Grey’s Anatomy – We Are Never Ever Getting Back Together


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O que falar desse episódio? Que ele foi perfeito? Que eu fiquei surtando com todo o plot da Yang? Que eu sorri feito boba com as conversas telefônicas entre Mer e Yang? Que ele foi muito, muito triste? Sinceramente, eu não sei.

Yang disse que havia superado a perda do Harper Avery, e falou para os seus colegas – claramente furiosos e ensandecidos com o “boicote” pela parceira com a Avery Foundation – fazerem o mesmo. Mas Meredith – e nós também – sabia que Cristina ainda não havia superado o ocorrido. E foi apenas ao dar alta para a família dos 3 filhos com doenças cardíacas que Yang se deu conta de que ela também precisava se afastar para curar as feridas. Para seguir adiante.

E em foi em Zurich que ela reencontrou o seu passado. Talvez, a porção mais dolorosa dele: o abandono. E foi em Zurich que presenciamos o retorno triunfal de Preston Burke.

E tudo foi muito bem trabalhado. Nenhum diálogo de Yang e Burke foi em vão. Nenhuma expressão facial dos atores foi em vão. Todas as cenas passaram a tensão de dois amantes que se separaram de forma dolorosa. Passaram, também, a ponta de orgulho que um sente pelo outro, por tudo que o outro construiu. Mostraram a química ainda existente. Deram um rumo novo para a saída de Yang. E foi impossível não torcer para que ela aceitasse aquilo, mesmo que com os corações estraçalhados. Cristina Yang merece o que Burke ofereceu pra ela.

Foi interessante observar que mais uma vez Shonda fugiu do óbvio. Todos nós achamos que Yang ia ficar furiosa com o lance de não poder ganhar um Harper Avery e que isso motivaria sua partida. Mas não. Pelo menos não diretamente. Foi a proposta do Burke, aliada com a vontade de Yang de ser mais e melhor e de dar continuidade na sua pesquisa que foram os fatores determinantes. Ela não estava, pelo menos explicitamente, pensando em partir antes disso. Well done, Shonda.

Grey's Anatomy - We Are Never Ever Getting Back Together 2

Foi bacana também de vermos que não, Cristina não vai ficar com Burke. Ela sempre quis ser ele, conforme suas próprias palavras. E ela conseguiu, no final das contas. Enquanto que o Burke também conseguiu o que ele queria: uma família. Gostei de ver Burke admitindo que ele e Yang não podem trabalhar juntos, porque acabariam juntos. Ele tem a consciência que o Owen não tem: por mais inevitável que possa ser o amor dos dois, ele não basta, e é potencialmente destrutivo.

Cristina irá, dessa forma, para Zurich. Irá comandar um hospital cardiológico com 49 impressoras 3D e um fundo ilimitado. Yang será Yang, em sua plenitude. E Meredith soube disso apenas olhando para sua person. QUE DOR!

Poucas frases doeram tanto em mim quanto esse “you’re leaving”. Nós já sabemos o quão ligadas Meredith e Cristina são. Já sabemos o quão bem elas conhecem uma a outra. E esse episódio reforçou esse nosso conhecimento com as conversas “de caixa postal” entre as duas e com as observações pontuais de Burke (“mande um olá para Meredith”, “Meredith guarda rancor”). Meredith sabe. E ela está devastada com isso. E não estamos todos nós?

Em Seattle, o Chief continua furioso. E fez do Avery seu bode expiatório. Compreensíveis as atitudes dele, e bem oportunista a April, de usar a situação pra melhorar sua relação com o marido. Mas, no final das contas, a metáfora foi perfeita: o casamento do hospital com a fundação, embora precipitado e cheio de consequências ruins, vai ser preservado. Afinal de contas, sempre há uma forma de melhorar as coisas.

JAMES PICKENS JR., JERRIKA HINTON, SARA RAMIREZ, ELLEN POMPEO, CATERINA SCORSONE, PATRICK DEMPSEY

O que mais me agradou no SGMH foi a cirurgia conjunta de Amelia e Derek. Agora sim Amelia foi bem aproveitada. Foi legal ver a Amelia que aprendemos a amar ali: sendo divertida, fofa, se impondo e salvando o dia. E mais bacana ainda foi ver Derek sendo um irmão “babão mas consciente” e indicando Amy pra trabalhar com Callie. Parece que uma nova neurocirurgiã andará pelos corredores do hospital na próxima temporada. YAY!

E por falar em Callie, quão fofas foram ela e Arizona nesse episódio? Demais! Chegou a dar dó de April, já que o filho fictício das duas alegra bem mais do que o seu, bem real.

Finalizando, preciso comentar sobre os residentes. A cena final, do bar, foi bacaninha. E eu só não entendi muito bem o porquê de Jo ter ligado para o Alex (foi só pra ele ter função no episódio?): ela tava ferrada mesmo, mas não por incompetência. O que pesou ali foi o excesso de trabalho. De qualquer forma, é bom saber que alguém será demitido. Eles tentam, mas não conseguem cair nas nossas graças.

Só mais dois episódios. É o que ainda temos de Cristina Yang. Mas, especialmente, só mais dois episódios nos restam de uma das mais bonitas e duradouras amizades da televisão. Espero que eles sejam épicos. Assim como We Are Never Ever Getting Back Together foi.

P.S.: o que vai motivar o Alex a voltar para o Hospital? Não faço ideia! E por quanto tempo Miranda continuará impune? Mesmo que tenha dado certo a jogada dela, foi MUITO errada.

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  1. Bianca - 06/05/2014

    otimo ep. mas pra mim a melhor parte é na cena onde o burke fala pra cristina que ele quer que ela o substitua no hospital. enquanto eles discutem toca ao fundo “like a virgin”, que é a mesma musica que ela canta no ep 14 da 4 temporada quando ela fica sabendo que ele ganhou o harper Avery. ponto pra equipe da trilha sonora.

  2. Mariela Assmann - 07/05/2014

    A trilha de Grey’s é sempre fenomenal, né? Lembro da cena, Yang começa a cantar e a Lexie tenta acompanhar ela e leva um fora! HAHAHAHA Genial!

  3. FlaviaRibeiro - 07/05/2014

    Gente, eu jamais lembraria disso. Adorei saber.

  4. Bergamasco - 07/05/2014

    ótima review! parabéns!

  5. FlaviaRibeiro - 07/05/2014

    Também achei um episódio incrível, Mari. A participação do Burke foi perfeita, na medida certa.

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