque minha expectativa era de que o episódio girasse em torno da conexão que existe entre Audrey e William e o estado em que ambos estariam após o final de The Trouble is the Troubles. Mas Shot in the Dark não foi sobre isso. Na verdade, neste tocante, serviu apenas para reforçar a ligação entre eles e revelar que, se o que acontece a um irá acontecer ao outro, William leva uma vantagem enorme sobre Audrey. Afinal, mesmo baleado e sedado, ele conseguiu sair do hospital e, teoricamente, curar-se a si próprio e, ato contínuo, curar Audrey também. A promessa que William fizera de que iria responder a todas as perguntas sobre Audrey, ele e Haven, foi quebrada quando Nathan o atingiu.
Segundo porque o caso da semana não era sobre um problemático, como parecia em um primeiro momento, mas sobre um artifício utilizado por William para chegar a Jennifer que, de uma tacada, transformou-se na maior ameaça à sua tentativa de despertar em Audrey memórias adormecidas. De certa forma, tem o seu lado poético que a meiga, doce e insegura Jennifer possa ser a resposta para livrar Haven de William, que, em si, parece guardar uma potência apocalíptica.
Descobrimos também que os Guardiões podem não ser apenas uma organização que nasceu em Haven para proteger as pessoas que desenvolvem habilidades especiais, mas uma sociedade que, juntamente com William e Audrey, tenha se originado no universo de onde vieram para proteger aquela que teria o poder de descobrir o ponto onde os mundos se conectam e livrar Haven do caos. Porque se observarmos bem, não foi Jennifer quem ativou a proteção contida no livro, ela já o havia manuseado algumas vezes. A rigor, foi a iminência do perigo que ela corria, em virtude da presença de William, que despertou a proteção contida no livro. E, se pensarmos bem, essa proteção foi, até o momento, a única força comparável ao poder de William.
Outro ponto a ser observado é que Audrey, como Nathan e Duke, também não consegue ler a mensagem contida em Unstake my Heart. Talvez a explicação não seja tão simples como a que encontraram. Quer dizer, talvez o fato de que somente Jennifer possa ver o símbolo dos Guardiões e a mensagem na primeira capa não tenha a ver somente com ser ela sua destinatária, mas diga muito mais a respeito de Audrey. Ela não disse a Nathan que, segundo William, também é responsável pelas perturbações, porque, no fundo, ela sabe que pode se verdade. E, se assim for, talvez Howard, ou as forças que se contrapõem a William, temessem que, ao encontrá-lo, ela poderia ter suas verdadeiras memórias despertadas. Então Audrey poderia se tornar parte do caos e o segredo sobre Jennifer deveria ser preservado.
A dois episódios do final da temporada, é interessante notar que toda ela descolou-se, pela primeira vez em quatro anos, do dia-a-dia de Haven para a sua mitologia. Nesta temporada trata-se de descobrir as origens deste universo (real ou não). Ou, ao menos, de se começar a se especular sobre ele. E especulações, perguntas e expectativas, foi o que mais resultou destes onze episódios veiculados até o momento.
Interessante notar também que a mitologia da série expandiu-se a tal ponto que, pela primeira vez, dois personagens que não fazem parte do núcleo principal da trama, conseguiram polarizar as expectativas quanto ao desenrolar da história. Nesta temporada não se trata de saber o que acontecerá entre Audrey e Nathan, ou entre Audrey e Duke, ou em como Audrey, Nathan e Duke conseguirão impedir que os “problemáticos” sejam perseguidos por um vingador ensandecido, ou uma entidade secreta empreenda uma cruzada a favor deles. Todos esses conflitos iminentemente intrínsecos ao mundo de Haven, seja ele real ou não, foram relegados a um segundo plano.
Nesta temporada trata-se das origens. De se desvendar os mistérios fundantes da cidade e de seus habitantes. Mas uma coisa é certa: nem o Reverendo Driscoll, nem Jordan, ou outro personagem qualquer, despertaram tanta simpatia quanto Jennifer e William, e talvez alguns dos fãs da série estejam dispostos a sacrificar as respostas às perguntas que se amontoam a cada episódio da série, em troca da permanência deles por mais algum tempo no universo de Haven, paralelo ou não.
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Demorei um pouco pra assistir esse episódio, afinal, o próximo demorará um pouco mais a chegar. Tentei balancear pra segurar a ansiedade.
Regina, mais uma vez você escreveu tudo. Eu também fiquei no aguardo de saber a conexão entre Audrey e William e o episódio tomou um rumo completamente diferente. E ainda surgindo mais dúvidas.
Fato que já vinhamos observando é Jennifer ser talvez a principal ponte dessa temporada. Ela está ligada a tudo. E agora parece ter ligação com o Agente Howard (já tem, afinal, ele cuidou da adoção dela), ou mesmo com os Guardiões que, convenhamos, depois da morte de Jordan, parece que nem existem.
Será que saberemos qual a perturbação do Vince?
E, como você disse, Regina, a temporada ficou toda em cima da mitologia da série. E, pra quem não acompanha, pode até soar como algo chato. E, muito pelo contrário, para surpresa (como sempre acontece com Haven) essa está sendo uma temporada muito intensa. Sem descanso. Sem episódios abaixo da média.
Agora é aguardar os dois episódios finais dessa excelente temporada.
Samir, o que você acha: Jennifer e William sobrevivem a esta temporada?
Boa pergunta, rs. Eu torço para que a Jennifer continue. Mas acho que os dois terão algum fim e não estarão na próxima temporada. Queria que ela estivesse, mas acho difícil.
Agora, como Haven sempre gosta de surpreender, e muitas vezes pelo óbvio, não duvido da possibilidade dos dois prosseguirem.
E você? O que acha e o que gostaria?
Ao mesmo tempo que acho que eles não duram mais uma temporada, fico na esperança de que faltando apenas dois episódios para acabar, não dê tempo de criar um final bem legal para eles. Porque, no mínimo tem que explicar quem eles são e de onde vem. Mas é só esperança, gostaria que eles ficassem mais um pouco.