TeleSéries
Glee — The Break-Up
06/10/2012, 20:22. Júlia Berringer
Reviews
Glee
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Depois de muitos comentários e dúvidas sobre a nova temporada, Glee volta com tudo e com episódios maravilhosos. Break-Up foi o ápice dessa volta, e se tornou um dos episódios mais aguardados e emocionantes que Glee já teve. Nele tivemos várias histórias em foco, surpreendentemente, sem deixar nada de lado. Os casais preferidos da série são compostos por duas partes jovens e que se amam, é lógico. Mas amor jovem nunca é fácil, nunca é paz e amor, unicórnios e chocolates. As vezes o amor machuca muito. E quando se é jovem parece que a dor é um pouco pior do que realmente é. E é por toda essa história melodramática que os términos do episódio tiveram cargas emocionais gigantes, tornando o episódio um dos mais tristes que Glee já teve em toda a sua história.
Tem ficado em foco essa história dos personagens antigos encararem uma vida adulta, e todos nós sabemos, deixar a escola e começar a trabalhar, fazer faculdade é uma coisa totalmente diferente. E nunca é fácil, ninguém disse que seria fácil. Todos já sabíamos que esse episódio cheio de términos ia chegar, mas alguns Gleeks não estavam preparados para tal emoção. Eu não estava, e por 40 minutos me peguei chorando inúmeras vezes. Terminar um namoro não é fácil, e não são músicas lindas e vozes ainda mais, que fizeram o break-up se tornar menos turbulento.
Finchel, Klaine, Britanna, e Wemma. Shipps que vimos nascer e amadurecer. Todos foram igualmente emocionantes, mas o que mais chamou a atenção e criou uma onda de loucura no twitter foi Finchel, claro. Muita gente não gosta deles dois, e estão todos torcendo para o Brody, mas não há como não se emocionar ao lembrar da história dos dois, desde a guria chata e esquisita que colava uma estrela dourada do lado do seu nome em tudo, e do atleta meio burro, mas com coração de ouro, até a proposta de casamento dos dois.
Na semana passada, Finn apareceu na porta de Rachel, mas o episódio dessa semana não começou dali. Ao que parece Rachel desconversou e deu a volta em Finn. O garoto então conta do acidente que teve no exército, acabou tirando na própria perna, e ganhou uma medalha de semi-honra. Ficou vagando por 4 meses, e depois quis aparecer na porta da Rachel como se nada tivesse acontecido. Adoro o Finn, mas ele é muito estúpido as vezes. E essa história de ele não saber o que fazer da vida, e de que nenhum lugar do mundo é lugar pra ele já me irritou também. No entanto, como disse no começo da review, começar a trabalhar e ir pra faculdade é uma coisa totalmente nova, e te muda em vários sentidos. Rachel certamente mudou, e ela já não é mais a garota que usa cardigãs com estampa xadrez. Foi por esse motivo e por muitos outros que o fim do relacionamento dos dois foi praticamente inevitável. Ela encontrou seu caminho, agora resta ele encontrar o dele, e os dois nunca vão funcionar direito se ele não achar sua direção.
E por mais que eu gosto de Brody, não quero que ela se entregue à ele como fez com o Finn nesses 3 anos. Quero vê-la correr atrás de seus sonhos e alcançar seus objetivos, e acho que sem o Finn segurando-a para trás, vai ser mais fácil.
E agora sobre Blaine e Kurt. Não sei se é certo colocar toda a culpa no Blaine, mas também não acho que é certo o que ele fez. Kurt estava ocupado demais, e todo casal que toma uma decisão como a deles, de ter um relacionamento à distância sabe que não vai ser fácil. Acho que Blaine se entregou rápido demais. É óbvio que Kurt não estava dando atenção pra ele, mas trair não resolveu nada, muito pelo contrário. A versão sincera e acústica dele de “Teenage Dream”, música que ele estava cantando quando Kurt o viu pela primeira vez, fez o meu coração amolecer um pouco. Fiquei com dó dele, mas isso ainda não quer dizer que eu o perdoei. A ideia de Kurt ir pra NY partiu dele, mesmo que o futuro do Porcelana (Momento Sue) fosse ir pra lá algum dia, Blaine adiantou as coisas. Se ele sentiu que as coisas não iam bem, e sentiu vontade de trair, deveria ter feito como Santana e Brittany.
Ah, Santana e Brittany… Eu sou apaixonada por Brittana, sempre fui. E deve ter sido por isso que o término tão sincero e bonito delas me fez chorar tanto. Brittany entrou em um clube idiota que Kitty criou para tentar acabar com a saudade que sente de Santana, mas não deu muito certo. Santana entre todos os que se formaram, foi a que mais amadureceu, aparentemente. Percebeu que o relacionamento dela com Brittany não ia muito longe, e resolveu terminar de um jeito que não manchasse a história linda que as duas tem.
Quanto a Will e Emma, achei a decisão dos dois um pouco equivocada. É lógico que 6 meses longe é muita coisa, mas não acho que precisava de uma coisa tão radical. Até porque os dois, ao contrário de Finchel, já são adultos e maduros o suficiente para encarar a situação de frente.
A saída de Will, e Finn estando presente durante uma reunião do Glee Club me deixou com a impressão de que o Hudson vai assumir o controle do coral. Será que esse é o destino e caminho certo que ele tanto procura ?
O que dizer sobre Marley e Jake ? Os dois perderam um pouco de brilho, mas tiveram seu pedaço de história nesse episódio. Quando Kitty tira sarro de Marley e sua mãe, Jake termina com a garota, e esse foi o único término que não doeu em mim. Perdeu, Kitty, perdeu.
Eu sei que os términos foram difíceis, mas o que é pra ser, de um jeito ou de outro, vai ser. Todos nós já escutamos essa frase clichê pelo menos uma vez na vida, mas ela é verdade. E infelizmente, por mais horrível que um término possa ser, as vezes ele vem para o nosso próprio bem.
Depois desse episódio molhado (por causa das lágrimas dos Gleeks), Glee, por alguma razão que ainda não entendi, entra em hiatus, e só volta no dia 8 de novembro. 4 episódios e hiatus. Só espero que até lá Ryan Murphy continue genial e nos traga um bom episódio tributo de Grease.
Setlist do episódio:
“Barely Breathing” foi incrivelmente bom, e a voz do Darren e do Cory combinaram muito bem.
“Give Your Heart a Break” foi lindo, e o Brody fez tudo mais bonito. Eu adoro essa música, e a versão Glee se tornou uma das minhas versões preferidas.
“Teenage Dream” foi emocionante, e o Darren, mais uma vez, se mostrou um grande ator e cantor, uma vez que a cena foi gravada ao vivo e não na versão estúdio.
“Don’t Speak” é uma daquelas músicas que nunca imaginei que Glee fosse fazer uma versão. E é também uma daquelas músicas que Glee faz ficar melhor do que já é.
“Mine” foi perfeito, estava com uma saudade enorme da Santana e da voz maravilhosa da Naya.
E pra fechar uma das setlists que eu mais gostei em Glee: “The Scientist”. Que fez todo mundo se emocionar com aqueles flashbacks.
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Nossa, Brittana me doeu na alma. Chorei muito durante o episódio inteiro, mas especialmente no término delas, porque como tu bem disse foi muito bonito. Nunca pensei ver uma Santana tão madura e altruísta. O que fica depois desse episódio é a certeza de que muitas vezes só o amor não basta :~~
Brittana 4ever.
PS: Amo o Brody e amo a nova Rachel, mas nesse episódio quase virei Finchel. Foi lindo relembrar a história deles.
PS 2: Excluindo o Cory o restante deu um show de atuação, com menção honrosa pra Lea Michelle.
Nem me fale do Cory… Achei que ele atuou muito mal nesse episódio 🙁
Se algum casal for voltar, boto fé que deve ser Brittana.
Assim…eu gostei bastante do episódio, mas achei que as conversas sobre o término dos relacionamentos foram muito rápidas e fora de tom. A melhor foi a de Santana e Brittany. Santana de fato amadureceu e tomou a atitude certa e conversou com a firmeza da personalidade que já sabemos que ela tem.
Toda a situação de Finn e Rachel foi desconcertante. Ele termina com ela, fica longe por 4 meses sem dar notícias e ainda foge no meio da noite quando ela demonstra que começou a seguir com a vida? Isso não está certo.
E embora me canse esta incerteza que Finn tem em relação ao futuro, quando lembro que ele tem só 18 anos eu meio que coloco os pés no chão e reflito no quanto é difícil saber quem você é e o que é melhor para você nesta idade. Rachel sempre soube o que queria da vida, o que dá um contraste ainda maior para a indecisão de Finn. Mas se for pararmos para analisar mais profundamente, qual é realmente a praia de Finn? Ele obviamente não foi feito para ser um cantor ou um ator, mas onde está a sua paixão? Advogado? Engenheiro? Administrador? Mecânico (por que não?)? Professor? Psicólogo? Talvez seja hora dele se inscrever em uma faculdade naquilo que mais se assemelha com o que ele imagina que goste e tentar. Se não der certo ele tenta outra coisa, quando estiver mais maduro e conhecer melhor da vida. O que não dá é para esperar a vida o levar.
Foi covarde a saída dele no meio da noite e eu estava com muita raiva da forma como tinham tratado a situação dele e de Rachel, mas aquela conversa final meio que os redimiu um pouquinho aos meus olhos.
Eu não sou Finchel, acho que o Finn fez muito mal para a Rachel como amor (embora tenha funcionado como companheiro de Glee club), mas isso não quer dizer que eu não goste do cara e não queira vê-lo encontrar o seu lugar ao sol.
E cá entre nós, lindo o dueto da Rachel com o Brody….eles não devem ser ainda o amor da vida um do outro, mas isso não quer dizer que não possa rolar algo legal ali entre eles.
Sobre Kurt e Blaine….ambos tiveram culpa nesta história. A diferença é que Blaine percebeu no ato que a sua atitude foi errada e foi até Kurt (e eu tenho certeza que ele contaria mesmo que Kurt não perguntasse). Eu entendo Blaine e não estou desculpando o seu erro, apenas acho que as pessoas erram em relacionamentos, especialmente quando estão longe. A diferença está na atitude que a pessoa toma depois. Blaine foi honesto e se arrependeu de verdade (ou pelo menos pareceu…só o futuro nos dirá). Já Kurt, apenas sentiu-se vítima, sem nem colocar a mão na consciência e perceber que ele vinha tratando Blaine como lixo ou algo descartável. Não merecia ser a traição, mas chamou por ela.
Sim, o correto seria Blaine ter ido até Kurt quando se sentiu sozinho e terminado o relacionamento (embora não fosse isso o que quisesse), mas o papel de Kurt era o de perceber que ele colocou o namorado para o último plano de sua vida e que isso teria um preço a pagar.
Will e Emma….a história mais tosca de todas. Sim, Emma é uma pessoa inteira e não quer viver à sombra de Will (e ele foi o mesmo ser egoísta e mesquinho de sempre, que só pensa em si), mas a conversa dos dois foi ridícula, apressada, sem dar tempo de amadurecerem as ideias e as decisões. Foi absurdo e desnecessário.
Nossa, que belo comentário! Concordo em grande parte com o que tu disse.
Só to confusa quanto a Finchel. Sempre concordei contigo, nunca fui Finchel, mas aquela conversa do fim do episódio me doeu na alma e virei Finchel instantaneamente, embora estivesse sendo Brochel. HAHA Tenso, mas bem provavel que eu só tenha me doído tanto porque já tava muito sensível pelos términos anteriores, especialmente Brittana que foi de doer na alma.
O término de Wemma foi precipitado mesmo. Dou razão pra ela, mas acho que eles, maduros como deveriam ser, poderiam resolver isso de outra maneira que não assim.
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8 de novmembro?