Grimm – Nameless

Data/Hora 03/04/2013, 22:28. Autor
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“Então ele segurou o pé esquerdo com as duas mãos, mas a fúria era tanta que o dividiu em dois”.

Grimm adentrou no mundo nerd em Nameless. As cenas de preview novamente não empolgaram o suficiente, mas o episódio até que surpreendeu um pouco. Nick teve que lidar com um wesen, que além de ter garras ácidas, também era um rato de computador. A parte interessante foi ver, em uma das primeiras vezes, Hank, Nick e Renard discutindo o caso e podendo considerar abertamente a participação de uma criatura wesen na história.

Em Nameless, o caso teve ligação direta com histórias infantis e literatura. Na primeira cena do episódio uma edição antiga do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll abre a história que será apresentada. Nas cenas dos crimes as páginas rasgadas, deixadas pelo assassino, são um enigma a ser desvendado e apresentam três autores que utilizavam nomes falsos – cada um tinha um “nom de plume”. Apesar de Nick ser um Grimm, a única semelhança que ele viu nas três páginas é que todas eram “papéis”. Ri muito.

Sorte da Polícia de Portland que o sargento Wu tem uma vida triste e solitária com seu gato, onde nas horas vagas ele devora histórias e videogames. Assim, tivemos uma aula de literatura e descobrimos que Mark Twain é Samuel Clemens, Richard Bachman é Stephen King e Lewis Carroll era Charles Dodgson. Aliás, vocês perceberam como Wu foi o grande responsável por solucionar quase todos os enigmas do episódio? Hank e Nick ficaram por fora do mundo nerd.

Fuchsteufelwild em alemão quer dizer algo como “fora de si” e realmente é o que o wesen parece, completamente maluco. A fisionomia do Fuchsteufelwild também lembrou inúmeros personagens de filmes, como duendes de diversas histórias pela criatividade afora. No entanto, pouco deu para conhecer sobre o duende de garras ácidas. Quando perdeu o pulo, o Fuchsteufelwild, que “odeia perder”, acabou perdendo a razão e também se suicidando.

Nameless foi bem sem sal, como a maioria dos episódios da segunda temporada de Grimm. Além do caso da vez, Renard recebeu uma visita de seu informante de Viena e os dois foram alvos de um atentado a bomba que deve ter despertado a atenção em Portland. A mãe de Nick nunca mais deu sinal de vida e nem o Grimm parece lembrar dela. Adalind também ficou de fora desse episódio, mas deve mostrar suas garras novamente na sequência.

O plot da amnésia de Juliette segue caminhando para uma resolução óbvia. Por outro lado, a personagem mudou a atitude, está mais participativa e tentando entender seu problema e as imagens que vê de Nick. Monroe e Rosalee toparam ajudá-la, mas o blutbad acabou falando da existência do trailer da tia Marie e despertando a curiosidade de Juliette. Descobrir a verdade sobre o mundo Grimm pode ser um choque, mas depois de tudo que Juliette tem passado nesta temporada é possível que a moça aceite com mais facilidade a realidade da fantasia… ou a fantasia da realidade? De qualquer forma preciso admitir que não fiquei muito triste com a possibilidade dela deixar Portland e quem sabe até a série, apesar de achar difícil que isso realmente aconteça.

Grimm vem perdendo o pique que teve no início da temporada e nos últimos episódios a calmaria na série se intensificou. Os casos foram de rápida solução e as histórias paralelas não desenvolveram muito. Sem falar que Nick anda pendendo para o lado do cachorro abandonado. A série pode até melhorar sem isso, mas Grimm era muito mais interessante no início da segunda temporada quando Nick andava muito mais com cara de mau.

PS: Perceberam que a Jenna era o sucesso de todos os nerds do episódio? Por pouco não encantou o sargento Wu. Formariam um belo par.

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  1. Daiane Silveira - 10/04/2013

    O episódio pode não ter sido dos melhores, mas a adaptação do contos dos Grimm, no caso o conto “Rumpelstichen”, foi uma das melhores. Foi fácil perceber em qual conto o episódio foi baseado.

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