Grey’s Anatomy – Transplant Wasteland


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/single.php on line 28
thumb image

Nosso seriado queridinho voltou, depois de 3 semanas sem episódio inédito. E voltou com tudo!

Uma nova era foi inaugurada em Seattle. A era do Grey Sloan Memorial Hospital. Shonda bitch, mais uma vez, comoveu aos fãs relembrando e homenageando Lexie e Mark. Mas digo e repito: é necessário seguir adiante. E essa temporada inteira é sobre isso, de várias formas diferentes.

A caminhada da “superação”, do seguir adiante, começou no segundo episódio dessa temporada. E todos os eenvolvidos tiveram seus momentos de prantear e de superar, cada um a seu tempo e à sua maneira. E com a compra do Seattle Grace Mercy West passos largos foram dados nessa caminhada rumo ao futuro. Mas se a iniciativa foi bela, e a homenagem mais ainda, nem tudo são flores quando se trata de comprar um hospital.

É claro que a compra traria problemas, especialmente em virtude da composição financeira do grupo de donos. A Fundação, depois da iniciativa de Mama Avery, é a sócia majoritária do hospital. É claro que o representante da Fundação, Jackson – o cara das plásticas -, enfrentaria resistência. Ele é novo, inexperiente, não sabe gerir. Mas ouso dizer que é justamente por causa disso que as coisas darão certo.

Derek já foi chefe, e não gostou do lado “gerir um hospital”. Callie e Yang NUNCA – repito, NUNCA – deixariam as salas de operação para se ocupar de questões mais técnicas (nem mesmo escrever em um quadro e organizar cirurgias) , e Arizona e Mer apenas quebrariam um galho, já que realmente não tem o perfil para isso. E Avery, justamente por ser novo, e inexperiente – mas cheio de vitalidade e flexível – conseguiu se centrar e mostrar aos colegas que pode, SIM, pensar com a própria cabeça, tomar suas próprias decisões e ajeitar tudo da melhor forma possível, mesmo que tenha entrado em campo aos 48 do segundo tempo, e apenas em razão da pressão dos patrocinadores. Avery marcou um golaço.

Foi bonita de ver a caminhada de Avery, que embora breve, foi importante e impositiva. Apesar de toda a pressão recebida – tanto dos outros donos do hospital, quanto de Owen, do Chief e da Bailey -, o bebezinho da Mama Avery deu conta do recado. Mais, deixou claro que entendeu o recado, e sua homenagem à Lexie e Mark foi a maior prova disso. Coisas boas podem nascer de coisas ruins, se permitirmos que isso aconteça.

É um grande acerto do grupo manter Owen como Chefe de Cirurgias. É evidente que ele cometeu um grande erro. Mas como Derek bem pontuou, ele não é o culpado pela queda. Por isso, gostei que essa briga de peteca com a culpa tenha acabado. Acho que Owen teve uma reação um pouco exagerada nesse episódio, mas compreendo-a. A pressão sobre ele foi gigantesca, e ele se sentiu traído várias vezes durante o processo de salvamento do hospital. Pelo menos no mimimi durou pouco, e daqui em diante essa trama deve ser abandonada. Especialmente porque Derek e Owen chegaram, de certa forma, juntos ao final da jornada. A culpa que eles sentiam também era raiva do mundo, e compreendendo isso, eles devem evitar descarregá-la um no outro.

Sobre o Chief, eu fiquei com a impressão de que ele achou que seria reconduzido ao cargo, em razão de Catherine ter comprado o hospital. Então, acho que todos os discursos dele não foram exatamente algo como “puxa, como me preocupo com meu enteado”. Havia interesse e chateação por trás daquelas palavras. Mas dona Avery deixou claro que quem manda ali é ela – ledo engano, quem manda ali, conforme fica claro no final do episódios, são os sobreviventes mais Jackson -, e que só existe um lugar no mundo no qual aceita ordens do namorado (e podemos imaginar qual seja). Claro, sabemos que o Chief tem um bom coração, e ele se preocupa legitimamente com Jackson, COMO SEU ESTUDANTE. Só achei meio forçado tentarem vender a imagem de “pai” atencioso e zeloso, quando a realidade é bem diversa.

Bailey e Alex estavam ranzinzas no episódio. E cada um por um motivo diferente. Bailey só queria operar hérnias como fazia desde que Jackson usava fraudas, e ver os protocolos da Pegasus no lixo. E ela acabou conseguindo, o que deve significar uma cirugiã feliz e sorridentes pelos corredores do GSMH. Já em relação à Alex, o problema é mais complexo.

Como sempre, Alex conseguiu perceber que estava errando e sendo imaturo (depois do toquezinho super bem vindo da Mer) e correu atrás do prejuízo. Mas enquanto Jo não estiver em seus braços – ou em sua cama – o pediatra não estará feliz. E esse dia está cada vez mais próximo, já que os sinais dele são BEM claros: ele está apaixonado por Jo, e acho que ela tem uma boa ideia sobre isso. Só falta os dois assumirem o sentimento um para o outro, mesmo. E a paixão de Jo por Alex também é evidente, como Mer bem percebeu. Torço pra que eles comecem a namorar logo (e cenas intensas como a da mesa do bar sejam recorrentes), eles vão ser um casal beeeem fofinho! E mal vejo a hora de Alex ser feliz novamente.

Os casos médicos acabaram ficando bem em segundo plano, no episódio. O mais emocionante foi o do médico paciente da April, que tomou uma decisão extrema e decidiu “antecipar” sua morte para que ela não fosse em vão. E tudo isso fez com que, mais uma vez, eu não me irritasse com a April. O que está acontecendo comigo?

Essa semana, mais episódio inédito. Idle Hands vai ao ar na quinta-feira, e pelo que andei vendo e lendo por aí, o episódio vai ser deliciosamente engraçado. Até lá!

P.S.1: Chandra Wilson dirigiu o episódio. Isso explica o tempo reduzido de tela de sua personagem, a Bailey.

P.S.2: é linda a amizade de Mer e Alex. Foi muito engraçado ver a reação de Meredith à fala da Jo, sobre quem é o Alex e o que ele está pensando. Duvido que qualquer pessoa em Grey’s Anatomy – da atualidade ou do passado – conheça e compreenda Karev melhor do que Meredith.

Dê a sua opinião »

Trackback |
Deprecated: Function comments_rss_link is deprecated since version 2.5.0! Use post_comments_feed_link() instead. in /home1/telese04/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
RSS 2.0

Nenhum comentário foi publicado ainda.

O TeleSéries nasceu em 2002 e fechou as portas em 2015. Temos nos esforçado para manter este conteúdo no ar ao longo dos anos. Infelizmente, por motivo de segurança, os comentários nos posts estão fechados. Obrigado pela compreensão!