Haven – Friend or Faux

Data/Hora 04/09/2011, 14:37. Autor
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Série: Haven
Episódio: Friend or Faux
Temporada:
Número do Episódio: 2 x 08
Datas de Exibição nos EUA: 02/09/2011

O dia em que Haven se transformou em um filme de ação. Essa frase ilustra perfeitamente Friend or Faux, que manteve o nível dos últimos episódios exibidos. Foi bom, eu diria. O caso da semana foi bastante peculiar. Achei interessante, embora tenha ficado bem mal explicado como o problemático Cornell fazia cópias suas. Mas, comecemos do princípio.

Logo no início do episódio, somos apresentados a dois Cornells. Um metódico, certinho. O outro mais “divertido”, escrachado. O certinho mata o outro, que reaparece prontamente dentro do carro, e pede licença para cumprir a sua missão: matar um homem.

E ele aparece no bar de Duke, atrás de Henry, seu novo ajudante. Duke tenta despistar Cornell, mas eles acabam trocando tiros, e o garoto consegue fugir. No entanto Cornell também foge, embora ferido no braço. Duke chama Nathan e Audrey, mas conta apenas parte da história para os policiais. Ele omite que Cornell está procurando Henry por que o menino teria visto algo que o incriminaria.

Nathan e Audrey vão atrás de Cornell, mas encontram apenas seu “original” em casa, e a cópia consegue fugir. Eles perseguem o fugitivo até o Resort Everwood, que está abandonado. Chegando lá, encontram Duke, e os após outra troca de tiros, Audrey acerta o peito de Cornell, que morre.

Mas quase que imediatamente outra cópia surge, e entra no resort, procurando Henry. Assim, os policiais e Duke acabando entrando no local, também. A perseguição continua, até que o trio encontra Henry. Após serem alvejados por mais alguns tiros, eles acabam se separando, e Audrey e Nathan seguem para um lado, enquanto que Duke e Henry buscam a saída.

Os policiais encontram o Cornell original. Só que para pedir reforços, Nathan precisa retornar ao andar superior, e acaba deixando Audrey com Cornell. O problema é que, na subida, Wuornos encontra outro Cornell, e percebe que a cópia é, na verdade, o Cornell que está com Audrey. E logo a loira descobre isso também (bendita moeda!), e apesar de tentar se precaver, ela é atingida pelo criminoso. E é nesse momento que Audrey usa de toda sua filosofia para distrair Cornell (Audrey me cansa, as vezes). Ela aproveita que ambos têm em comum o fato de compartilharem de memórias que não são suas para questionar o sentido de existir sendo uma mera cópia de outra pessoa. Ea conclusão dela é que, para sua sorte, ela compartilha as memórias de uma agente do FBI, capacitada para desarmá-lo e imobilizá-lo.

Após dominar Cornell, Audrey parte em busca de Nathan, mas acaba encontrando Duke e Henry, que retornaram para o interior do resort em busca de uma medalha, lembrança do pai do garoto (vimos um Duke fofo e preocupado, no melhor estilo paizão, nesse episódio). Eles conseguem contato com Nathan, e combinam de encontrá-lo no pátio. Só que nesse tempo a cópia, que estava algemada em um cano, se suicida, o que faz com que outra cópia – dessa vez livre – surja. A propósito, a cena do surgimento da nova cópia ficou bem esquisita. O efeito da sombra crescendo na parede não foi legal. Mas o nível do episódio foi tão bom que dá pra relevar a falha.

Enquanto isso, Wuornos e Cornell seguem para o pátio. Mas o policial vê sangue saindo de uma parede recém construída, e encontra um cadáver no local. E, antes de conseguir chamar reforços, o Cornell original acerta uma tijolada na cabeça dele. A cópia chega, e instiga o original a matar Nathan. Nesse momento, descobrimos que o Cornell original não era o bonzinho da história, já que suas cópias só surgiram para ajudar ele a encobrir a morte de um colega do banco, Neal, que descobriu uns desvios de dinheiro que ele havia feito.

Para salvar Nathan, Duke e Audrey iniciam uma nova troca de tiros com os Cornells, mas acabam sem munição. E Audrey precisa salvar o dia, mais uma vez. No momento piegas do episódio, ela convence a cópia de que ele pode ter uma lembrança verdadeiramente dele: salvar uma criança da morte (e mais filosofia por parte de Audrey!). E, no momento em que o original atiraria em Audrey, a cópia decide fazer algo de digno e mata seu outro eu. Consequentemente, ambos morrem e, mais uma vez, tudo continuará em paz na cidadela de Haven.

Quer dizer, tudo continuaria em paz, não fosse o fato de que Nathan será expulso do cargo de chefe, sendo substituído por ninguém menos do que o reverendo “do mal” Driscol. E, pelas palavras do vereador, os problemáticos serão literalmente caçados. Então, vem de tudo por aí. Menos paz.

E antes de encerrar os comentários, preciso dizer que ver Nathan bêbado foi hilário. O que foi aquela dancinha? Ri muito. E ainda serviu para que Duke descobrisse a ligação de Evi com o reverendo. Quero só ver como vai acabar esse “casamento”.

E agora, o que nos aguarda nos quatro últimos episódios da temporada? Será que a questão do homem tatuado se desenvolverá? Veremos alguma evolução na trama de Lucy? A outra Audrey voltará, ou teremos que fingir que ela nunca existiu? Enfim, são muitas questões a serem respondidas. E ainda não foi anunciada a renovação da série (mas a audiência está subindo), então, não faço ideia de como as coisas ficarão. É esperar pra ver.

P.S.1: gostei bastante da participação do chileno Cristián de la Fuente (Private Practice, The Nine Lives of Chloe King) no episódio. Ele conseguiu dar um tom bem diferente para o Cornell original e para a cópia. E ele embeleza qualquer seriado que participa.

P.S.2: to sentindo falta dos irmãos Teagues. Nesse episódio, faltou aquela explicação deles sobre a origem dos problemas de Cornell.

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