Grey’s Anatomy – The Lion Sleeps Tonight e Support System


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Em primeiríssimo lugar, preciso me desculpar por ter falhado a review na semana passada. A excelência dessa oitava temporada de Grey’s Anatomy não merece uma furada dessas, mas estava em processo de mudança – e que mudança – e a coisa apertou. Estou perdoada? Então vamos a(s) review(s).

Em The Lion Sleeps Tonight um leão – o kirby – esteve a solta em Seattle. Causando inúmeros estragos, físicos e emocionais. E muita perplexidade – especialmente em Bailey e Avery.

E, além de um leão, quem também esteve a solta foi o ciúme de Callie. A morena descobriu que Arizona teve casinhos com várias mulheres do staff do Seattle Grace Mercy West, e suou pra segurar as pontas e não fazer uma cena clássica. Simplesmente adorei as palavras de Mark para Callie. Difícil não é saber que “sua pessoa” deu uns peguinhas em umas enfermeiras ou residentes. Difícil é acordar todos os dias e ver o ex da “sua pessoa” na cozinha, segurando o bebê fruto desse relacionamento. Ainda mais esse ex sendo Mark “Deus” Sloan, que além de lindo é modesto. A trama rendeu boas risadas, e ainda serviu para reacender o fogo de Calzona. Adorei.

E enquanto Callie se escondia de seu ciúme, Karev se escondia de Morgan. A interna está MESMO interessada em Alex, e devido ao momento difícil que vivia acabou deixando responsabilidades típicas de pai a cargo de Alex. Pobrezinho do pequeno Tommy, que tem tantos problemas de saúde que não caberiam na review. Mas apesar de eu ter ficado com uma pontinha de pena de Morgan, acho que Alex agiu muito corretamente. Dessa vez, não houve déjà vu. Karev amadureceu, e soube conduzir a situação muito melhor que com Ava/Rebecca. O coração da Morgan ficou devastado, mas raiva passa, e a médica acabará compreendendo que as palavras de Alex, por mais duram que fossem, eram corretas e, sobretudo, necessárias.

E, como não esteve com Arizona, Alex deu as caras na Cardio – já que Cristina buscava a resposta para a questão “devo perdoar o Owen?” fazendo corações através de celúlas-tronco. E foi muito triste o caso do casal de velhinhos que morreu de emoção ao avistar um leão, encará-lo, e sobreviver para contar a história. Martin, o enfartado, foi salvo pelo brilhante trabalho da viúva Teddy. Mas Emma, sua esposa, acabou morrendo na sala de espera. Triste e inesperado, pelo menos pra mim. E o luto de Martin fez bem à Teddy. Melhor que sua participação no grupo de terapia. Ela encarou o fato de ser viúva, talvez pela primeira vez, e deu um passo importante em direção ao futuro.

Outro que tenta mover-se em direção ao futuro é Mark, que está pensando seriamente em morar com Julia, a oftalmologista. Obviamente que Lexie não curtiu a história, e buscou aconselhamento no cunhado Derek. Que até fez jogo duro (à propósito, adorei a forma como ele ensinou Lexie e a motivou, mesmo após o grave erro dela no episódio anterior) e frisou ser atendente dela, mas acabou conversando francamente com a cunhada e dizendo que Mark poderia desistir de morar com Julia. Lexie acabou desistindo de falar com o ex, talvez por saber que ele está feliz no novo relacionamento. Mas agora temos ainda mais certeza de que há um relacionamento ali, e ele é recíproco.

E, falando em relacionamento, Owen e Cristina seguem lutando para evitar o fim do seu. Owen acabou comentando com Meredith sobre a traição. Ela frisou para ele que o desconhecimento significava uma coisa: que Yang pensava em perdoá-lo. Mas, antes do perdão, era necessário uma tigelada de cereal no rosto. Foi a explosão de Yang. E Mer aproveitou para deixar Derek ciente do seu destino no caso de traição.

Essa batalha pelo relacionamento continuou em Support System. Adorei a estratégia usada pela produção – os flashbacks – para nos situar na briga, ao mesmo tempo que nos trazia recordações do relacionamento Crowen. Mais uma vez Sandra Oh mandou muito bem, e Kevin McKidd igualmente. A cena da confissão detalhada, com Cristina chorando compulsivamente na cama, antes de se refugiar no banheiro, foi ótima. Assim como o foi a cena final, de Owen partindo com a mochila nos ombros, deixando Yang devastada em casa. Ela poderia perdoar uma traição por amor. Mas não uma traição-revide. Será esse o final definitivo do casal?

E é aí que entra Mer, que tocada com as palavras do transplantado Neil resolve se fazer presente, mesmo com a aparente resistência de Yang. E é isso que tira Cristina do seu doloroso processo de final de relacionamento, e a coloca na jornada em busca da aprovação nas provas para atendente.

Adorei ver Meredith compartilhando seus conhecimentos com os colegas, que continuam mal nos estudos, apesar de escravizar a memória fotográfica de Lexie. Depois da assimilação do Método Torres, o compartilhamento do Método Grey. São esses pequenos detalhes da personalidade de Meredith que me fazem amaá-la mais a cada episódio. Sou fã de carteirinha de Mer.

E, deixando de lado o drama de Yang e Hunt, foi bem divertido ver a programação das mulheres para sua noite. Bailey e Torres, safadinhas, preferiam dançar salsa – a.k.a. dar uns pegas nos parceiros – ao invés de ajudar a viúva Teddy. Mas depois da bronca da meiga Arizona – que tava animadona pra “salsa” também -, houve um sacrifício coletivo em prol do bem estar da colega. (Falando em salsa, o que foi a cena entre Ben e Miranda? Aquela música latina, aqueles olhares insinuantes. Alguém não riu?).

Tão engraçado quanto foi ver Mark como chefe de cirurgia, após dar o golpe e não oferecer o cargo ao Chief e ao Derek. O poder literalmente subiu a cabeça (ocupada por frases de Aristóteles), e ele alternou momentos de liderança participativa, motivadora e tirana. Ri muito com o personagem nesse episódio. Carne com o Chefe?! Divertidíssimo.

E, no final dessa dobradinha de episódios, alguma coisa mudou. Aparentemente, o foco agora será os estudos dos residentes para as provas. E faz um tempinho que nenhuma tragédia médica envolve algum deles. Seria agora a hora? Temo que sim.

Faltam apenas cinco episódios para o final dessa temporada magnífica. Muita coisa ainda vem por aí. E tenho certeza que os acontecimentos só abrilhantarão ainda mais a trama. Então, manda ver, Shonda.

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  1. Anderson Narciso - 15/04/2012

    Digno. Achei o The Lion mto bom, mas o deste semana foi muito bom. E sinceramente eu nao sei o destino de Owen e Cristina. Eles vao acabar voltando, mas espero que ele aprenda a lição. Ps: adoraria ver o Burke voltando BEM NESTE MOMENTO hahaha, daria boas historiass! parabens pela review Mari.

  2. Mariela Assmann - 15/04/2012

    Ééééé! Volta, Burke. Ia ser muiiiito legal.

  3. Dierli M Santos - 15/04/2012

    O TR já saiu mesmo, o burke devia dar um oi, seria bem legal.

    Gostei muito dos últimos episódios e isso dos personagens fazendo a prova poderia ser um bom final para a série… 

  4. Bruna - 15/04/2012

    Burke não, por favor. Ele é muito chato.

  5. Dierli M Santos - 16/04/2012

    acho que não queria que ele e Cristina ficassem juntos, mas sinto saudade dessa época com ele. Parece que os dois eram mais parecidos. Igual, só queria que ele voltasse um pouquinho para ver o Own com medo.

  6. Mariela Assmann - 16/04/2012

    É, uma participação cairia bem, na minha opinião. Por mais chato que ele fosse, ele era, “medicamente” falando, a versão masculina da Yang. Compreendia melhor a fissura dela, in my opinion.

  7. Tati Siqueira - 15/04/2012

    Mari…..eu sou uma das que torce para o Owen, adoro o casal…….gostei bastante dos dois episodios……e espero que a Cristina não se de mal nas provas por causa do casamento…….Vamos aguardar o que a Shonda nos reserva;

  8. Bruna - 15/04/2012

    Apesar de tudo, torço por Owen e Cristina (só consigo tolerá-la quando eles estão juntos). Adorei a cena do Mark entrando na sala de reuniões com o ponto no ouvido hahaha. Gosto de ver a dinâmica entre ele e o Avery (eu agradeço por ver esses dois na mesma cena rs)

    Essa temporada tá realmente excelente.

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