TeleSéries
Grey’s Anatomy – Puttin’ on the Ritz
13/10/2013, 14:28.
Mariela Assmann
Reviews
Grey's Anatomy
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O aguardado momento chegou. Grey’s Anatomy completou 200 episódios de existência. E confesso que me decepcionei com o episódio.
A proposta de Puttin’ on the Ritz foi simples. Apesar do baile de gala, vimos um episódio sem grandes acontecimentos. Se por um lado isso é positivo – já que fomos poupados de tragédias e não ocorreu uma quebra na história da temporada -, por outro foi negativo, afinal o episódio era especial e merecia uma trama a altura.
Inevitavelmente eu recordei do belíssimo e emocionante centésimo episódio. Do casamento de Izzie e Alex. Da trama cativante. E talvez por isso a decepção. Esperava algo diferente, mas semelhante. Algo que gravasse na mente. E Puttin’ on the Ritz será daqueles episódios que vai cair no limbo do esquecimento (a.k.a. será lembrado com muito esforço).
Mas, apesar da minha decepção, o episódio passou longe de ser ruim. Se ele fosse apenas um episódio normal, ele teria sido inclusive bastante bom. Isso porque ele deu continuidade as tramas da temporada e ainda começou a introdução de algumas novas, e que devem movimentar os próximos episódios.
Cristina tanto tentou – e até deu dicas de paquera – que Owen resolveu dar um passo adiante na jornada rumo a uma separação definitiva. E até que simpatizei bastante com a médica do Seattle Press. Ela é bonita, tem um bom papo e pareceu legitimamente interessada em Hunt. O mais significativo: ele ficou conversando com a médica, ao invés de ir pro Joe’s com Yang. Ou seja, talvez vejamos a moça novamente. Particularmente, estou torcendo por isso.
Já Yang, que parecia ansiosa para sair com alguém, acabou desprezando o doador de uma polpuda quantia ( o fora dela no rapaz foi muito hilário, à propósito) e acabou chamando Owen pra sair (desejo de break-up sex, COM CERTEZA). Mas aí já era tarde. Doeu um pouquinho ver o olhar dela ao ir embora sozinha, mas qual é, Yang? Você estava tão decidida! Espero que ela continue determinada a ficar afastada de Owen, ninguém quer aquele mimimi de volta.
Outra nova história – além da paquera do Owen – é a chegada do pai do Alex. Foi repentina, foi inesperada. E deve trazer várias consequências. Como Alex vai lidar com o confronto com o seu passado dolorido? Como ficará o relacionamento de Jo e Alex com essa aparição repentina? Talvez, não fique bem, já que Karev deu mostras de que não sabe como agir quanto à suas questões sentimentais “em dupla” (aliás, ele não sabe agir com suas questões sentimentais. Ponto). Tô bem curiosa para ver como essa questão vai se desenrolar, e feliz por Alex ter seu passado explorado – ele é o mais “desconhecido” do público, até agora.
Além de abrir essas duas possibilidades para o decorrer da temporada, o episódio ainda tratou das histórias já em aberto. E conduziu algumas delas para um desfecho.
Uma delas foi a da recuperação do Chief, que foi um idiota mais uma vez – com a Bailey, agora. E foi genial usar o outro paciente – o velho ranzinza e preconceituoso, mas cheio de vontade de viver – para fazer Weber confrontar o estado miserável no qual se encontrava. Aparentemente, Richard decidiu brigar pela vida. Espero que em breve ele esteja recuperado e pronto pra rastejar por desculpas, já que, assim como Mer, eu estava pronta para deixar ele entrar em coma.
Os internos também continuaram recebendo algum destaque. Jo acompanhou Alex no baile de gala, e portanto não se envolveu na parte médica. Leah, que acabou de babá e garçonete, também ficou afastada dos atendimentos. Mas soube se posicionar bem e talvez seja vista com outros olhos a partir de agora. E Shane e Steph assumiram que são tubarões – o que agradou bastante Cristina. De quebra, ainda rolou um beijo – movido pelo entusiasmo – entre os dois, devidamente presenciado por Jackson.
E acho que o beijo, mais do que mostrar algum sentimento de Shane por Steph (que eu nunca percebi, sendo bem sincera. Por isso acho que foi mais a emoção do momento), serviu para fazer o relacionamento dela e de Avery evoluir. Os dois precisaram conversar sobre o que são, e há uma perspectiva de futuro para ambos. De um relacionamento mais estável e profundo. E o momento de Jackson contrastou com o de April, que bebeu todas. Está bem evidente que Kepner não está completamente bem com o status de sua relação com Avery. Perdeu, April. Vai ter que se virar nos 30 pra conseguir se divertir no parque de diversões novamente. E não me venham com a conversa de que ela está bem com o Matthew e em paz com Jesus. Não cola.
Outra que tomou todas – enquanto Callie espalhava sua morte aos quatro cantos como forma de angariar fundos. Engraçado, mas ao mesmo tempo devastador – foi Arizona. E achei interessante ver que finalmente ela está se dando conta da real situação de seu casamento. Nos primeiros episódios ela estava esperançosa demais, achando que tudo se resolveria facilmente. Agora não. Ela reconhece que é uma traidora – e foi interessante ver ela mencionando que Lauren a encarou também, mas com olhos diferentes. A velha história de ver além da perna amputada – o que é um grande primeiro passo. Só que, além disso, ela precisa andar mais um pouco antes de voltar com Callie – se é que isso vai acontecer -, e lidar com seus fantasmas, especialmente com a falta da perna, que ainda é um problema pra ela (e a menção sobre ser encarada por causa disso evidencia o fato).
Mas o ponto alto do episódio, pra mim, foi MerDer. A rivalidade entre os dois serviu para reacender o fogo da paixão (impossível não se divertir com a “flertada” de Meredith e com Derek usando o pequeno Bailey -, e ver os dois completamente apaixonados, companheiros e lutando contra as adversidades que uma família pode trazer para um casal de cirurgiões foi muito, MUITO legal. Depois de mais de cinco anos de relacionamento ininterrupto (e dez anos entre idas e vindas) eles continuam firmes e fortes, se amando pra caramba. E não posso deixar de abrir um sorrisão ao constatar isso.
Além de MerDer, as referências do episódio à várias coisinhas do passado me encantaram. Meredith mencionou os desaforos que aguentava da mãe, e as quatro primeiras temporadas, marcadas pela Meredith dark and twisty, vieram a mente. Yang chamou Hunt para ir ao Joe’s, e milhares de cenas pularam diante dos olhos. Saudade da época de tequilas e dardos no Joe. Derek relembrou do momento – picante – entre ele e Mer no baile de formatura da sobrinha do Chief, que encerrou a segunda temporada – e da calcinha preta pendurada no mural, lá no início da terceira. Preciso dizer que quase morri com essa lembrança? A competição entre os médicos, para ver quem arrecadava mais dinheiro, lembrou os velhos tempos nos quais o quinteto competia severamente por cirurgias. A bebedeira de Arizona e April lembrou de Mer bêbada, de Bailey bêbada. Enfim, esse episódio trouxe várias recordações quanto aos velhos tempos, e pelo menos nesse aspecto cumpriu sua função de episódio comemorativo.
Na próxima semana, Grey’s Anatomy volta para o episódio 201. E seguirá sua programação normal, que consegue nos cativar depois de 10 anos. Então, ergamos nossas taças. Esse episódio pode não ter sido especial o suficiente. Mas há muito ao que brindar.
P.S.: Avery é um anfitrião e tanto. Ser membro de uma família da realeza médica foi bastante útil, é claro. Mas a sacada de levar os doadores ao hospital foi a cereja no topo do bolo. E agora, com os cofres cheios, o GSHM deve voltar com força total.
P.S.1: Daria mais que 4 para o episódio, se ele fosse o 199 ou o 201. E acho que vocês já compreenderam isso.
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Ótimo review, também esperava mais de episódio, principalmente pelo nível que o 100° teve com os acontecimentos marcantes ocorridos, sim foi acima da media mas não foi emocionante. Adorei as referências a história de grey’s e deu saudade dos primeiros anos… mas o ponto alto eu achei que foram as cenas da Arizona com a April.
“MUITO legal. Depois de mais de cinco anos de relacionamento ininterrupto
(e dez anos entre idas e vindas) eles continuam firmes e fortes, se
amando pra caramba” Só na tv que acontece isso, viu?
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