TeleSéries
Game of Thrones – The Watchers on the Wall e The Children
19/06/2014, 15:21. João Freitas
Reviews
Game Of Thrones
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Assim como o navio partindo até Braavos, Game of Thrones nos abandona mais uma vez com o fim desta tão polêmica quarta temporada. Os dois últimos episódios trouxeram a guerra na Muralha em uma proporção tão grande que até mesmo a Batalha na Água Negra ficou pequena, enquanto ao Sul grandes personagens tomaram novos rumos.
O tão aguardado nono episódio, sempre um expoente ao longo da temporada, não foi menos do que grandioso. Exército imenso, mamutes e gigantes tomaram a tela e atacaram o frágil Castelo Negro. Bom, como o tempo é de Copa, acho a metáfora válida. O peso da camisa dos antes amedrontados Patrulheiros veio à tona. Conhecemos um novo lado dos homens que se vestem de preto quando a hora da verdade chegou: coragem, bravura, irmandade. O espírito daqueles que morreram com honra durante centenas de anos estava ao lado dos poucos que ali combatiam os selvagens. A cena em que o juramento da Patrulha da Noite é citado é o símbolo de tudo isto. Foi um dos destaques da batalha.
E falando em destaques, Ygritte e Jon Snow finalmente se reencontraram e a famosa frase foi repetida pela segunda e última vez. O amor da selvagem por Jon foi tão grande que o pequeno momento de hesitação dela acabou por lhe custar a vida. Jon, tão bravo diante da batalha, ajoelhou-se e se limitou a lamentar a morte daquela que o fez quebrar seus votos, enterrando-a posteriormente.
O último episódio dessa temporada foi mais longo que os demais, mas engana-se quem pensa que esse tempo foi usado para explorar algum personagem em específico ou desenvolver um novo cenário. The Children foi um ping-pong de núcleos tão grande que até um episódio duplo faria dar nó na cabeça de quem assiste.
Normalmente criteriosa no número de tramas exploradas por episódio, a produção jogou tantos acontecimentos para o final da temporada que acabou perdendo o impacto e oportunidade de fechar a temporada de uma forma melhor do que a que acabou acontecendo. Apesar de bonito e poético, o navio no horizonte é um final muito aquém para uma temporada que foi, na minha opinião, a melhor de todas.
Jon, em uma última tentativa de tentar evitar um segundo ataque dos selvagens, vai até Mance com a intenção de matá-lo. Apesar de falha, a tentativa teve mais sorte que juízo. Stannis, o novo Lannister nadando no dinheiro do Banco de Ferro, rumou surpreendentemente para o Norte e acabou salvando a vida de Jon, dissipando assim o exército selvagem que havia batido à porta da Muralha na noite anterior. Não sei se ficou confuso apenas para mim, mas ficou meio nebulosa a escolha de Stannis de atacar primeiramente o Norte.
Dany, que ao final da última temporada era carregada e nomeada a “Quebradora de Correntes”, desta vez chorou. Com ex-escravos pedindo para voltar à vida que tinham antes e seus dragões causando dor ao povo, ela se viu contra a parede. Sua despedida desta temporada foi triste. Com a dor de uma mãe que precisa, mas não quer ferir seus filhos ela se vê obrigada a parar com as ameaças dos dragões, colocando-os no instrumento que ela tanto detesta, as correntes. Sem Jorah, com Daario longe e problemas na cidade ela parece muito mais distante do Trono de Ferro comparada ao início da temporada.
Já Bran finalmente chegou ao seu destino. Ele, que talvez tenha o núcleo com mais problemas e menos valorizado na série, pode ter causado o maior questionamento nesse fim de temporada. Após perder Jojen confrontando esqueletos vivos, ele se encontra com um povo totalmente novo que demonstra uma forte ligação com a magia. Sem muita explicação, ele é guiado ao encontro do corvo de três olhos que após se apresentar diz a Bran que ele será capaz de voar. Olha, eu amo a parte mágica do mundo de Westeros, mas a saga do Bran destoa muito de todo o tal “jogo dos tronos”. Eu espero que ele sente com aquele velhinho agora e tenhamos uma boa dose de explicação, como aconteceu com os wargs por exemplo. A história dele tem potencial, mas precisa ser melhor trabalhada na próxima temporada.
E eis que, uma última vez, Tyrion decidiu brilhar na temporada. Libertado pelo irmão Jaime uma noite antes de ter sua sentença concluída ele vai atrás daquele que julga culpado pelas injustiças que sofreu e acaba sofrendo mais uma decepção. Ao se aproximar da cama no quarto de seu pai, Tyrion encontra a mulher que, mesmo lhe traindo no tribunal, ainda amava. Talvez só o ódio pudesse se comparar a decepção de vê-la ali, entregue ao seu pai. E foi exatamente o ódio que o fez matá-la sem hesitar, sem pena, sem misericórdia. Assim como a vida dela, o amor que ele sentia morreu ali, nas suas mãos.
No entanto, ele estava ali por seu pai, encontrá-la potencializou o sentimento de tristeza por Tywin para ódio. E foi com ódio, e uma besta em suas mãos, que Tyrion o encontrou. Ali, vulnerável na latrina e não o poderoso Tywin intimidador. Nada de que Tywin dissesse poderia mudar sua cabeça, e com dois dardos atirados à queima roupa o poderoso Lannister caiu. Sem remorso, Tyrion então partiu para bem longe da Capital, para qualquer lugar onde possa esquecer seu sobrenome e tentar esquecer seu passado.
Longe disso tudo aconteceu uma das coisas mais legais do episódio. O encontro de Arya com Brienne. Primeiramente por Arya, apesar de não confiar, admirar Brienne logo de cara por sua personalidade meio masculina e um tanto quanto parecida com a sua. E segundo, é claro, pela luta sensacional que acabou dando fim a um personagem considerado maldoso, mas que eu gostava bastante. Sandor tinha seus problemas e já tinha feito muita coisa errada servindo por anos os Lannisters, mas sua convivência com Arya mostrou um lado dele mais humano que por um momento me fez esquecer que ele era mal e me importar por assisti-lo agonizando após perder uma luta para uma mulher, coisa que para ele era humilhante. No fim, vemos Arya indo embora de um lugar que só lhe trouxe dor e sofrimento. Sem família, ela agora ruma às Cidades Livres, um cenário pouco explorado pela série e que com certeza vai dar o que falar daqui para a frente.
Perceberam quantas sub-tramas? Quantas decisões? Quanta coisa para um episódio só?
Não posso deixar esse final manchar a melhor temporada de Game of Thrones até o momento. Tivemos tantos acontecimentos grandiosos que fica até difícil citar todos. Em praticamente todos aconteceu algo que nos deixou de boca aberta. Tyrion e Mindinho na minha opinião roubaram a cena e foram donos dos maiores atos. Sei que muitos ficaram descontentes por cortarem algumas partes dos livros, mas isso é natural até certo ponto. O quinto ano da série promete ainda mais com o Trono caindo no colo de Cersei, Stannis fortalecido e Dany agindo sem seus dragões. Já Arya, Bran e Petyr são uma total incógnita em minha cabeça. Espero que a dança das cadeiras com o Trono de Ferro continue porque, afinal de contas, todo mundo quer saber quem vai reinar por último.
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Pois é, agoniada com a situação de Tyron, fui contra meus princípios e procurei spoillers, e li que, se seguisse o livro, iria acontecer aquilo que de fato aconteceu. Mas, realmente, isso tira uns 50% do efeito. Não recomendo.
Ah, foi tão merecido Tywin morrer na privada… real! Mas acho que Tyron deveria ter dito à sua ex-amante: “morra, sua bitch!”, e não “sinto muito, fofa”.
Nossa, que batalha grandiosa! A palavra está bem desgastada, mas vou usá-la: ÉPICA!
De fato, Arya e Brienne simpatizaram uma com a outra, mas Arya está já pensando que pode dar conta sozinha dos inimigos, e, como ela disse, Brienne não conseguiu salvar sua mãe…
Foi linda a cena final, que, junto com a música, deixou uma certa esperança de que dias menos piores virão. Amei a temporada. Não podia ser melhor.
Obrigada pelas reviews brilhantes, João, e até a 5a.
Final da Rainha Cristina com a Greta Garbo.
Não curti este final. Está prometendo muita coisa pra 5a temporada e não sei se vai conseguir explorar tudo em 10 capítulos. Uma pena… A série é excelente, mas não tenho muita paciência com esse tipo de coisa de prometer e não cumprir. Vamos ver. Até lá terei bastante coisa para me ocupar e quem sabe a saudade supere a decepção.
No caso do Stannis eu entendi que ele foi pro Norte primeiro por aquela carta que os patrulheiros mandaram sobre a iminente invasão dos selvagens. Assim como o Sr. Bolton disse durante o episódio o Norte é a maior região do reino e de grande importância, além de ser um dos limites, e vale lembrar que o Norte esta sem ”dono” desde os efeitos da morte do Ned e do Robb , e por esses motivos o povo do norte seriam contrarios ao atual rei e os apoiariam, tendo assim aliados e domínios. Além da |Sacerdotisa Vermelha também aconselha-lo a marchar pro Norte, e alguma importância ela viu no Jon por causa da contemplação dela com ele qdo os corpos foram queimados lá em Castle Black
Quero saber mais sobre os acontecimentos no Ninho da Águia, que promete, quem sabe até uma virada de mesa e de poder.
Gostei muito do rumo da Arya e quero saber o que foi feito do Rickon com a Osha depois q se separaram de Bran.
Cersei está ficando cada dia mais desequilibrada.