Haven – Audrey Parker’s Day Off

Data/Hora 21/08/2011, 13:50. Autor
Categorias Reviews
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Série: Haven
Episódio: Audrey Parker’s Day Off
Temporada:
Número do Episódio: 2 x 06
Datas de Exibição nos EUA: 19/08/2011

Escrever as reviews de Haven nem sempre é uma tarefa fácil. Isso porque os episódios dividem opiniões, e até mesmo eu tenho certa dificuldade em colocar prós e contras na balança e chegar a uma conclusão. E, com Audrey Parker’s Day Off mais uma vez foi assim.

A trama do episódio foi interessante. Se a análise fosse baseada apenas no “caso problemático” da semana, diria que esse foi um dos melhores episódios dessa temporada. Mas temos que analisar também pelo lado do desenvolvimento da trama de Haven. E aí a situação complicaria, por que o desenvolvimento da trama foi … nenhum. Mais uma vez, os roteiristas esqueceram completamente todas as questões que ainda precisam ser respondidas. E, com isso, chegamos na metade dessa segunda temporada – sem saber se haverá uma terceira, já que os índices de audiência não estão tão bons – com mais perguntas do que respostas, e completamente sem expectativas de termos essas questões respondidas.

Mas vamos falar do episódio. Audrey estava de folga. Acordou nos braços do biólogo marinho mais amado de Haven e iria aproveitar seu dia em um romântico piquenique. Cumpriu seu papel de boa cidadã palestrando no “Dia da profissão”. E depois precisou cumprir seu papel de boa policial, para auxiliar Nathan em um acidente. Chegando ao local do acidente, Audrey é impedida de ver a situação da vítima, uma criança. Ela consegue ver apenas um tênis verde. E … “bam”!

 

Audrey acorda novamente no seu dia de folga. No início, ela não consegue entender perfeitamente o que está ocorrendo, chega a acreditar em ‘Déjà vu’. Mas na medida em que os minutos passam, e os acontecimentos se repetem, ela percebe que está vivendo novamente o “dia anterior”. Após contar para Nathan sobre o problema, Audrey tenta evitar o atropelamento da criança. Mas o acidente se repete, e dessa vez a vítima foi Duke. Sofrimento. E … “bam”!

Novamente, Audrey acorda no seu dia de folga. Ela acelera sua rotina, tentando antecipar as coisas para achar o culpado pelo acidente – e por estar presa no mesmo dia. Arma para que Duck e Chris fiquem longe do centro da cidade e corre compartilhar com Nathan sua tese. Juntos, eles tentam impedir o acidente. Mas não dá certo, e a vítima da vez é Wuornos (que descreve o carro antes de morrer). Audrey ainda tenta salvar o parceiro, e chora sobre seu corpo. E … “bam”!

Mais uma vez, a rotina de repete. Mais uma vez, Audrey tenta deixar Duck e Chris fora do caminho. E, dessa vez, assegura-se que Nathan fique seguro, também. Ela deixa as ruas vazias. Mas, mesmo assim, o carro desgovernado aproxima-se, e vem na direção de Audrey. Só que Chris veio ao centro, e acaba livrando Audrey do atropelamento, o que causa sua morte. Mais sofrimento. E … “bam”!

Audrey acorda de folga mais uma vez. E cada “dia” mais atormentada, já que vê os amigos morrendo, um por um. Mas, dessa vez, ela sabe quem causa os acidentes: um habitante com Transtorno Obssessivo Compulsivo. O fato dele achar que precisa cumprir uma rotina para não causar maus acontecimentos, de alguma forma, faz com que essas coisas aconteçam.

Audrey consegue desvendar o mistério por trás do problema, que estava relacionado com o fato do problemático tentar proteger sua filha (a criança do tênis verde). Parker deixa a menina em segurança, e pretende que ninguém seja vitimado dessa vez. Mas, o pai, desesperado pela possibilidade de colocar pessoas em risco, acaba resolvendo colocar fim na situação, através da própria morte. E … dessa vez nada de “bam”! Finalmente, Audrey consegue colocar um final em seu dia de folga, embora não da forma como desejava.

E, aproveitando que o dia se encerrou, Audrey aproveita para encerrar, também, o breve relacionamento com Chris, recomendando que ele siga para Londres para cumprir sua agenda de trabalho. Deu para notar que ela ficou bastante mexida com a possibilidade da morte de Nathan, e com o apoio que o parceiro lhe ofereceu – e pela última frase dele, também: “você é a única coisa que consigo sentir”. Resta saber se isso será suficiente para que ela admita algum tipo de sentimento por ele.

Enfim, um episódio agradável de Haven. Mas que nos deixa muito irritados pela falta de respostas quanto aos principais mistérios do seriado. Agora, é esperar para saber se nos seis episódios restantes teremos alguma resposta, ou se teremos que nos contentar com episódios meramente agradáveis.

P.S.: quem diria que um dia de folga poderia ser tão torturante assim?

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