Grey’s Anatomy – Seal Our Fate e I Want You With Me


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Depois de longos quatro meses, Grey’s Anatomy está de volta em nossas vidas. E com todos os elementos que fizeram dela uma grande série: tiradas cômicas, drama, tensão, morte e tramas pessoais.

Há algum tempo fiquei sabendo que talvez alguém não sobrevivesse à premiere. Logo depois, Shonda tweetou uma foto da mesa de leitura do episódio 200. E James Pickens Jr. estava na foto. Descartei a morte de Weber, então. Na sequência, foram divulgadas notícias sobre Camilla Luddington, Gaius Charles, Jerrika Hinton e Tessa Murphy terem garantido contratos como parte do elenco principal da 10ª temporada. Tina Majorino, interprete da Heather – a interna preferida de boa parte dos fãs – não fora citada. E mais, havia notícias no sentido de que ela partiria para outros projetos – como o filme de Veronica Mars. Por isso a morte de Heather não foi surpresa para mim.

E confesso que embora tenha julgado desnecessária, ela foi muito bem utilizada por Joan Rater e Debora Cahn, responsáveis pelo roteiro de Seal Our Fate e I Want You With Me. Isso porque ela serviu para encaminhar algo que há muito tempo desejávamos: uma nova família de internos.

Na nona temporada reclamamos muito que Steph, Jo, Shane, Heather e Leah não eram legais como o quinteto original de Grey’s. Bom, eles continuarão não sendo. Mas depois desses episódios, julgo que a relação deles se assemelhará mais a de Izzie, George, Alex, Mer e Cristina. Se não havia histórias de Heather para contar para sua mãe, creio que os 4 sobreviventes se preocuparão em criar memórias que possa ser utilizadas no seu epitáfio – e em se tratando de Grey’s Anatomy, isso sempre é uma boa ideia. O final do episódio, com Jo, Steph e Leah acompanhando Shane dá mostras disso. Uma pequena família poderá emergir dali.

Família. Depois dos episódios, fiquei com a impressão de que essa premiere dupla foi sobre isso. Os laços familiares. E, igualmente, os problemas que os ameaçam. E se vou falar de família, impossível não começar falando de Alex, Mer e Yang. Não me canso em babar na amizade deles, em sentir um orgulhinho por ver quão longe eles chegaram. Quando o velho Karev admitiria que poderia chorar suas mágoas para alguém? Nunca. Pois agora, mais do que alardear que Mer e Yang são suas amigas verdadeiras, sua família, ele aconselha Jo a achar nos colegas de trabalho uma família. Amadureceu muito nosso “garoto-problema”.

Da amizade entre Yang e Meredith eu nem precisaria falar. Mas talvez não tenhamos mais muitas oportunidades para debater o assunto, então preciso dizer que chego a me comover com a cumplicidade entre ambas. Elas cresceram e amadureceram juntas, e é impossível pensar em uma sem lembrar da outra. Ver Yang como a tia engajada que lava louça para ajudar o “cunhado” também é muito legal.

Aliás, é também legal ver como o conceito de família se alterou para Yang. Ela nunca foi muito apegada na sua, e agora é parte integrante – de forma ativa – da família Grey-Shepherd. E inclusive consegue enxergar com muita propriedade as necessidades familiares dos outros. O fato de se separar de Owen por constatar que os dois buscam tipos de família diferente, e de ter intercedido por Arizona junto à Callie dão mostras disso.

E falando de Yang e Hunt, o fenômeno do “break up sex”, ocorrido entre MerDer lá na quarta temporada, aparentemente está de volta. Yang e Owen ainda se amam, e o fim não será tão fácil assim. Especialmente porque parece que Hunt não está muito convicto das vantagens de ficar longe de Cristina – ela parece estar bem mais decidida do que ele, apesar de triste. Não sei para onde essa história caminhará, só espero que caso Crowen volte a ser uma realidade, não seja chato e cheio de ladainhas como nas temporadas passadas.

Já que eu falei de ladainhas, vamos falar também sobre April. Confesso que fiquei animada com a declaração dela para Jackson após a explosão que quase o matou. Achei que FINALMENTE ela tinha reconhecido que quer ficar com Avery e que era questão de tempo o retorno ao parque de diversões. Mas minha esperança, contrariando o dito popular, já morreu na partida. Sério, April? Depois de toda a cena e dos olhares apaixonados e desolados para Avery nos episódios você achou que a melhor saída era “pedir” Matthew em casamento? Tá certo que o discurso de Jackson foi forte e enfático, mas aquele era o momento dela contar pra ele que é no carrossel dele que ela deseja andar, pelo resto da vida. Ai ai. Paciência, cadê você? Sinto que precisaremos andar lado a lado nessa 10ª temporada, em se tratando de Japril.

Deixando o mimimi de lado e voltando ao fio condutor do episódio e, consequentemente, dessa review, é preciso falar de Arizona e Callie. Uma família que pode deixar de ser família, muito em breve.

O primeiro choque que tomei nos episódios foi quando Callie revelou para os companheiros do conselho, para Hunt e Bailey que Arizona dormiu com Lauren. Foi uma forma curiosa de lidar com a situação, e pode se dizer que foi “bem feito” para Robbins. E a dor da traição foi muito grande para Callie – que relembrou a traição de George, também, o que rendeu uma tiradinha infame dela com a preocupação de Derek em alertá-la que Arizona não morreria – e a morena não quer nem saber de papo.

É claro que eventualmente elas conversarão. Mas Arizona foi muito inocente em acreditar que uma analogia com a ortopedia salvaria seu casamento. Ela não quebrou um copo em casa. Ela quebrou os votos sagrados que as ligavam. Quebro – além do coração – a confiança de Callie. Quem sabe ela deva aceitar o conselho de Karev e se desculpar por ter sido uma vadia completa com a esposa. Seria um bom primeiro passo.

Não sei se o casal vai voltar às boas (Derek agradeceria se os barracos de Calzona e a bebedeira de Callie mudassem de endereço). Minhas únicas certezas são a fúria de Caliopse e o arrependimento de Arizona. É esperar para ver qual dos dois ganhará o embate. Mas já antecipo: acho que o ship queridinho de 9 entre 10 fãs de Grey’s irá, no final das contas, e assim como um osso, voltar ainda mais forte do que antes.

É preciso falar também da quase morte do Chief. Bailey é especial pra ele. Mama Avery é a namorada – barraqueira, diga-se de passagem. Mas sua família é Meredith. E é bonito constatar isso, depois de nove longas temporadas de muitos dramas entre eles. Richard pode não ser o pai biológico de Meredith. Mas nos últimos tempos esteve muito mais presente do que Tatcher, e os dois contruíram uma bela relação de cumplicidade. Ver Meredith encarando seu medo de tomar decisões e confiando em Bailey (que voltou a ser The Nazi, pelo menos nas salas de operação), e declarando que é a família de Richard enquanto ele abre os olhos foi lindo. E feliz. Porque no final das contas o Chief continuará zanzando pelos corredores do Memorial, e compartilhando sua sabedoria com quem tiver boa vontade para aprender. Yay. Não foi dessa vez que Shonda mandou Weber para junto de Adele.

Além de todos os dramas envolvendo os médicos mais lindos e legais da história da televisão (e ai de quem disser que estou exagerando. Beijo pessoal de E.R.), ainda foi bacana acompanhar a história dos paramédicos/bombeiros que se casaram. É como se a esperança ressurgisse, em meio à tragédia. Esperança essa que pode se traduzir na nossa vontade que depois da tempestade, apenas a bonança faça morada em Seattle.

Eu ainda poderia falar de muitas coisas nessa review. De como é legal ver Yang sendo uma deusa da cardio e não rompendo a artéria de Weber. De como é lindo ver Bailey operando e chutando bundas na sala de operação. De como é fofo ver Derek sendo McDad. De como é gratificante ver Meredith deixando pra trás seu lado escuro e sombrio. De como é engraçado –e um pouquinho revoltante – saber que não há cômodo no hospital que não tenha presenciado as peripécias sexuais de Karev. De como é nostálgico ouvir histórias sobre George – e até sobre Izzie. De como é emocionante ver uma nova família de internos surgindo. De como é absurdamente feliz constatar que, mesmo após 10 anos, Grey’s Anatomy consiga fazer uma season premiere tão legal.

Eu poderia falar muita coisa. Mas vou parar por aqui. Ocuparei o restante do tempo sonhando. Com uma 10ª temporada dos sonhos. Aquela que coroará uma longa e bela jornada. Que, quem sabe, ainda esteja longe de acabar.

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  1. Ana Botelho - 28/09/2013

    Acho que a Callie foi mole ainda com a Arizona. Eu teria feito muito pior naquelas situações, ainda mais que a Callie já vem calejada, ne? Ô mulher pra sofrer =//
    Quanto aos internos, argh! hauahau não consigo me acostumar e acho que vai ser assim pra sempre. Eu não consigo enxergar um entrosamento ali. Não consigo.
    De tantas premieres de GA que eu já, que eu me lembre, essa é a que eu mais gostei. Quis chorar assim que a Yang apareceu, porque GA sem ela, nunca vai ser GA novamente 🙁

  2. Mariela Assmann - 29/09/2013

    Tento nem focar muito nessa questão da Yang. Não consigo imaginar como as coisas seriam sem ela =(

  3. Raquel Perez - 29/09/2013

    Ai que delicia de review e que enorme expectativa poder assistir esse episódio duplo assim que chegar no Sony. O ponto fraco tem sido esses internos chatérrimos e nada a ver, e em muitos casos a April com esse vai não vai. Esperando ansiosa pela Bailey novamente como The Nazi, que foi como aprendi a amá-la, assim como todos meus outros personagens queridos que amo de paixão. Nem vou mencionar a Yang porque se o fizer começo a chorar e não paro.

  4. Mariela Assmann - 29/09/2013

    Tomara que a Sony não demore muito, Quel. O episódio foi bem bacana =)

  5. Diogo - 29/09/2013

    Os internos são um sacoooooooo.. E Shondanás mata a única interna q eu gostava.. =/

  6. Mariela Assmann - 29/09/2013

    Sim, Brooks era a mais legal. Agora é torcer pra que os demais – especialmente a Leah – sejam mais palatáveis. Talvez o artifício de fazer eles virarem uma família ajude.

    Eles nunca serão o quinteto original. Mas podem ser mais simpáticos aos nossos olhos.

  7. Bruno - 29/09/2013

    Eu gostei do ep, inclusive de finalmente os internos terem uma estória palatavel. Vai ser dificil pra Joh faturar o Karev no hospital, mas tudo bem, foi bonitinho eles tentando.

    Meredith resolvendo as coisas na cama, indecisa, decidida, orientando todos e pedindo opinião de Yang foi gratificante, para dizer o mínimo. Coitado de Derek com aquele barraco em casa kkkk

    Puxa, fazia muito muito tempo que nao assistia dois eps tão bons de GA. Que saudade dos bons tempos. Tomara que Sondhanás consiga segurar um pouco o tridente e nos dê mais eps assim.

    PS o fora de Jackson em April foi inesperado, mas pior foi o coitado do estepe, digo, Mathew… aceitar ela mesmo ela dizendo que ainda tem sentimentos pelo outro é dureza.

  8. Andria - 30/09/2013

    Shonda Assassina!!! nunca vi matar tantos personagens assim!

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