TeleSéries
Game of Thrones – What Is Dead May Never Die
17/04/2012, 20:54.
Mariela Assmann
Reviews
Game Of Thrones
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Sobre em astúcia o que falta em tamanho. Sim, estou falando de Tyrion Lannister. O anão é de longe o personagem mais esperto, o que sabe ler melhor o jogo de poder, seja ele com seus reais personagens ou suas sombras. E sim, sua sombra é gigantesca.
What Is Dead May Never Die foi um ótimo episódio, na minha opinião. Ele seguiu a mesma forma de contar a história dos dois anteriores, saltando daqui pra lá, e de lá para acolá com uma maestria quase que inigualável. A cena de Tyrion conversando com Pycelle – o traidor -, Varys e Mindinho foi um exemplo de como fazer a transição de forma a deixar o espectador ansioso para saber o que viria depois. E o modo como estão contando a história dos personagens e viajando por Westeros também me agrada.
Muito ao Norte, vimos o destino de Snow – o episódio começou exatamente do ponto que acabou The Night Lands. Cressen expulsou os irmãos de negro de seus domínios, já que Snow meteu o nariz onde não era chamado. Com essa história toda nós aprendemos que se os selvagens são malvados, os seus deuses são mais ainda, e sua fúria só é aplacada com bebezinhos homens em sacrifício. Essa história ainda deve render, especialmente porque Snow está aprendendo, a duras penas, que nem só de integridade moral viverá o homem. Ele está aprendendo que para viver em território inóspito, é preciso fazer vista grossa e concessões. E quando o inverno chegar, qualquer território será inóspito. Então, quando o tempo esfriar, as coisas prometem esquentar.
Em What Is Dead May Never Die também reencontramos personagens que há muito não víamos – Rei Renly e seu “fiel escudeiro’ Cavalheiro das Flores – e fomos apresentados a novos personagens – Brienne de Tarth, a Bela; e a Rainha Margaery Tyrrel. Renly está mais altivo e feliz que na primeira temporada. Acho que se auto-proclamar Rei fez bem para seu ego. Brienne aparenta ser um personagem bem interessante, e vai ser no mínimo curioso vê-la fazendo parte da Guarda Real. E Margaery já deu provas de que conhece os meandros do poder, e que não medirá esforços para assegurar os domínios do marido, nem que isso signifique chamar Loras para dividir o leito conjugal com ela e Renly.
Lady Stark chegou até Renly, mas é um pouco dura na sua fala. Então não faço ideia do êxito que a Senhora Stark terá – ou não terá – nessa empreitada. 100 mil homens adicionais – embora cavalheiros do verão – para o exército de Robb seriam uma boa, ainda mais agora.
Ainda mais agora que Theon falhou na própria empreitada, e Balon resolveu aproveitar que o Norte anda meio deserto para “tomar o que é seu” de volta. Poxa, Theon. Era para ter enviado a carta, e não sido batizado com sal e prestado juramentos ao Deus afogado. Achei que o discurso de Theon, sobre o pai tê-lo oferecido para os Starks, significava que ele se colocaria ao lado do “irmão” Robb. Mas Greyjoy escolheu tentar fazer parte da família das Ilhas de Ferro. Não curti, mas ainda assim fiquei com dó dele.
Dó que também tive de Sansa – para na sequência pensar “quanta petulância!!”. Sansa está comendo o pão que o Rei Louco amassou, e vive sob os humores de Cersei, que de certa não tem nada. A Rainha faz questão de lembrar à Stark que aconteça o que acontecer ela precisará honrar seu “compromisso” e casar com o amável Joffrey. Eu sinto pena da ruivinha, mas o posto de Rainha lhe cairia muito bem. A forma como ela tratou a aia/prostituta mostra que ela leva vocação pra Cersei Lannister. E isso faz com que eu não consiga estabelecer uma ligação afetuosa com ela.
Isso porque em se tratando das irmãs Stark, meu coração pertence à brava Arya. Ela é pequenina, meio traumatizada. Mas não foge de uma boa briga e nem de ajudar seus amigos, mesmo que isso a coloque em risco. Achei boa – porém triste – a cena na qual os Mantos Dourados e os vassalos de Tywin Lannister acabam com as tropas da Muralha. RIP, Yoren. E obrigada por levar nossa Arya tão longe na jornada de volta para casa.
Agora, Arya e o bastardo Gendry – que viverá graças à astúcia e lealdade da Stark – irão para a muito mencionada Harrenhal. Mal posso esperar para conhecer esse pedaço de terra desejado, embora “amaldiçoado”.
No próximo domingo vai ao ar Garden of Bones. O nome do episódio me dá arrepios. Mal posso esperar pelo domingo, novamente.
P.S.1: os sonhos de Bran são os mais esquisitos. Fico sempre tensa esperando pela próxima coisa que o garoto irá sonhar.
P.S.2: adoro como Tyrion tira Cersei do sério todo santo episódio. Te adoro, duende!
P.S.3: khaleesi platinada, sentimos sua falta. Volte badass no próximo episódio, ok?!
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Excelente episódio, só um adendo, a irmã de greyjoy falou que estava só testando o irmão, mas na minha humilde opnião, ela tava bem gostando da situação. eita mundinho asqueroso
essa galera curte um incesto né? fora que a guria é feia demais!
Bianca, eu trabalhei em um lugar igualzinho… exceto que eram todos feios, credo!
Mariela, o episódio foi tão bom que eu nem percebi a ausência da khaleesi! Uma coisa muito errada de se fazer, pq adoro a personagem. Espero que ela volte chutando bundas no próximo episódio.
Sansa é minha Stark preferida. No início eu fiquei meio incomodada com a cena que fizeram entre ela e Shae, mas depois refleti melhor e entendi a situação. Sansa está acuada, é obrigada a fingir 24 horas do seu dia, a demonstrar um amor que não sente, a renegar a família que ama…e de repetente, depois do jantar opressivo com os Baratheon, se depara no quarto com uma nova aia, obviamente nova no serviço, e muito provavelmente (na cabeça da garota) espiã de Cersei ou de Joffrey. Nem mesmo nos próprios aposentos ela pode ser ela mesma, chorar e se lamentar pelo destino que a assola. Era de se esperar que explodisse com muito mais força contra Shae, mas conseguiu se controlar e pareceu apenas petulante e irritadiça.
Enfim, percebi que longe de demonstrar arrogância, aquela cena demonstrou toda a força de vontade da garota, que engoliu o próprio medo para tentar demonstrar naturalidade diante de uma pessoa que desconfia completamente.
Theon é o meu amor…fiquei arrasada quando ele preferiu a família que o despreze no lugar de Robb, a quem ele ama como a um irmão.
Você tem toda razão quanto à Sansa. E embora eu deseje ver ela enfrentando a situação de forma diferente, sei que isso é praticamente impossível, no contexto no qual ela está inserida. Ela é a Stark perdida no meio do mar de Lannisters. Extremamente desagradável.
eu sempre digo que Arya se tivesse ficado em Porto Real já estaria morta, assim como se fosse Sansa a fugir com Yoren, Sansa estaria morta. Cada uma tem a sua força dentro do seu ambiente e isso não faz nem de uma nem de outra melhor, só diferentes. Cada uma de acordo com sua personalidade é extremamente forte e sobrevivente, fazendo o que for preciso para se manter viva sem no entanto aceitar a situação que está vivenciando.
Eu acho que a morte do pai e ver sua cabeça exposta daquele jeito mudou profundamente a forma de Sansa ver o mundo, embora eu imagino que sempre será uma garota talhada para ser uma lady e não uma guerreira.
Concordo com o que tu disse, MicaRM.
Tenho alguns amigos que tbm leem os livros como eu, e a grande maioria odeia a Sansa e não entende o personagem dela. Mas tu disse td que eu sempre digo: ela é só uma menina que foi criada pra ser uma lady, e as atitudes dela demonstram isso. Mas com o tempo, ela vai ficando mais forte psicologicamente, e começa a tentar fazer as coisas por ela.
E a Arya é sem comentários! Ela é a coisa mais fofa do livro inteiro (tá, talvez o Jon e o Jaime sejam mais fofos)! Eu sou apaixonada por aquela guriazinha! A força dela pra sobreviver, sozinha, sem ninguém em quem ela possa confiar plenamente, bah! Ela é demais! =)
Eu particularmente sempre gostei de incestos em obras de ficção.
E, aliás, se formos analisar, o único problema do incesto é que há muita chance de os filhos nascerem com anomalias (físicas ou mentais). O incesto, na verdade, é só um tabu (Weber nos esclareceu muito bem esse ponto). Entre os animais isso é bem comum… e nós somos animais da espécie homo sapiens, não é?
A cena em que Theon olha o bilhete e depois, desoladamente, o queima; e aquela em que ele é “consagrado” pelo sacerdote, foram fantásticas. Ótimo ator!
Sim, concordo extremamente com vc, bianca, até porque vejo mais um incesto numa relação próxima de criados juntos, sem ligação sanguinea nenhuma, do que entre parentes que nunca conviveram e resolvem ficar juntos. Mas acho que o meu asco não vem da relação em si, mas do que gatilha ela. se for amor, realmente sou capaz de passar por cima de muito tabu, agora a simples prosmicuidade me enoja um pouco.
De qualquer modo, o incesto é um tabuzão. Geralmente, o cinema americano só o aborda em enredos da Antiguidade (como Rome) ou como esse de Got (espaço-tempo não definido). Já os europeus nem tanto.
Outro tabu é a morte de criancinhas. Enquanto a gente vê aos montes cadáves de adultos dilacerados, de criança é bem mais raro. Só se for a caverinha, rs. Lembra-se do fim da temporada 3 de Torchwood? Houve muitos protestos porque Cap. Jack sacrificou o neto…
não vejo torchwood, mas devo admitir que criança sofrendo faz meu estomago dar voltas e mais voltas
Mari, não tenha dó do Theon, ele vai fazer coisas piores ainda! rssss
Tenha sim!!! Eu adoro o Theon, mesmo quando quero matá-lo 😀
eu anda nao sei se gosto, meu ponto eh somente a serie, mas sinto uma profunda pena dele, sem nenhum porto seguro. difícil a vida dele.
Eu adorei o episódio, na minha opinião o melhor da temporada até aqui.
Tyrion sensacional! Ele é disparado o cara mais ligado nas maquinações de Porto Real, e joga o Jogo dos Tronos como ninguém! As jogadas desta semana (Pycelle) e da semana passada (Janos) deixaram a Cersei capenga, sem contar a ameaça de tirar a filha de perto dela (trazendo de volta toda a raiva dela de ter sido entregue a Robert como um prêmio).
Outra parte muito boa do episódio foi a (última) conversa entre a Arya e o Yoren – caindo como uma luva sobre as vinganças que correm os Sete Reinos. E a perspectiva de Harrenhal nos próximos episódios!
Adorei a cena do sonho do Bran e a conversa dela com o Meister Luwin. Gosto muito do personagem do Bran nos livros, mas sei que a história dele é bastante lenta e talvez não agrade a quem assista só o seriado (apesar de a transposição para a tv estar excelente).
Que cena aquela de Renly Baratheon e irmãos Tyrell!! Adorei!!! Ri muitooo!! A Margaery mais prática impossível! No livro fica tudo muito implícito (até porque não há capítulos com o ponto de vista desses personagens), mas pra bom entendedor….
E, o ponto alto do episódio, Theon! Situação complicadíssima que ele estava: trair a família ou trair o “irmão” Robb. Tive muita pena dele qdo li o llivro, e as cenas retrataram muito bem a situação toda. Que diálogo o dele com o pai – ressentimento de sobra de ambos os lados. E a cena dele queimando a carta pro Robb, com aquela iluminação baixa foi fantástica. Mas, claro, como boa fã da família Stark, minha pena por ele é proporcional ao meio ódio pela escolha dele em trair o Robb..
No aguardo pela semana que vem!!
De certo modo, os fins dos episódios de GOT me lembram os de Rome, deixando na nossa alma o peso, a tragicidade, daquilo que, no momento ainda em germe, se abaterá sobre os personagens. Uau, mastepiece!
Sensacional seu Review……e a cada episodio nós ficamos mais presos e encantados……eu tbem adoro a gurizinha dando show, e o baixinho…..Em GOT os pequeninos tem vez….mas senti falta da Kaleesi…..não vejo a hora dos dragões crescerem …..