TeleSéries
Grey’s Anatomy – We Gotta Get Out of This Place e Do You Know?
31/03/2014, 19:42. Mariela Assmann
Reviews
Grey's Anatomy
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Eu atrasei a review de We Gotta Get Out of This Place e pensei “ok, faço junto com a do próximo episódio”. E aí Do You Know? aconteceu e eu fiquei seriamente chateada. Simplesmente porque o único episódio exibido não pode ser comentado juntamente com outro episódio. O que fazer, então?
Vou resumir, então, uma review em um parágrafo (enquanto chibato minhas costas): o plot do Weber ficou bacana e interessante, e acho que encontraram o lugar dele no mundo – ensinar os internos; Callie e Derek brigaram, e Torres fez o favor de falar tudo que Derek precisava ouvir – plot bacana e com final animador; e April e Jackson conseguiram não ser completamente chatos, muito embora a participação da Mama Avery tenha sido um tanto quanto extrema.
Pronto. Vamos, então, ao especial da Cristina. Uma proposta completamente diferente – até mesmo do episódio do futuro alternativo – e um tanto quanto lenta. Pra mim, um episódio cinco estrelas. Por explicar pra humanidade o porquê de Crowen ser impossível (e aqui aviso que se Shonda deixá-los juntos depois disso eu vou enlouquecer).
Sim. Eu sei que faz MUITO TEMPO que sabemos que Crowen é inviável. Shonda já mostrou isso de umas 50 formas diferentes. Mas tá cheio de gente que acha que não. Tá cheio de gente que não entende a Cristina. E, vamos combinar, esse episódio explicou didaticamente o porquê das coisas serem assim. Pode até ter sido mais do mesmo. Mas foi de qualidade.
E mais: quem acha que esse episódio foi apenas sobre Crowen está bem enganado. O episódio foi, também, sobre Mer e Yang. Foi sobre essa amizade linda. Afinal de contas, é impossível falar de Cristina sem falar de Meredith.
Dito tudo isso, vamos ao episódio.
Yang começou o episódio sendo o tubarão que costuma ser e consertando o que não poderia ser consertado. Mas sua “obra-prima” corre riscos, afinal de contas, paraplégico, o paciente vai decidir se decide viver ou morrer. E é aí que a brincadeira toda começa.
O paciente decide morrer. Yang fica muito abalada por ela ter salvado alguém que opta por morrer, jogando “tudo aquilo no lixo”. E resolve ir até o elevador – enquanto a mão de Jackson é esmagada por acidente – falar com Hunt. Carente e chateada, ela diz que eles não devem jogar tudo o que construíram no lixo. E os dois decidem ficar juntos.
Eles adotam a Sra. Rodriguez (um cachorro “igual” Yang. Que se afeiçoa ao bicho, e por mais improvável que isso possa parecer, soou plausível). Passam por problemas, já que Hunt quer ir pra Alemanha chefiar uma divisão militar junto com Teddy, e Yang se recusa a ir. Yang engravida. Se desespera no parto. Não sabe lidar com a maternidade. Se sente culpada por ter que escolher entre o filho e o dia-a-dia da profissão. Enquanto que Owen está feliz e radiante, brincando com o filho no parquinho, Yang espera, desolada, o segundo filho.
É o dia de entrega do Haper Avery. Quem leva o prêmio é Shane, que implantou a fase 3 do estudo dos eletrodos, já que Yang estava às voltas com a família. Yang está IMENSAMENTE infeliz. Devastada.
O paciente decide viver. Yang fica muito eufórica por ela ter salvado alguém através de uma cirurgia tão difícil. E resolve ir até o elevador – enquanto a mão de Jackson é esmagada por acidente – falar com Hunt. Feliz, ela chama Owen para comemorar com safadeza. E os dois decidem ficar juntos sem estar juntos. Ou seja: o que estão tentando fazer agora, pela enésima vez.
Owen e Yang continuam com o seu esquema de ficar juntos – fazer sexo – terminar – fazer sexo. Continuam com as mesmas brigas. Ele quer filhos, ela não. Ele continua extremamente humano, ela se fecha na pesquisa e passa a responder cada vez menos às emoções dos outros. Depois de muitos términos, Yang resolve não voltar mais com Owen. Enquanto que Yang está focada e feliz, Owen vê sua carreira ruir em decorrência das constantes bebedeiras e da fúria que se instalou em seu ser.
É o dia de entrega do Haper Avery. Quem leva o prêmio é Yang, pelo 4° ano consecutivo. Owen está IMENSAMENTE infeliz. Devastado.
O paciente decide morrer. Yang fica abalada, mas compreende a opção de Jason. Ela olha para Owen, mas hesita em ir até o elevador. Com isso, alerta Jackson, que não prensa a mão na parede. Ela decide ir até o elevador, mas Mer a chama. Owen entra no elevador, e Yang desiste de ir atrás dele.
São 3 os panoramas que nos são apresentados. Dois deles avançam 15 anos no futuro e deixam bem claro que não há caminho para a felicidade de Owen E de Yang. Quando um está satisfeito, o outro está mortalmente infeliz. Os anseios de ambos são muito diferentes. Incompatíveis. Nem sempre o amor é suficiente, afinal de contas.
O outro panorama é o “real”. É o que acaba sendo. E que acaba preponderando. E dá mostras de que sim, é o fim de Crowen. De uma história que vai tarde demais.
Existe um, apenas um, ponto em comum entre os 3 panoramas. Entre o que poderia ser, e o que será. Meredith. Me comoveu ver que seja qual for o caminho que Yang optar por tomar, ela o trilhará com o apoio da amiga. As gêmeas esquisitas, as person, são eternas. São para sempre. Seja na alegria, seja na tristeza.
E pra mim esse foi o diferencial do episódio que, afinal de contas, foi para homenagear e relembrar. Que se Crowen é inviável, a amizade delas não. Aconteça o que acontecer.
E isso me comoveu, como eu disse, mas também entristeceu. Porque está acabando. Serão apenas mais 7 episódios do bromance mais incrível da história dos seriados. E me sinto perdida, sem saber para onde ir. Sem saber o que será de Grey’s – e de todos nós – sem a metade de Meredith. Mas sinto, também, que esse episódio foi um ótimo encerramento para Yang. Renovou nosso conhecimento acerca dela. E talvez tenha nos explicado os motivos para ela partir: para ser completamente feliz e não causar danos ao Owen, é necessário guardar distância. E está aí a novidade do episódio. Talvez a coexistencia seja impossível, já que os caminhos deles acabam se cruzando. Então, a distância passa a ser vital. Talvez seja esse o caminho que Yang irá traçar.
Mas sinto, também, que esse episódio foi um ótimo encerramento para Yang. Renovou nosso conhecimento acerca dela. E talvez tenha nos explicado os motivos para ela partir: para ser completamente feliz e não causar danos ao Owen, é necessário guardar distância. Distância essa que, acredito, ela buscará.
Gostei também de ver como a equipe de roteiristas brincou com o futuro. O celular modernoso da Mer, Callie e Derek no projeto Robocop, Bailey fazendo um programa de saúde preventiva na TV, Shane dando certo na vida, April e Jackson superando as dificuldades, o Chief velhinho por perto, o conselho ainda gerindo o hospital. E gostei da brincadeira com o “casamento”. A menção ao Burke e ao finale da 3ª temporada, que acabou não sendo uma menção. E os uniformes estilosos “do futuro”? UM LUXO! Pequenas coisas que me fizeram feliz. Brincadeiras, mas que deram uma mostra – ainda que mínima – de que o futuro em Grey’s Anatomy pode não ser tão devastador.
Nessa semana, voltamos à programação normal de GA com You Be Illin. E vai ser, pelo plot, um bom episódio. Até lá!
P.S: Sei que quase ninguém curtiu o episódio. Podem me “xingar” nos comentários! =P
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Tb amei! Apesar do “lenga-lenga” da relação Crowen, penso que foi bem intenso mostrar o peso de uma escolha e o ponto crítico que a relação deles chegou: em nenhuma das escolhas que ela faz há felicidade plena. Talvez seja o ponto que Shonda tenha tentado forçar pra justificar a saída da Yang.
AMEI o episódio!
gostei mesmo fugindo do padrão Shonda
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