Grey’s Anatomy – Walking on a Dream


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Como muitos de vocês, leitores, devem saber, sou gaúcha. E embora não more mais em Santa Maria há alguns meses, fui atingida pela tragédia que vitimou mais de 200 jovens. E apesar de ter assistido o episódio antes disso tudo, faltou cabeça e concentração para escrever a review.  Mas aí está o texto sobre Walking on a Dream, mais um bom episódio de Grey’s Anatomy. Por que é com o trivial que Shonda conquistou meu coração, e é com ele que ela o mantém.

Era apenas mais um dia normal no Seattle Grace. E o que isso significa? Confusões, problemas, diversão, disputas, superação, pegação. E evolução de plots, o que tem sido feito magistralmente nas últimas duas temporadas, especialmente. A nona temporada tem me deixado bem contente, e é impressionante que depois de tanto tempo os roteiristas ainda consigam manter o alto nível da série usando e abusando da simplicidade.

Mer tá toda fofa grávida. Os hormônios descompensados fazem a felicidade de Derek (nem imagino o motivo!), mas nem só de sorrisos é feita essa caminhada. Raiva está transpirando de todos os poros da Medusa, e as lágrimas rolam dos olhos por praticamente nada – ou tudo. E Shane foi a vítima atingida por ambas, lágrimas e raiva. Foi bastante divertido ver o nervosismo do interno, que tentando melhorar sua situação, agia toscamente e só a piorava. Mas foi por causa da situação de Shane – e com uma ajudinha de Bailey – que Mer enfrentou seu grande medo e seguiu em frente. Ela voou pela primeira vez (conscientemente) depois da tragédia. Mais um passo na longa caminhada da superação.

Já que eu falei da Bailey, preciso confessar que to #chatiada com ela. Bastante. Adorei as palavras dela para Meredith, e que fizeram Grey insistir em Shane (e nos fez ficar saudosos da época que nossos protagonistas queridos eram apenas internos destrambelhados). Mas o comportamento dela na reunião do final do episódio foi absolutamente incompreensível e injusta. Primeiro porque TODOS estavam se opondo ao fechamento do pronto-socorro, e não apenas Derek. Segundo porque é totalmente desumano Bailey confrontar os sobreviventes por causa do dinheiro que eles ganharam. Tenho absoluta certeza que todos eles abririam mão do valor se isso significasse não ter estado naquele avião. Me senti a Meredith e queria poder dar na cara de Miranda pra defender Derek. Mas a postura conciliadora dele – e os grandes avanços dele e de Mer – me fizeram mais calma. Parabéns, seus lindos. Sua felicidade é a nossa felicidade.

Quanto à situação do hospital, tenho certeza que ela será resolvida de forma bem satisfatória. Provavelmente o dinheiro dos sobreviventes que salvará o barco, e aí quero que Derek esfregue na cara de Miranda que seus milhões que mantiveram o emprego dela. (Brincadeirinha, não quero. Só to um pouco raivosa). Ou eles se tornarão sócios, ou abrirão mão do dinheiro, ou doarão para o hospital – quem sabe se tornem mantenedores do pronto-atendimento?

E por falar nos procedimentos para evitar a falência, preciso dizer que não gostei de Alana. E a forma que ela agiu com o Chief, que foi bem amigável com ela, foi determinante para isso. É óbvio que deve haver alguma grande questão aí, algum ressentimento, e com certeza isso será desenvolvido. Mas, apesar de concordar com a Callie e achar que Alana pouco vale, eu compreendo que a posição dela a impede de fazer amizades e confraternizar.

Gostei da postura de Derek – e de sua cúmplice Jo -, de manter a monstrenga fora de sua sala de operação. E também gostei da forma que Owen “enfrentou” a supervisora para auxiliar Arizona. A calma dele, e sua experiência no tratamento de traumas, foram determinantes para a evolução de Robbins.

Nossa loirinha simpatia continua sofrendo. Mas fisicamente, porque a força psicológica que ela demonstrou é evidente. Evitou se lamentar com Callie em prol do casamento delas, que está progredindo (bem fofas as duas “indo à praia” juntas). E mais, lutou para seguir os conselhos de Owen, por mais que eles lhe parecessem bobos e superficiais. Síndrome do membro fantasma não é brincadeira, e achei que os roteiristas conseguiram mostrar isso de forma bem interessante. Enfim, Arizona, assim como Mer e Derek, deu mais um passo na caminhada da superação, e fico feliz – e orgulhosa deles – com isso.

Em Walking on a Dream a parte cômica ficou com Cristina e sua tremenda felicidade por ter à sua disposição bebês africanos com graves problemas cardíacos. Se o plot fosse desenvolvido incorretamente, ficaria até inapropriada a situação. Mas foi engraçado, pois ficou a cara de Yang. E o discurso dela, na reunião, sobre a manutenção do problema, foi hilário. Todo mundo percebeu o real propósito dela, tão preocupada com os pobres orfãozinhos.

Outra história que gostei de acompanhar foi a de April. Não achei que esse dia chegaria, mas tenho curtido os momentos de Kepner. E assim como o paramédico fiquei bem impressionada com seu absoluto controle e competência ao lidar com a emergência. Foi interessante ver ela instruindo Stephanie, e ver que a interna acabou esse período de instrução BEM melhor do que quando começou. Aliás, quero ver esse paramédico novamente. Ficou evidente que April gostou de ser paquerada, e também que Jackson não vai gostar nada da história, já que perdeu a animação com a Steph só pela menção do nome da ex. Muita água ainda passará por baixo dessa ponte.

Pra finalizar, preciso contar para vocês que assisti a promo do próximo episódio. E se ela entregar o que promete, vocês lerão uma review surtada e raivosa no final de semana. Até lá.

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