TeleSéries
Haven – Lay me Down
29/10/2013, 16:00. Regina Monteiro
Reviews
Haven
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Poderia começar falando que, depois de quatro longos anos, finalmente pudemos ver Nathan e Audrey juntos. Mas o mais incrível nesta temporada de Haven, é que os episódios são tão envolventes e a série evoluiu tanto que o desejo que uma grande parte de nós, fãs da série, acalentamos, por todo esse tempo, ao se realizar, se não ficou eclipsado pelo conjunto da trama, também não se destacou de forma contumaz do restante do episódio.
Os roteiros tem sido de uma felicidade tão grande que até o momento em que Nathan diz que ama Audrey, sai do apartamento e volta, deixou, por alguns segundos, uma dúvida no ar: ele iria embora ou voltaria? E lá dentro de nós, aquele desejo acalentado por quatro anos, sussurrava baixinho: volta, volta… Mas ao mesmo tempo, as inúmeras idas e vindas do casal, dizia, em alto e bom som: Putz! Não acredito que o cara vai embora de novo! E, somente por provocar essa reação, uma seqüência que poderia facilmente ser taxada de clichê, deixou de sê-lo.
Primeiro ponto para a equipe criativa que está, episódio após episódio, conseguindo reinventar a roda, ou, para ser menos informal, está conseguindo redefinir o que qualificamos como clichê.
Mas, também é preciso que se diga que, nesta temporada, não é a primeira vez que fico admirada com a facilidade com que os roteiros apresentam episódios compostos por vários fios da história para, no final, conectá-los de forma harmônica e factível. São partes da trama que podem ser apresentadas separadamente mas que, ao final, compõem uma coesa unidade dramática. Lay me down não foi diferente. Tivemos Audrey e Nathan investigando o caso da semana, Duke envolvido com Wade, os Teagues tentando decifrar a identidade de Jennifer que, juntamente com os dois desconhecidos que rondam por Haven, tem uma ligação com o Celeiro. E todos esses fios foram sendo amarrados, no final, para tecer, de forma coerente, a urdidura da história.
Mais um ponto para a equipe criativa, que tem provado em uma boa seqüência de episódios que, em um mundo teledramático dominado por efeitos especiais, rostos bonitos e corpos sarados, uma boa história contada de forma simples consegue ser surpreendente,envolvente e emocionante.
A equipe ganhou outro ponto com a reinvenção do caso da semana, que não ficou limitado à função justificadora da trama: mais uma perturbação que precisava ser contida antes de causar maiores danos. Pela primeira vez a ativação da perturbação teve uma relação direta com a mitologia da série. A mutação que as perturbações estão sofrendo (tanto no caso de Carrie Benson quanto de Duke) parecem estar diretamente ligadas aos dois indivíduos que, no Celeiro, tentaram impedir que William ajudasse Audrey a se lembrar de quem era. Indivíduos estes que agora estão em Haven. Seriam eles parte das tais forças que Dave tentou, inutilmente, impedir que fossem liberadas?
Outro aspecto positivo é que Jennifer também deixou de ser apenas um personagem eventual. Sua participação na trama é mais complexa do que parecia em um primeiro momento. O fato de que tenha sido Howard a cuidar de sua adoção, somado à sua ligação com o Celeiro, sugere que ela e Audrey podem ter uma ligação que extrapola esse encontro casual ditado pela necessidade de trazer Audrey de volta. E a sua ligação com o Celeiro pode significar também uma ligação com seja lá que lugar for de onde Audrey tenha vindo. Ou a própria Jennifer também! Talvez ela seja mais solução para o mistério do que parecia em um primeiro momento. Resta saber até que ponto os irmãos Teagues irão compartilhar as informações que têm. A propósito, é intrigante como eles conseguem as informações mais despropositadas que se possa imaginar!
Se contados até aqui já são cinco pontos para o episódio, então mais uma vez vai faltar nota na escala de 0 a 5, porque ainda falta falar da tensa relação entre Duke e Wade. Outro ponto para a equipe criativa que atraiu os olhares para o confronto entre os irmãos Crocker e para Jennifer atirada no meio dos dois, e foi ampliando a tensão na medida em que a ação se desenvolvia.
E quem diria que o tempo de Wade em Haven seria tão curto! Se um fio da história que ainda poderia render uns bons episódios, foi descartado tão rapidamente, fico imaginando o que ainda vem por aí!
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“E todos esses fios foram sendo amarrados, no final, para tecer, de forma coerente, a urdidura da história” – Caramba, Regina. Hahahaha. Seu review ficou melhor que o episódio, hahaha. Só queria destacar que essa temporada vem trazendo realmente os “casos do dia” conectados com a história principal. Fica bom de assistir. Nos prende em todos os momentos. Nos faz cair nas obviedades. Nos faz gostar mais ainda de Haven. Tá na época de sair alguma notícia sobre a renovação da série, e eu já estou com os dedos cruzados.
Então vamos cruzar os dedos juntos.