‘Grace and Frankie’: as primeiras impressões da nova série da Netflix


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Quando você decide assistir a uma série é porque alguma coisa chamou atenção. Seja o enredo, o canal, a produção ou o elenco. Eu já comecei a assistir séries pelos mais variados e esdrúxulos motivos, contudo Grace and Frankie veio com vários selos de qualidade: um elenco de primeira, a assinatura de Marta Kauffman (uma das responsáveis por Friends), um dos exibidores mais em alta do momento, a.k.a Netflix, e um enredo batido, porém com uma sacada interessante. Logo não poderia ficar de fora dessa.

Mas o principal motivo para eu assistir a esse piloto atende pelos nomes de Leona Lansing e Charlie Skinner. Quer dizer, Jane Fonda e Sam Waterston. Ainda não digeri muito bem o final da tão criticada The Newsroom e antes que alguém venha “buzinar” no meu “ouvido”, óbvio que as propostas das séries são complemente diferentes e ambos os atores possuem uma carreira brilhante que não se resume ao drama jornalístico da HBO, mas, como eu disse, cada um tem a sua motivação.

Explicados os motivos, vamos efetivamente à série. Ela conta a história de dois casais, que estão juntos e “felizes” há mais de 40 anos: de um lado Grace (Jane Fonda) e Robert (Martin Sheen) e do outro Frankie (Lily Tomlin) e Sol (Sam Waterston). Até que um belo dia, os maridos resolvem deixar suas esposas, pois além de sócios e amigos eles também são amantes.

A partir desta premissa, o episódio piloto The End poderia enveredar por dois caminhos: um dramalhão ou uma comédia besteirol. E, infelizmente, a opção escolhida foi a segunda. Fico muito triste por não ter gostado, mas fiquei extremamente decepcionado com o resultado final.

Vergonha define ao ver os quatros protagonistas em uma cena tão clichê como uma guerra de comida e depois colocar Fonda e Tomlin – que para a “surpresa” de todos são inimigas que viram amigas – dançando chapadas na praia. Sério? Cadê a criatividade?

Sinceramente, com tanta coisa que poderia ser explorada e tantos sentimentos envolvidos em uma separação, ainda mais neste contexto, ficaria mais satisfeito se eles tivessem optado por um piloto mais dramático e os elementos cômicos sendo inseridos aos poucos. Um exemplo positivo foi a conversa que ambos os casais tiveram com seus os filhos. Comédia na medida certa.

Fico imaginando eles contando essa nova configuração para os amigos, o resto da família, enfim, inúmeras situações cômicas que poderiam/poderão ser usadas sem precisar fazer com que eles passem por esse tipo de situação.

Ainda não decidi se vou continuar assistindo, então passo a bola para vocês! Quem já fez maratona, vale a pena? Deixe seu comentário.

Observações:

– E a abertura Tapas e Beijos style? Estava vendo a hora que Fátima, Sueli e companhia limitada de Copacabana apareceriam.

– Além de Fonda e Waterston, Martin Sheen e Lily Tomlin também tem Aaron Sorkin no seu passado. Sheen marcou época como presidente Bartlet de The West Wing. A secretária do presidente, a partir da terceira temporada da série, era interpretada por Lily.

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  1. pedroluiz02 - 13/05/2015

    Besteirol , Felipe ? me desculpe mas acho que voce viu a serie em FF; a comedia tem infinitos traços de situações até serias sobre o assunto. As mulheres não eram inimigas e se tornaram cumplices na vergonha/aceitação.

  2. Felipe Ameno - 13/05/2015

    Oi Pedro, acho que o meu problema foi ter colocado muita expectativa. Em nenhum momento achei a história um besteirol e como eu disse no texto, realmente os criadores tinha/tem uma história com muito potencial e um elenco a altura. Só achei o piloto mal executado ao usarem cenas tão batidas (guerra de comida e na praia) pra arrancarem uma risada fácil.

  3. pedroluiz02 - 14/05/2015

    Realmente o problema deve ter sido a expectativa, o resultado final me agradou. Abs e obrigado pela atenção.

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