Grey’s Anatomy – Beautiful Doom


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Que delícia de episódio! Amei cada momento, cada fala, cada cena, cada tomada. Fico a cada episódio mais impressionada com o trabalho que Shonda Rhimes e sua equipe de roteiristas vem fazendo desde a 8ª temporada. Se a 6ª e a 7ª tiveram muito mais episódios ruins e medianos, o mesmo não se pode dizer da temporada passada e da atual, nas quais só procurando muito conseguimos desgostar de algo (à exceção daqueles que detestaram Flight e Going Going Gone).

Beautiful Doom foi centrado nas minhas duas personagens favoritas. Mer e Yang. Na verdade, foi como uma homenagem à linda amizade das duas, e nos reafirmou que sim, será assim pra sempre, não importa o que aconteça.

Desde o piloto a relação de Meredith e Yang foi muito bem construída. A conexão entre as duas foi quase que instantânea, e muito forte. Elas passaram por muita coisa juntas. Mer viu Yang quase morrer. Yang viu Mer quase morrer – mais de uma vez. Meredith foi com Cristina na lua de mel, após a amiga ser abandonada no altar. Yang ajudou Meredith a cuidar de Zola, quando Derek saiu de casa. Inúmeras vezes, Yang ficou, literalmente, entre Derek e Meredith, na cama. Uma já salvou o marido da outra. Elas são as gêmeas esquisitas. Elas rompem, elas reatam. Elas se confortam com um olhar. Elas estão juntas mesmo há muitos quilômetros de distância. Elas são a “person” uma da outra. E isso significa muito.

Nesse episódio, as duas atendentes exorcizaram seus próprios demônios. Gostei muito da forma como a trama foi construída, separadamente, mas interligada. Foi lindo ver que tanto Mer quanto Yang buscam o apoio, a concordância e a aceitação uma da outra. E gostei muito da forma que o episódio foi filmado, com a tela dividida em algumas cenas, o áudio modificado para compreendermos o voice over.

Mer, de uns tempos pra cá, é muito diferente do que já foi um dia. Eu não me canso de propagandear essa mudança, porque ela é completamente deliciosa. É uma delícia ver Mer tentando equilibrar o papel de mãe amorosa com o de atendente competente. E foi bom ver ela aceitando a morte de Lexie, e lidando com uma situação muito semelhante com calma, competência e sangue frio.

Em outros tempos, Mer surtaria. Mas não agora. Ela salvou a vida da mulher e, de certa forma, teve o impulso que precisava para seguir adiante. Percebam que Meredith esteve o tempo todo com a paciente. Ela se fez presente desde o momento da retirada do carro, no qual peitou os curiosos que cercavam o local do acidente. Ela ficou no hospital (eu ri do desespero dos atendentes em deixar seus pacientes com os residentes, e de Mer e Yang voltando para os seus hospitais para evitar que qualquer droguinha acontecesse). Ela manteve a calma na sala de operação, e comemorou com 30 segundos de dança. Ela chutou bundas, em grande estilo.

Gostei de ver Meredith triunfar. Seria realmente triste se a paciente dela morresse. Não sei se ela conseguiria superar isso sem grandes traumas. O peso do fator Lexie era muito grande, e todo mundo fez questão de jogar isso no caminho dela. Não por maldade, mas por preocupação mesmo. E adorei ver Mer triunfando com Zola, também. Quem se importa se ela tem cheiro de “urina/xixi” nos sapatos? Ela se transformou em uma ótima mãe, muito diferente da sua. E Zola, (ou Zozo, para dinda Yang) está cada dia mais e mais fofa.

Do outro lado do país, Yang também exorcisou seus demônios. Todos nós sabíamos que o Dr. Thomas ensinaria muito para Yang. Que seria ele a ensinar para ela o que lhe faltava. Como o velhinho simpático disse, Yang será a grande cirurgiã da sua época. Só precisava voltar às origens, ser capaz de considerar todos os tipos de técnica, em prol da saúde do paciente, controlar-se em momentos de tensão, e trabalhar melhor em equipe. Thomas foi a redenção de Yang. E Cristina foi o presente pelo qual ele esperou por muito tempo. Ele foi a Mer da Yang. Yang foi a última “person” do senhorzinho. Eu nunca imaginei que ele morreria durante a operação. Achei que a paciente deles morreria e ele se aposentaria, e a lição de Yang seria tirada disso. Mas não, ele se foi (Shonda bitch segue metralhando geral). Ele se foi, e Yang voltou. Lá, ela não encontraria amigos. Ela não seria aceita. O Seattle Grace é a sua casa, por maiores que sejam as más recordações que ele traz.

Yang voltou para casa. Voltou para o aconchego do abraço de Meredith. Encheu a cara de tequila (impossível não ver um filminho quando juntamos tequila e Grey’s Anatomy na mesma frase) e entrou em um avião, cruzou o país. Nossa Deusa da Cardio está de volta, e em versão melhorada. Bem vinda de volta, Yang. Sentimos sua falta.

Confesso que o episódio só não foi perfeito, pra mim, porque senti falta das tramas que não tiveram seguimento nesse episódio. Exemplo? A questão Arizona. Mas compreendo que o episódio teve um enfoque diferente e mais, que Jessica Capshaw ganhou bebê a pouco tempo e não pode, ainda, ter muito tempo de tela. Sinceramente não senti falta de mais Avery, mais April. Nem de ver mais o Alex. E sei que essa semana eles estarão de volta. Não há com o que se preocupar, em termos de continuidade.

Sei que muita gente vai reclamar porque Lexie foi citada, novamente. Concordei que nos episódios passados as menções foram desnecessárias. Mas em Beautiful Doom, eu compreendi o propósito. Serviu para Mer seguir adiante. Serviu para que Lexie deixasse de estar implícita em cada cena, cada fala, cada situação. Creio que, agora, não haverá muitas menções à ela. Pra mim, a frase de Mer, para Yang – “Lexie morreu” -, foi um indício disso. Lexie se foi. Isso não significa que ela não será lembrada, eventualmente (tal como Callie citou Mark, quando falou de Sofia e da creche). Natural que seja assim. Eu estranharia se, de uma hora para a outra, os dois fossem esquecidos. Então, estou bem com as referências.

Nessa semana vai ao ar Second Opinion. Pelo que eu sei, os sobreviventes da queda do avião e as pessoas ligadas a ele passarão por terapia. Mas não faço ideia de mais nada. A unica certeza que tenho é que o episódio será mais uma grata surpresa. Então, até lá.

P.S.1: eu ri muito do Dia do Brasil na creche de Zozo e Fifi (sou íntima das garotinhas, galera). Empanados de merluza. Oi? As bananas eu entendi bem. Clichê melhor não há.

P.S.2: quem mais morreu com a fofura de Zola? Querida, porque tão tão fofíssima?

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  1. Bruna - 12/11/2012

    Pra mim foi o pior episódio dessa temporada. Não consigo gostar da Cristina, não vejo emoção nenhuma vindo da Sandra Oh (ela tá sempre com a mesma expressão). Senti falta dos outros personagens, especialmente do Alex. Espero que o próximo episódio seja melhor.

  2. Chris G. - 12/11/2012

    Concordo com vc. Não entendo porque as pessoas são tão fãs, tanto da personagem (que parece só ter sentimentos pela Meredith), quanto da atriz (sempre com expressão facial congelada). Acho essa história de uma ser a “pessoa” da outra a coisa mais babaca. Até amizade tem limite!

  3. elisa - 27/11/2012

    Foi o pior episódio até então. Foi somente pra justificar a volta da Crisitna ao Seattle Grace, o que nada mais é do que corrigir o final da temporada passada. Eu não tenho problema nenhum com a personagem, até gosto muito dela. O que me irrita é assistir um episódio (quase) inteiro de justificativas forçadas para acertar uma série que era para acabar na temporada passada. É…ninguém adivinhou que a Cristina ía voltar…

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