Haven – Sarah

Data/Hora 21/11/2012, 13:32. Autor
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Viagens no tempo sempre me intrigam. Principalmente a parte em que, modificando-se o passado, necessariamente modifica-se o futuro. O simples fato de alguém voltar ao passado, mesmo que nem sequer se mova neste outro tempo, significa que o futuro seria modificado? Afinal, o intruso, teoricamente, não pertenceria aquele espaço-tempo e sua simples presença seria uma interferência. Ou seria necessária uma interação qualquer para que isso acontecesse? Perguntas para a física teórica, esse belíssimo campo da ciência, na maioria das vezes, para mim, ininteligível.

Este é o tema de Sarah: uma viagem no tempo. Stuart Mosley, um senhor de idade avançada, que gosta de cultivar orquídeas, tem o dom de interferir no contínuo espaço-tempo e envia Duke e Nathan para a Haven de 1955, porque lembra-se de tê-los visto naquele ano. Então, o que  aconteceu em 1955, com Nathan e Duke, não teria realmente acontecido de fato? Porque, no final, Sara somente matou Roy Crocker, porque ele tentou eliminá-la, depois de ter visto seu obtuário entre os papéis de Duke.

Mas, se eles já tivessem estado no passado, Haven deveria se modificar no presente, transformando-se no lugar conflituoso e conturbado que Audrey tenta consertar? E já que estamos no campo da física-teórica, algumas indagações podem ser feitas a partir de Sara: quais são as leis da física que regem a existência de Audrey (Sarah e Lucy) e do agente Howard (já que também ele, como vimos, continua, em 2012, com a mesma aparência que tinha em 1955)? Existem mais pessoas como eles? São eles que modificam Haven, ou sua estada na cidade é apenas um acidente? Antes de Sara, existiram outras versões da Audrey? Dave, Vince, Chefe Wuornos, sabem mais do que revelam, inclusive Wuornos conhecia Howard: quando essa relação começou?

Essa inter-relação passado/presente é instigante. Mas, indagações à parte, todo o episódio teve o propósito único, em minha opinião, de explorar a relação entre Nathan e Sarah e plantar uma isca para os fãs: a possibilidade de ser ele o pai de Jason Cogan.

Embora o episódio tenha me parecido rápido demais, foi dos plasticamente mais bonitos de Haven. A cena entre Nathan e Sarah, na praia, foi belíssima. E não apenas plasticamente, mas serviu também para compensar os desencontros de Audrey e Nathan na Haven de 2012. Aliás, é bom notar que a série trabalha muito bem a relação romance/mistério. E essa é outra característica que me atrai em Haven.

Agora é esperar pelos próximos episódios e acompanhar o desenvolvimento da relação entre Audrey e Nathan e como a proximidade do Caçador irá afetar o comportamento dos demais envolvidos nesta trama.

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  1. Destaques na TV – Segunda, 26/11 - 26/11/2012

    […] No SyFy, 23h, o episódio 3×09 de Haven promove uma viagem no tempo, para 1955 – e Duke precisa evitar que seu avô mate Sarah – a última incarnação de Audrey. Leia a review do episódo aqui. […]

  2. alinecrisnunes - 27/11/2012

    Adorei o episodio

    Acho que Nathan realmente é o o pai de Jason Cogan.

    Vamos ver né

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