GLAAD realiza estudo sobre o crescimento da representatividade LGBT na TV

Data/Hora 03/10/2014, 20:52. Autor
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A Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação) — ou simplesmente GLAAD — divulgou o resultado do Where We Are On TV, um estudo que a organização não governamental realiza anualmente para analisar as representações da comunidade LGBT, das mulheres e de outras minorias na televisão. Segundo a pesquisa, o número de personagens LGBT aumentou consideravelmente em 2014.

De 813 personagens regulares de séries do horário nobre, 32 são LGBT. Isto significa que houve um aumento desde o ano passado, quando esta quantidade era de 26 personagens. Entretanto, uma margem de 96% ainda não se identifica como pertencente ao grupo.

O canal Fox foi o que mais introduziu gays, lésbicas e bissexuais na TV aberta, com 6,5%, o que mostra um aumento de 1,1% em relação ao ano passado. Ou seja: dos 153 personagens de suas atuais séries, 10 são LGBT. Logo em seguida vem a ABC, com 4,5%, ou nove em cada 201. Já a NBC mostrou um avanço em relação a 2013, uma vez que 3,8%, ou sete de 183, de seus personagens são identificados como LGBT — ano passado, a emissora apresentava apenas 1%. A rede CBS apresentou 3,2% em relação a 1,9% do ano passado, ou seis a cada 186 personagens. Contudo, o canal The CW deu um grande passo para trás: no início da última temporada o canal apresentava 3%, e hoje, não possui nenhum personagem LGBT (recorrentes não são incluídos no estudo).

A TV a cabo, que é conhecida por dar mais liberdade a personagens LGBT e à temática de uma forma geral, também registrou um aumento em relação ao último ano. Enquanto em 2013 o número de personagens era de 42, em 2014 subiu para 64. A HBO teve, mais uma vez, a maior média de aumento, com um total de 25. Todavia, a última letra da sigla, que representa os transgêneros, ainda não é representada por nenhum personagem — tanto na TV aberta, quanto na a cabo.

O estudo indica que as mulheres continuam perdendo visibilidade no horário nobre, sendo representadas por apenas 40% dos personagens. Em 2012 a representação era de 45%, em 2013 caiu para 43%, o que indica que foi um declínio gradual. Outras etnias também cresceram: 13% negros, 8% latinos, 4% asiáticos e 2% miscigenados. Vale lembrar que uma boa parcela da população norte-americana é latina (16%, segundo o censo mais recente dos EUA), o que assinala uma discrepância na representatividade desta comunidade na TV. Também foi analisado o percentual de pessoas com algum tipo deficiência, indicando 1,4% dos personagens, incluindo pelo menos um regular deficiente.

A GLAAD foi fundada em 1985, na cidade de Nova York, em resposta à cobertura difamatória e sensacionalista da epidemia da AIDS. A partir de então, a organização tornou-se mundialmente conhecida por monitorar o tratamento que a mídia dá à comunidade LGBT e pela luta contra a homofobia. Vários artistas, heterossexuais e homossexuais, dão suporte à organização.

Com informações da EW

 

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