TeleSéries
Haven – Bad Blood
01/10/2013, 16:11. Regina Monteiro
Reviews
Haven
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Confesso que algumas vezes sou meio lenta para detectar um artifício que está sendo usado pela equipe criativa de uma determinada história. E adoro ficar com aquela cara de “Não acredito que não percebi antes!”. Ser surpreendida é um dos prazeres de se acompanhar um filme, uma série ou ler um bom livro. Mesmo quando essa surpresa não deveria ser tão surpresa assim, visto o óbvio da situação. Quem viu Bad Blood sabe sobre o que estou falando.
E amei!
Amei morder as iscas que foram plantadas nos dois episódios anteriores e seguir por esse caminho de faz de conta, dentro desse faz de conta maior que é essa história de uma cidadezinha do Maine, onde vive gente estranha, capaz de fazer coisas estranhas, em uma existência marcada pelo ir e vir entre o céu e o inferno de sua condição humana, que, no mais das vezes, pode significar vida ou morte. E, no conflito entre as diferenças, experimentar a passionalidade do amor ou do ódio instantâneos.
Em Tanks for the memories o Celeiro se desintegrou, com Duke e Audrey dentro dele. Em Fallout, Duke é deixado dentro do Aquário de Boston e Audrey (que agora se chama Lexie) está trabalhando em um bar. Em Survivors, Nathan e Duke procuram por Audrey, enquanto um estranho tenta fazer com que ela se lembre de quem “realmente” é (e coloque-se aspas nesse realmente, porque, de fato, quem Audrey Parker realmente é?). Em Bad Blood enquanto Audrey, instigada por esse mesmo estranho, percebe que sua realidade não passa de uma ilusão, Vince e Dave viajam para New Hampshire para reconhecer o corpo de uma garota que pode ser ela.
Seguimos confiantes essas migalhas deixadas pelo caminho, para sermos surpreendidos no instante final. Agora sabemos que Audrey ainda está no Celeiro: tempos diferentes, momentos diferentes. Através de Jennifer, Nathan e Duke também sabem. O próximo passo? Migalhas… ou não? Depende do significado de Achados & Perdidos, título do próximo episódio.
E enquanto ficamos envolvidos pelos mistérios da localização de Audrey. Haven continua a saga de seus moradores ingenuamente perigosos.
Ter destruído o ciclo temporal do Celeiro, rendeu a Nathan o ódio contido dos moradores de Haven. Desta vez o ódio transforma-se em perseguição na forma das gotas de sangue de Mike Gallagher, que se expandem, mesmo à sua revelia, com a adição do sangue drenado de pessoas que estão no caminho entre ele e Nathan. Não tenho certeza, mas me parece que é a segunda vez que os roteiristas revisitam o tema de A Bolha Assassina (recordo-me do filme de 1958, com o então ainda desconhecido Steven McQueen e trilha sonora do também ainda desconhecido Burt Bacharach). Sorte que em Haven, ao contrário de em Phoenixville, existiam Duke e Jordan para se interpor no caminho de Mike e salvar um dos mocinhos da história.
O resultado positivo dessa perseguição é que Jennifer ficou sabendo qual perturbação atinge Duke. Gosto da idéia dos dois juntos. Outro resultado dessa história é a possibilidade do irmão de Duke se tornar o Croker do mal, caçando as pessoas de Haven como seu pai fazia. A essa idéia, o reverendo Driscoll diria amém, se ainda estivesse vivo!
Uma pena que mais pessoas não descobriram Haven, pois ainda que não se queira filosofar sobre a história, ainda resta a possibilidade de um bom divertimento.
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“Uma pena que mais pessoas não descobriram Haven, pois ainda que não se queira filosofar sobre a história, resta a possibilidade de um bom divertimento” – Penso nisso todo fim de episódio. E olha que comecei a acompanhar desde o primeiro por ser fã do Stephen King. O nome dele me fez interessar pela série antes do início da mesma. E, depois disso, até esqueci dele. Seus textos são ótimos, Regina. Que bom poder acompanhá-los e não ter que ler apenas sites gringos. E, uma pena que mais pessoas não descobriram Haven.