Glee — Sweet Dreams

Data/Hora 21/04/2013, 17:30. Autor
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Don’t stop believing! Eis uma música que Glee pode cantar mil vezes, e eu não vou cansar de ouvir. Talvez seja pela mensagem que a música passa, mas desconfio que o real motivo seja lembrar daquele primeiro episódio. Revi esse episódio ontem, e me dei conta do qual estranha a série era. Coisa bem clichê. Naquela época eu descreveria a série assim: Era uma vez uma garota certinha que colava estrelas perto do nome porque quer ser uma estrela de verdade. Um dia ela se apaixonou pelo capitão do time de futebol, esse garoto tinha uma namorada que era capitã das líderes de torcida, ela andava com mais duas meninas. Uma delas era super malvada e a outra super burra. Como em toda escola, na escola deles, existia um valentão que não cansava de fazer bullying com um garoto que usava uma cadeira de rodas (e andava com uma japonesa gótica gaga). O valentão também mexia sempre com um garoto homossexual que tem cara de insuportável. Também tem mais alguns personagens, e nada mais tão relevante.

Naquela época, isso caberia bem. Agora, praticamente quatro anos depois, nós sabemos que Glee é muito mais do que um coral da escola com gente esquisita. Glee é um clichê que evoluiu dentro de seus clichês e tornou-se um clichê único. E é quando esse clichê me mostra pela primeira vez que fazer parte de algo especial te torna especial, eu percebo que uma série que desafia os tabus, é o que eu gosto de assistir. E eu reclamo dos altos e baixos, falo mal do Ryan Tirano Murphy, digo que a história está perdida, mas no fundo eu sei que eu não sou capaz de abandonar uma série como essa.

A simplicidade e objetividade de Sweet Dreams foi o que mais me chamou a atenção. Depois de um episódio baphônico, uma calmaria. Mas só para quem assistia, porque tanto em NY quanto em Ohio, os nervos estavam a flor da pele.

Chegou a hora que Rachel tanto ansiava. Suas audições para Funny Girl. Em busca da música perfeita, Berry recebeu a ajuda da mãe sumida e perdida Shelby, que montou uma creche para pequenos talentos em NY. Shelby aproveitou para cantar com a filha e lhe deu alguns conselhos, sempre querendo que Rachel realizasse os sonhos que não ela mesma não conseguiu realizar. Ajudou, mas mesmo assim Rachel ligou para Finn para pedir conselhos. O garoto, apaixonado como sempre, deu o maior apoio e disse que qualquer música que ela cantasse ia ser perfeita. Rachel se inspirou e nos deu de presente uma performance de deixar os olhos cheio de lágrimas. Já disse: Flashback e meio flashbacks em Glee é muita maldade com nossos pobres corações. Mas deu certo, e ela conseguiu comer os cookies que o Kurt fez, com um sorriso no rosto depois de receber seu primeiro callback.

Em Ohio, depois que Sue foi embora, Roz, a treinadora louca, assumiu as Cheerios e tratou logo de chamar Becky e Blaine para juraram não fazer vodu com ela. O que até serviu de algo, porque Blaine percebeu que Becky sabe de mais coisa do que conta. Ou seja, não demora muito e teremos Sue arrasando novamente os corredores do McKinley High.

O clima anda tenso também na sala do coral, e o Will está soltando os bichos, mal humorado que só. Fez uma setlist para as Regionais (cujo tema é sonhos, mas eu, particularmente, preferia que fosse suéteres. Go Brittany!), e não aceitou objeções. O que deixou Boba (mas fofa) Marley chateada, já que ela queria mostrar suas músicas escondidas para o mundo.

Will teve uma conversinha com Beiste, e resolveu ir fazer as pazes com Finn. O que não deu muito certo, já que esse estava muito animadinho com as festas da faculdade. Estudar que é bom nada, mas quem sou eu para falar dele ? (Brincadeira. Eu estudo, sim.) E olha só Glee nos surpreendendo novamente: Lembram do valentão vida louca que comentei no começo da review ? Partiu dele o conselho que pode ter mudado toda a história de vida de Finn.

Puck (que não estava na faculdade para estudar, só para se divertir) teve uma bro talk com Finn, e abriu os olhos do amigo sobre o que ele estava fazendo de errado. Frank-Teen não perdeu tempo e voltou para o McKinley para fazer as pazes com Will, que agora, mais bem humorado porque tem seu fiel escudeiro à seu lado, abriu espaço para a opinião dos ND e até deixou Marley mostrar suas músicas.

Mas cá entre nós, as músicas da Marley não são tão boas quanto as da Rachel. Aliás, sabe aquela história de que quem nasceu pão com ovo nunca será big mac ? Agora eu digo “Quem nasceu para Marley nunca será Rachel” e “Quem nasceu para Kitty nunca será Quinn”. Falando em Kitty: A cada episódio, assim como suas piadinhas, ela se torna mais desnecessária.

Observações:

– Super engraçadinha essa história do Sam ter um irmão gêmeo. Mas quando foi que o Sam bateu a cabeça e ficou bobo ? Ele não era assim. Só porque começou a namorar a Brittany, fizeram dele um “palhaço”. Ainda não aceitei isso.
– Tina ainda perdida na história, mesmo depois de 4 anos.
– Unique tomando anti concepcional. Really ? Achei piada de mal gosto. Apoio somente se for algo que vai ser levado a sério daqui a pouco.
– Quanto ao plot do Finn: Achei que ele tinha ido para a faculdade porque o Cory foi para a reabilitação. Tudo bem que a temporada acaba em três semanas, mas o que farão em relação ao Finn agora é uma coisa que me deixa um tanto curiosa.

E pra terminar, Glee foi renovada por mais dois anos! Qual o sentimento de vocês em relação à isso ? Confesso que fico um pouco dividida.

Setlist do episódio:

Next to Me – Rachel e Shelby
Fight for Your Right (To Party) – Finn e Puck
You Have More Friends Than You Know – Marley, Unique, Blaine e Sam
Don’t Stop Believin’ – Rachel (com Finn, Mercedes, Kurt, Artie e Tina)
Outcast – New Directions

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  1. Carlos Henrique - 23/04/2013

    Muitos transexuais tomam anti concepcionais para aumentar a quantidade de hormonios femininos no organismo. Pelo que pesquisei é perigoso sem supervisção médica,

  2. JuliaBerringer - 24/04/2013

    Por isso mesmo achei piada de mal gosto. É um assunto sério e delicado pra ser tratado da forma que foi tratado.

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