Grey’s Anatomy – Hope for the Hopeless


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Série: Grey’s Anatomy
Episódio: Hope for the Hopeless
Temporada:
Número do Episódio: 8×12
Data de Exibição nos EUA: 19/01/2012

Hope for the Hopeless. Um começo leve e divertido. Um final tenso e dolorido. Era óbvio que a história do aborto de Cristina pairava sobre o casamento dela e de Hunt. E eles demonstraram de diversas maneiras, algumas bem sutis, que as coisas não iam bem. Mas não esperava que tudo fosse dito tão às claras, agora. Especialmente por que o jogo virou. Esse era o momento no qual Cristina poderia gritar com Owen, por causa de Henry. Ela detinha o direito de xingar e brigar. Mas Hunt virou o jogo e trouxe à tona, aos berros, a única história que tem contra Yang. A cada episódio gosto menos de Owen, embora entenda a dor dele.

Discordo quanto Hunt diz que as coisas são sempre do jeito de Cristina. Ela alterou alguns aspectos de sua essência desde que estão juntos. Ela se adequou ao jeito dele. E, como toda relação é troca, ele também se adequou ao jeito dela. Quando escolheu Cristina, ele sabia com quem estava casando. Se o sonho dele envolvia a perspectiva de construir uma “família tradicional”, deveria ter continuado com a noiva, ou se envolvido com Teddy. Ninguém – eu friso: ninguém – que conhece Yang imagina ela como a mãe zelosa e amorosa. Se Owen a visualizou assim, desconhecia a essência da pessoa que escolheu para casar.

É óbvio que não é fácil aceitar a decisão de um aborto. Não culpo o Owen por desejar que as coisas fossem diferentes, só penso que ele deveria saber que não seriam. E jogar tudo aquilo pra cima de Cristina, pelos motivos errado, foi altamente reprovável. Será que Hunt pensou que poderia mandar Cristina, às cegas, operar Henry, e que tudo ficaria normal? Ele achou, realmente, que o fato do marido da mentora de Yang ter morrido na sua mesa não teria conseqüências? Que mentir sobre algo tão importante assim ficaria impune?

Aqui muitos dirão: ele agiu como chefe, e mentir era a melhor opção. Eu até concordo. Mas que mentisse ele, não obrigasse Yang a fazer isso por ele. Especialmente depois do trauma que a esposa passou após o tiroteio no hospital. Então, se Yang fez algo, conscientemente, que magoaria Hunt; Owen também fez. Mas ele prefere posar de vítima, do que assumir os seus fracassos na relação.

Não sei como as coisas ficarão depois dessa discussão super pública. Penso que os problemas que afetam o casal são tão profundos que são quase impossíveis de serem reparados. Posso estar enganada, mas creio que o casamento não durará mais muito tempo. E esse processo de fim – ou de recuperação, quem sabe – deve mexer com muita gente, e dividir o hospital. Mais tensão vem por aí, tenham certeza. (A propósito: achei coerente o luto de Teddy e a fidelidade de Yang. E me diverti com a operação “ladra de pacientes”).

Por falar em tensão, adorei o caso de Derek e Lexie. Cada vez mais vejo eles como um ótimo time na Neuro. Eles se complementam, e balanceiam os sentimentos um do outro. Fiquei bastante tocada com a história do garoto com um tumor inoperável. Garoto que mentia acreditar na mentira da mãe, querendo que ela fosse mais feliz. Eu realmente achei que Derek, o rei da Neuro, conseguiria salvar o garoto. Então aprendi a lição junto com Lexie. Muitas vezes, fechar o paciente é a única opção, por mais dolorosa e revoltante que ela seja. E o final do caso, com o garoto dizendo que ficaria junto do pai, me levou às lágrimas. De verdade.

E o que era uma história muito divertida no começo do episódio, com Bailey organizando a festa pela cirurgia 10.000 de Weber, se transformou num doloroso drama. O retorno de Adele foi ótimo. A cena dela na sala do Chief, e depois na sala de observação, foi ótima. Lindamente encerrada pela canção My Funny Valentine, cantada pelo casal Weber. Fiquei com dó do Chief, por mais que ainda estivesse magoada com a puxada de tapete que ele deu em Karev no episódio anterior. Alzheimer, alcoolismo, alzheimer. É muito drama para um homem só. Por isso gostei da iniciativa de MerDer, de transformar a festinha de Zola em uma homenagem à Richard. Ainda que as coisas tenham acabado daquele jeito.

Outra trama com destaque no episódio foi a da escolha de especialidade, por parte de Meredith. É nítido o medo que ela tem de viver a sombra da mãe, ou de se transformar em alguém como ela. Por isso achei tão importantes as palavras de Weber pra ela. Meredith nunca será Ellis, ainda que escolha cirurgia geral. Por que essa seria a única similaridade entre elas. Creio que Mer vai se dar muito bem na cirurgia geral, embora eu adorasse ela na Neuro.

O lado cômico do episódio ficou a cargo do trio Calzona/Mark. Achei hilárias as tentativas de Robbins e Torres de fazer com que o cirurgião declarasse seu amor por Julia. E, por mais que o discurso de Sloan tenha sido coerente, e que ele não queira mesmo apressar as coisas, fiquei com a impressão de que ainda há muita Lexie em seus pensamentos. É, parece que o fim de Sexie, que previ há duas reviews, está longe. E fico muito feliz com isso.

Por fim, preciso comentar a trama da mudança de Avery, April e Alex. Mais alguém ta achando que Avery desenvolveu sentimentos românticos em relação à April? Fiquei com a nítida sensação de que ele queria se mudar apenas com ela. Veremos como as coisas se desenrolarão na nova morada do trio.

O ponto negativo da semana? Uma acentuada queda na audiência. Foram cerca de 9.42 milhões de espectadores, a 2ª menor audiência da temporada. Certamente, a queda não foi merecida.

Nessa semana, não teremos episódio inédito. Dia 02/02, Grey’s retorna com If/Then, o 13° episódio da temporada. Até lá!

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  1. Bruno - 24/01/2012

    Acho que depois de tantos episódios ótimos era de se esperar alguma acomodação na audiência.

  2. Anderson Narciso - 26/01/2012

    Esse episodio foi otimo. Adele mandou bem. Muitooo bem. E a briga no final da Cristina e do Owen? PQP. Mas Owen ta um porre, depois que virou chef. =/ Agoora sooh semana que vem. Otima Review Mari :))

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