TeleSéries
Glee — The Quarterback
11/10/2013, 23:39. Júlia Berringer
Reviews
Glee
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“The show must go… all over the place… or something.”
E eu acordei as 10h30 em um domingo de dia nublado com a notícia que um dos meus maiores ídolos tinha morrido. Eu não estava preparada. Eu tive tempo pra me preparar para o adeus a Finn Hudson, mas de nada adiantou.
Glee nunca conseguiria achar o jeito perfeito de fazer uma despedida como essa, mas Ryan Murphy me surpreendeu de diversas formas durante o episódio. Não foram preciso flashbacks para que lembrássemos das coisas que passamos ao lado de Finn. E é exatamente assim que me sinto. Como se eu tivesse perdido alguém próximo. Pode parecer bobo, mas quem acompanha uma série tão de perto quanto eu acompanhei e acompanho essa sabe do que eu estou falando. Você se envolve de maneira surpreendente com aquelas pessoas que estão com você ali, todas as semanas. As vezes elas até te aconselham, te dão lição de moral. Finn Hudson mesmo já me deu várias indiretas, e nunca vai saber disso.
O sentimento que fica depois de The Quarterback é o de agonia. De agonia porque não sei como a série vai caminhar sem Cory, sem Finn, sem Finchel e seu endgame. De agonia ao ver a dor nos olhos de cada um dos atores. Juro que tentei ao máximo enxergar tudo aquilo como a série, mas só conseguia ver ali as pessoas reais e de carne e osso que perderam seu amigo próximo. Que perderam um rapaz engraçado e que andava desengonçado e que os amava da mesma maneira como eles o amam.
A cena que abre o episódio não poderia ser mais adorável e dolorosa. O elenco novo, que pode até ter convivido pouco com Cory e Finn, se encontrando com pessoas que passaram grande parte de suas vidas envolvidas com essas duas figuras em questão.
Confesso que a decisão de não contar como Finn morreu da série me deixou com o pé atrás a princípio, não conseguia ver como não contar. Mas no final das contas, caiu como uma luva. The Quarterback não foi um tributo a morte de Cory, e sim a sua vida e a de Finn.
Todos sentiram de forma dolorosa e espetacular a forma de Finn, na série. Talvez Sue tenha sido a não tão grande surpresa do episódio. Não é segredo que debaixo da sua roupa de ginástica existe uma mulher com um coração metade mole. Como qualquer pessoa que perdeu alguém próximo, ela se culpa por não ter dito coisas que deveria ter dito. A cena em que ela confessa a Santana que consegue ver a vida dela daqui a alguns anos, brigando com ele, já professor e liderando o Glee Club é de cortar o coração. A atitude dela de montar um memorial para Finn no lugar onde ela pegou ele e Quinn se “pegando” foi a única tentativa de humor que funcionou durante todo o episódio, porque convenhamos, que aquela cena da Tina dizendo que a roupa a lembrava seus momentos de gótica foi mais trágica do que cômica.
A voz de Amber Riley já é dolorosa por si só, no contexto foi quase algo que destrói estruturas. Eu ouvi essa música quando ela vazou na semana passada, e sem querer, assisti a performance de Cory e eu ri. Depois comecei a chorar, mas isso não vem ao caso. O fato é que lembrar de Finn cantando essa música é bem mais engraçado do que triste porque quem é que canta para um ultrassom ? Só os personagens de Glee. Eternos.
Quando Kurt, Burt e Carole estão no quarto de Finn foi possivelmente a segunda cena mais dolorosa do episódio. Eu não consigo imaginar o quão ruim deve ser perder um filho, e me pego pensando na mãe de Cory que acabara de perder o filho – mas não teve privacidade alguma no seu momento de dor. Burt também emocionou quando disse que deveria ter o abraçado mais e a relação entre eles dois era uma coisa que eu realmente prezava.
E a figura da jaqueta que eles acharam também é algo a ser enaltecido. A jaqueta passou por diversas mãos e enxugou diversas lágrimas, como se fosse o próprio Finn consolando-os.
Talvez uma das caras mais difíceis de encarar durante o episódio foram as de Chord Overstreet e Mark Salling. No caso de Chord, ele não precisou nem de uma cena para mostrar a dor. Seus olhos marejados já diziam tudo.
No caso de Mark, eu facilmente me confundia. Não era o Puck ali. Era Mark que também tinha acabado de perder seu melhor amigo. Dot Jones também “interpretou” de forma sensacional. É bom saber que Puck agora vai seguir seu próprio caminho, e me deixa triste também, porque sinto que não o veremos mais na série por um bom tempo.
Sobre Santana, gritei e dei “chilique” junto com ela nessa cena. A junção dela e de Sue foi perfeita no aspecto em que as duas são conhecidas por serem “vacas sem sentimentos”, porém, do mesmo jeito que sabemos que Sue sente, Santana sente ainda mais, talvez.
Ver Santana falando sobre seus sentimentos não é uma coisa que vemos o tempo todo, mas quando acontece, nos arranca o coração. E não há como negar que todos adoraram ela soltando o verbo no maior estilo Lima Heights para Sue. Confesso que gostaria de vê-la puxando os cabelos de Bree, mas não era o momento certo.
No Surrender é uma das escolhas musicais mais sagazes que o seriado fez, posso afirmar. Puck cantando para uma cadeira vazia na sala do coral fez o meu coração que já estava quebrado se derreter totalmente e quase sair pela boca. No final, ele coloca mais uma árvore no lugar da que tinha roubado no memorial de Finn, e sobe em sua moto para se alistar ao exército – assim como fez Hudson, antes de descobrir as verdadeiras circunstâncias da morte de seu pai.
Will também foi parte importante do episódio. A maneira como ele pega a jaqueta sem dizer nada, como esconde, é perfeito para mostrar o quão adolescente perdido ele se sente depois de não só perder seu maior e preferido aluno, mas também perder seu melhor amigo. A cena que fecha o episódio é perfeita e não poderia ter sido melhor encaixada. Quantas vezes vimos Mr Shue chorar nessa série? Mais de mil, talvez, mas nunca choramos junto com tanto gosto quanto fizemos dessa vez.
Rachel não aparece até as cenas finais, mas isso não torna nada menos emocionante. Quando ouvimos sua voz pela primeira vez, já sentimos aquela pontada forte no coração. Vale a pena ressaltar o quão forte e valente Lea Michele é. Make You Feel My Love marca a história da série, e ela diz que antes de Finn ela costumava cantar sozinha no carro e essa foi a primeira que eles cantaram juntos enquanto dirigiam por ai. A forma como vestem o personagem como a “Old Rachel” faz tudo ser ainda mais forte. Quando ela confessa a Will que ainda conversa com Finn, e que é quase a mesma coisa já que ele praticamente só a ouvia, nem o mais forte e mais insensível dos fãs da série consegue se segurar. Eu, muito menos.
Não é fácil aceitar, mas a forma como a série encaminhou a todos e os levou até uma fase de aceitação é algo bom. O que me incomoda é o fato de que em algum momento da série eles vão ter que tocar no nome de Finn de novo, e eu não sei como isso vai ser. Tenho medo de como vai ser. Não acho que seria bom para a série se Rachel simplesmente seguisse seu caminho na Broadway e se esquecesse do amor de sua vida, mas entendo o quão doloroso vai ser para Lea falar novamente sobre a perda dele.
A série agora tira um hiatus merecido. Volta no dia 7 de novembro com uma batalha de fãs da Lady Gaga e da Katy Perry.
Como disse no começo da review, não há maneira perfeita para dizer adeus, mas conseguiram fazer isso de forma adorável e respeitosa. Peço perdão pela extensão que se deu na minha review, mas eu realmente não sabia como redigir sobre algo assim. Ninguém queria assistir esse episódio, ninguém queria dizer adeus, e é ai que Cory e Finn Hudson se vão, nos deixando mais uma lição de vida: Diga o que você tem que dizer e viva da forma que você acha que tem que viver.
R.I.P. Finn Hudson e Cory Monteith, nosso eterno quarterback e nosso eterno ídolo.
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Por mim a série só teria mais um episódio, dando destinos certos para os personagens e pronto.
Eu amo Glee, acompanho fervorosamente, porém perder o Finn foi como se perdesse alguém muito próximo, chorei do início ao fim, e como eu citei da vez passada. Glee sem o Finn não é Glee.
Sei exatamente como você se sente, Suelen. Mas depois desse episódio fiquei com uma pontinha de esperança na série.
Assisti o episodio com um nó na garganta! Ao mesmo tempo que admirei o episodio pela coragem e delicadeza que o tema foi abordado me senti sufocado, até porque, como sitou a Gabriela no review, Glee, apesar de todos os defeitos nos envolve a ponto de nos deixar íntimos dos personagens; sendo assim sofri e chorei a cada minuto do episodio.
Todos fizeram um ótimo papel, e de fato dava pra sentir que ali não estavam Santana, Mercedes, Puck, Sam, Kurt…mas sim todos os atores, destaque honroso para Naya Rivera e sua Santana que me deixou com o peito apertado.
A cereja do bolo nos foi dada nos últimos minutos quando Lea Michele (Rachel) apareceu e nos proporcionou uma das cenas mais sensíveis e emocionante do episodio; Amo a atriz ela é incrível e foi extremamente corajosa e forte ao gravar essa cena, era impossível não perceber que aquilo era real e que ali era Lea falando de Cory. Rachel é Glee e Glee é Rachel, poucos minutos da personagem foram o suficiente para deixar o episodio perfeito.
Acho que a série merece sim mais uma temporada para finalizar algo que curtimos a tanto tempo, e não merece um final feito nas coxas,quero ter tempo para me despedir desses personagens mesmo sem um dos seus protagonistas. Será difícil mas o show deve continuar.
Ryan deu uma entrevista e disse que esse não será o ponto final de Finchel, e Rachel lutara com essa dor a temporada inteira, vamos esperar e ver o resultado e o que dependermos da atriz Lea Michele tenho certeza que ela fará uma brilhante temporada como sempre…
Lea é maravilhosa e sempre será, se alguém tinha dúvidas quanto ao talento dela, acabou com elas depois desse episódio.
Concordo com você quando diz que Glee merece mais uma temporada para finalizar tudo, mas ainda acho que a decisão de uma 6ª temporada é equivocada.
🙁 Não consigo escrever.
Foi muito difícil assistir ao episódio, mas confesso que gostei muito da forma como o assunto foi tratado. Nada piegas e em até certos momentos engraçado (bem o estilo de Glee nas primeiras temporadas). Senti falta da Quinn e da Brittany (que sabemos que teve bebê a pouco tempo), mas nada que comprometesse, apenas implicância minha. Sei que é muito triste, mas vida que segue e show tem que continuar (agora eu é que fui piegas). Vamos ver como Ryan vai conduzir a história a partir daqui.
Agora um comentário off: achei a Naya muuuuuuito magra. Fiquei assustado (ainda não assisti aos dois primeiros episódios)! Se aparenta assim na TV, imagino ao vivo!
Comecei
a chorar aos 2:27 quando aparece eles olhando pra imagem do Finn na parede e não parei ainda. Achei o episódio de uma
sutileza… de tão bom gosto. Foi uma linda despedida.
Eu não esperava reação diferente de nenhum
deles. Todas foram tristes e dolorosas demais, mas cada uma a seu modo. Acho que como nos sentimos tocados por elas depende muito de como somos e de quais personagens mais gostamos. Por isso a reação que mais me tocou foi a da Santana. Eu
como amo a personagem sei que muito do crescimento
dela estava relacionado – além da Brittany, claro – diretamente ao Finn e por isso acho que
compreendi perfeitamente bem a reação dela. Nunca vou esquecer do Finn cantando “Girls Just Wanna Have Fun” pra ela. É uma das minhas cenas preferidas de Glee e onde o Finn mostra a essência dele muito bem. As palavras que ela
escreveu pro Finn não poderiam ser mais ela. A cara dos dois aquilo.
Aliás, acho que o
crescimento de muitos personagens estava ligado diretamente ao Finn.
Difícil entender como vai ser Glee sem ele. E tô com aquela sensação de só ter me dado conta depois que perdi, sabe? Antes eu não valorizava tanto assim o Finn. Sentimento de Sue batendo por aqui.
Por fim, o episódio foi quase
perfeito, mas nunca vou perdoar o Ryan Murphy pela ausência da Quinn
Fabray. Ficou um vácuo que não tem como ser preenchido de outra forma que não fosse com a presença da personagem. Senti falta da Brittany também, mas entendo que a presença dela era mais complicada. E além do que a Brit não tinha tanta relação com o Finn, mas a Quinn era imprescindível. Ela era parte importante da vida dele.
Por mim Glee terminava depois desse episódio. Acho que a missão foi cumprida.
[…] Glee – 18h30 (ep 5×03) – leia review aqui Futurama – 19h30 (ep […]
Confesso que quando fiquei sabendo da morte de cory fiquei triste. Por ser tão jovem e morrer assim. Essa semana sem nada para fazer comecei a assistir glee desde a primeira temporada afinal nunca tinha assistido. Não consigo parar de pensar en cory the quaterback não me sai da cabeça chorei muito e me sinto agoniada e triste de luto ainda como se cory estivesse partido agora. Muito triste em minha cabeça passam lembranças dele o dia inteiro o tal de”Jesus quente ” não me sai da cabeça . te amamos cory mas de hj em diante glee pra mim acabou.