Grey’s Anatomy – Things We Said Today


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Grey’s Anatomy voltou do hiato ‘natalino’ com um ótimo episódio. Eu gostei bastante de Things We Said Today, apesar da morte de mais um querido personagem. E preciso iniciar dizendo que Shonda, a mais bitch das bitches, sabe como trazer poesia para a morte, e como potencializar o sentimento. Explico-me.

Gostei muito das cenas envolvendo a operação. Apesar da dor evidente, da raiva, da culpa, Richard foi extremamente didático ao explicar a situação de Adele para Leah. E, consequentemente, explicou para nós. Uma condição rara, já que os pacientes procuram auxílio médico antes de chegar no ponto de fazer a fístula. Mas o alzheimer, e a falta de uma observação adequada, fizeram com que Adele chegasse nesse estágio.

E eis que, apesar da gravidade da situação, Bailey e Mer, as duas pessoas mais próximas do chief, salvaram Adele – seguindo o palpite dele, é claro. Quando a paciente acordou e reconheceu Richard, eu pensei “ah, que bom!!! Dessa vez ninguém morrerá”. Porque foi assim com Mark. Vimos ele acordar, depois ele morreu. Pensei que Shonda não seria cruel ao ponto de nos dar falsas esperanças novamente. Mas quando vi Richard chegando ao casamento, saquei tudo, assim como Meredith. Ela presenciou o Chief prometendo a Adele que não a deixaria, de forma que apenas a morte dela explicaria a presença dele no casamento. Triste, ao cubo. Shonda atacou novamente, com requintes de crueldade.

Mas, apesar da tristeza, eu compreendo a morte de Adele. É muito mais natural que a queda de um avião, por exemplo. Ela estava doente, e a explicação de Weber deixou tudo bem claro. A propósito, foi como se Shonda estivesse explicando “olha, matei novamente. Mas dessa vez não foi tão absurdo assim, vejam…”. Comprei a explicação, e me despedi com lágrimas de Adele, ao som de My Funny Valentine. R.I.P., Adele Weber.

Mas nem só de morte são feitos os episódios de Grey’s Anatomy. Sim, é sério, por mais difícil que seja acreditar nisso. E as outras tramas do episódio me agradaram bastante.

Curti o encaminhamento dado para a trama de Callie e Arizona. A ‘piada’ de Callie, sobre Miranda poder fugir, foi um claro alerta para Robbins. E o impulso que ela precisava para dar um passo adiante. Só que ficaria muito forçado se elas entrassem no quarto do hotel e saissem se pegando. Sim, cinco meses (ou algo do tipo) se passaram. Mas seria uma mudança muito bruscar de comportamento. Então, achei que a “pegação adolescente” foi uma boa saída, especialmente porque Arizona mostrou que ama a esposa e que quer, sim, esquecer do problema da perna. Era o que Callie precisava: amor e boa vontade. Assim, o sofrimento dela diminui, e a espera se torna mais agradável. Logo logo veremos Calzona em sua melhor forma, podem apostar.

Outra trama legal foi a de Jo e Alex. Acho que quase todo mundo pensou que os dois acabariam dormindo juntos já no casamento. Mas foi super bacana ver os dois se divertindo juntos. Pra começar, foi super engraçado ver os dois ‘medindo’ as desgraças. E a aula de “como chorar”, dada pela interna, foi demais. No final das contas, os dois se aproximaram bastante, mas sem se pegar. O que, é claro, deve acontecer em breve. Mas gostei de ver a Shonda aproximando os dois, mais lentamente.

Lentamente, palavra que Steph e Avery desconhecem. A química e a atração dos dois foi muito forte, e eles acabaram se pegando no estacionamento do hospital, mesmo. Adorei o envolvimento entre os dois. Avery precisava sair da chatice do envolvimento com a April. E preciso confessar que ri muito dele dizendo que não era “sujo”, e muito menos o Alex. Enquanto isso, April passava por uma saia justa com Shane. Foi engraçado o interno pensar que ela queria dormir com ele por causa dos sinais que ela estava dando, quando na verdade ela só estava interessada em mostrar para o Avery que trazer ‘encontros’ para o casamento era uma boa ideia. Pobre April, mal sabia ela que Jackson gostaria tanto da ideia.

E nessa semana, Owen foi o alvo do “aprendizado” com o caso médico. Foi meio esquisito ele associar a liberdade dos motoqueiros com sua “prisão” no casamento. Especialmente por ele ter se dado conta, SÓ AGORA, que o casamento nunca foi uma escolha de Cristina, mas sim uma atitude para não perder o amor de Owen. Ou seja, nesse jogo de “nos magoamos mutuamente”, ele ganhou, com louvor e um placar bem elástico. E aí, depois de parecer que eles se acertariam, eles assinam o divórcio, choram e se beijam. Ok, as coisas não ficaram muito claras para mim, e não faço ideia do próximo passo. Não sei se agora eles vão se afastar, se eles voltarão a se “pegar” esporadicamente, vão namorar ou algo do tipo. Precisarei esperar para descobrir, torcendo para que o mimimi entre os dóis acabe logo. Porque quando não estão mimimizando, eles fazem uma ótima dupla.

E acabo a review dizendo que Bailey casou. Confesso que durante o episódio eu cheguei a duvidar que o casamento aconteceria. Por vezes, imaginei que Miranda se daria conta que não queria mesmo casar. Outras, pensei que Ben, percebendo a dúvida da noiva, colocaria um final na cerimônia e, talvez, no relacionamento. Mas a postura dele foi bem outra, e ele ajudou Miranda a clarear as ideias. Sim, ambos são profissionais, ambos tem desejos e metas a atingir. E é possível viver junto e feliz, ainda assim. Gostei da mensagem que Grey’s passou, nesse ponto. Não abandone sua individualidade, e as coisas ficarão bem. Abandone – como Owen tentou impor a Cristina, e vice-versa – e tudo acabará mal. Pelo menos, essa foi a mensagem que entendi.

Na semana que vem, mais um episódio inédito. Acho que ficaremos um tempinho sem suportar as consequências dos malignos hiatos. Então, até lá.

P.S.1: o coração de mais alguém deu aquela apertadinha quando a Mer pediu para o Derek não ‘interná-la’, caso ela tenha alzheimer? Quase chorei.

P.S.2: por favor, Jackson, nunca mais coloque a camiseta novamente [2]

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  1. Carol - 15/01/2013

    Esse episodio tambem foi um dos melhores pra mim, entrou na lista dos favoritos, e o final emocionante com a dança de Richard e Adel, tocando a musica do casal, foi lindo ´triste, ao mesmo tempo.

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