Game of Thrones – Dark Wings, Dark Words


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Depois de nos refrescar a memória no primeiro episódio sobre vários dos sub-enredos da trama, Game of Thrones parte finalmente para o desenvolvimento da história no seu segundo episódio. Dark Wings, Dark Words foi sem dúvida um episódio de apresentações,  nos deparamos com vários personagens novos e alguns que andavam meio esquecidos desde a segunda temporada, mas a questão que fica no ar é: o quão bem foram introduzidos os novos personagens em uma série com um elenco já extremamente recheado?

A sem papas na língua Olenna Tyrell

Como não gostar de alguém que em sua primeira cena chama o tão desejado trono dos sete reinos de “horrorosa cadeira de ferro”? A matriarca dos Tyrell mostra que a casa não é somente composta por inocentes moças como Margaery e em seu café da tarde arranca a verdade sobre Joffrey da mais que inocente Sansa. Há poucos personagens que sabem jogar o jogo do trono em Westeros e Olenna chegou mostrando personalidade, assim como uma habilidade incrível de nos fazer rir com as verdades nuas e cruas dos nobres reais. Espero que a personagem ganhe espaço na série, em tempos onde sua cabeça é cortada por falar demais ter alguém como ela é no mínimo peculiar.

Os irmãos Reed

Como apresentar alguém que tem o poder de entrar na mente de um animal, ter visões sobre o presente e até mesmo o futuro e ao mesmo tempo não confundir demais o telespectador sobre o tamanho deste poder? A série se beneficia de seus mais variados cenários e núcleos e de forma criativa nos mostra um warg já com total domínio de seu dom para após isto nos apresentar os irmãos Jojen e Meera Reed, ao mesmo tempo que explica um fato novo na história torna o novo personagem logo de início importante. Certamente Bran irá aprender muito com Jojen sobre seu dom (ou vai preferir umas aulas com Alice, de Crepúsculo).

Arya e sua sorte

Personagem favorita de muita gente por aí a pequena Stark fez falta no primeiro episódio da temporada, mas ela está de volta e daquele jeito que os fãs gostam, inteligente e perspicaz a jovem só é traída pela sua má sorte. Depois de fugir de Harrenhal, ela iria tentar se refugiar em Riverrun, mas acaba topando com mais um dos novos personagens, Thoros de Myr, um homem um tanto quanto curioso: apesar da impressão de mercenário, demonstra bondade em deixar Arya ir embora. No entanto eis que a sorte da menina lhe deixa novamente em uma situação complicada quando o antigo protetor do Rei Joffrey aparece e dedura a moça. O Cão de caça volto, pessoal. Sobre Arya Stark só temos uma certeza: ela sabe o que dizer quando vê a morte.

Jaime Lannister

Vilões são sempre um caso à parte, ele deve ser ruim o bastante para fazer você o querer morto e ao mesmo tempo interessante o suficiente para conseguir e manter sua atenção. Jaime Lannister é isso, e alguma coisa além, usa e abusa do seu sarcasmo, não tem medo de tocar na ferida emocional de seus inimigos e ainda nos brinda com frases como “…uma pena o trono não ser um pênis, ele jamais se levantaria”. Após infernizar a saga de Brienne para levá-lo de volta a Porto Real ele consegue uma brecha e inicia um duelo com ela, e sejamos sinceros, melhor que ver boas tiradas de um vilão é vê-lo sendo humilhado por uma mulher, ou algo parecido com uma. No fim ainda os vemos sendo capturados por um dos seguidores de Robb, um ótimo fim de episódio.

Vale a pena citar ainda alguns pontos interessantes do episódio, o traidor Theon Greyjoy ser torturado foi música para os ouvidos de muita gente, incluindo os meus. O desabafo de Kathryn Stark, ainda que sem propósito ao menos humaniza a personagem que após deixar um prisioneiro de guerra de seu próprio filho fugir vem sendo arrastada sem rumo junto ao exército de Robb.

O fator que mais me agrada neste episódio é que tudo transcorre de maneira calma, atropelamentos são tropeços comuns em tramas de diversos núcleos porém Game of Thrones tem se mostrado competente neste início de temporada, esperamos que ela continue desta maneira.

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  1. elisa - 12/04/2013

    Esse episódio foi bom, melhor que o primeiro. Boa review: resumiu bem os fatos mais importantes.

    Concordo, João, que eles introduziram bem alguns novos personagens como a matriarca Tyrell e o conceito de warg. Mas, com outros nem tanto. Thoros de Myr não disse a que veio ainda e me irritou um pouco isso. Não li os livros então pergunto, ele é essencial?

    Fora as diversas outras rápidas menções a personagens que nunca tínhamos ouvido falar antes. Não sei se você leu os livros, mas para quem só acompanha a série, tá ficando difícil aturar (pelo menos pra mim). Acaba que a estória fica meio solta e perdida. As únicas pessoas que eu vejo que adoraram os últimos episódios são as que já leram os livros. Aí, fica difícil.
    Tô meio desanimada com a série. OBS: amei a primeira temporada e achei a segunda razoável.

  2. Mariela Assmann - 12/04/2013

    Nos livros tem beeeeem mais personagens. Os desnecessários nem entram na série =) A história da Arya, até onde eu sei, apenas começou!

  3. João Paulo Freitas - 12/04/2013

    Não li ainda os livros não, mas como a Mariela disse eles contém bem mais personagens, na série pelo que já pesquisei até hoje eles ou retiram personagens que julgam desnecessários ou juntam eles em um só deixando-o mais “útil” na trama.

  4. Mariela Assmann - 12/04/2013

    Boa review, João! Realmente, falou o mais importante. Concordo com você que a história ainda está sendo introduzida. E é claro que alguns personagens novos tiveram mais destaque que outros. Mas, como bem sabemos, daqui a pouco as histórias se invertem e as coisas fazem mais sentido. Mal posso esperar pelo domingo.

  5. Bruno - 12/04/2013

    Aquele cara que se diz mandado pela irmã de Theon é um super mega-spoiler, não pesquisem sobre ele para não estragar a surpresa.

    Jaime parece o Swayer de LOST, na aparência e na conversa.

    Devo ter perdido algo na tradução porta da HBO. Como Cat e Robb souberam da morte do pai de Cat e por que precisaram ir pra lá? Agora dá para parar uma guerra (logo após tomar a fortaleza do principal oponente, os Lannister) e ir pra um enterro???

    A cena da “ingênua” Tyrel e o pequeno rei foi muito sexual. Com as perversões do garoto, atirando a besta, fiquei o tempo todo pensando que ia acabar mal. A moça sabe jogar, pensei que, após a entrega da Sonsa Stark, ela iria tomar um pouco mais de cuidado com Joffrey mas parece que eu estava enganado.

    John Snow teve uma ponta nesse ep

    Da forma como estão mostrando, fica muito complicado entender o desenrolar de cada núcleo. O autor de GoT já declarou-se inspirado em A SOCIEDADE NO ANEL. Acho que a HBO poderia contar cada núcleo num episódio sem passar pelos outros e juntar tudo na conclusão, como foi feito em LORD OF THE RINGS.

    PS A loirinha dos dragões não apareceu, faz uma falta danada a bichinha…

  6. biancavani - 13/04/2013

    Review concisa, sagaz e muito divertida. Adorei, João.

    Mas os gritos de Theon não soaram como música para mim. Morro de pena da história dele, entregue pelo bom pai aos Starks, e depois renegado pelo mesmo bom pai, quando voltou. Na verdade, exceto Joffey (psicopata sádico) e Melisandre (bruxa maldita), todas as personagens têm episódios de muita desgraça em sua história (para citar apenas um exemplo, a peste da Cersei: como toda mulher por lá destinada a servir, entregue ao rei, mas que tem uma paixão inevitável pelo irmão, e tem de defender a prole real em um contexto em que os reis e sua família são, via de regra, assassinados). Então, quando Joffrey e Melisandre morrerem, daí sim vou cantar e dançar.

    Muita coisa ainda para acontecer até que uma bunda real legítima se sente naquele trono de ferro!

  7. Lu - 13/04/2013

    Boa resenha, João. Bem escrita e bem humorada…. concordo com a maior parte do ique você disse sobre o Jaime. As cenas dele com Brienne são óttimas.

    Gostei muito do episódio. Mais do que a estreia, até. Achei que teve um rítimo melhor, as cenas “extras” foram muito boas, embora achasse que a cena do Tyrion desnecessária. Foram minutos que eles poderiam ter gasto com a Arya, por exemplo.

    A resenha está muito boa, mas contém erros: o nome da mãe do Robb é Catelyn, não Kathryn. A atriz que faz Meera Reed é Ellie Kendrick. Ela nunca trabalhou nos filmes da Saga Crepúsculo.

  8. João Paulo Freitas - 16/04/2013

    Obrigada! A referência a crepúsculo foi só uma comparação com os poderes da vampira que se assemelham com os do Bran de ver o futuro e os nomes foi um engano mesmo, afinal GoT tem tao poucos personagens né? haha

  9. Paullo Kidmann - 21/04/2013

    Para mim a série continuo com o mesmo ritmo do primeiro episódio, o que deveria ter dado ao menos uma pressinha afinal não são 24 episódios né… mas de fato concordo com a Review. Muito boa!

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