Game of Thrones – Baelor


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Série: Game of Thrones
Episódio: Baelor
Temporada:
Número do Episódio: 1×09
Data de Exibição nos EUA: 12/06/2011

Mais uma vez, um episódio ótimo. E um final daqueles. Emocionante, imprevisível. E triste, muito triste.

Era certo que a tensão entre Lannisters e Starks só faria ficar pior. E boa parte desse episódio mostrou os desdobramentos dos ataques mútuos entre as famílias. E suas estratégias para ganhar a guerra.

Mas antes de falar na guerra em Westeros, é preciso falar do que acontece em terras Dothraki. Nós já imaginávamos que a aparição da bruxa ia render muita história. Mas eu não pensava que Drogo ficaria entre a vida e a morte, e que Khaleesi precisaria desafiar todos os homens-cavalo para salvar a vida do marido (e do pequeno dragãozinho que está para chegar). E como sempre, as cenas mais nojentas do episódio ficaram ao encargo de Daenerys e seus liderados (ora é o coração do cavalo sendo devorado, ora é seu pescoço sendo cortado e o sangue espirrando para todos os lados).

Eu poderia até arriscar algum palpite sobre o final da tragédia da ‘família Drogo’, mas Game of Thrones é sempre tão surpreendente que fazer isso seria arriscar um palpite furado. Então, é esperar para descobrir se o bebê dragão vai nascer bem (tem alguém aí esperando ver um bebê alado?), e se papai Drogo vai sobreviver (ou qual será o destino da Dama Prateada caso ele morra). Ah, já ia me esquecendo de comentar o quão assustadora foi a cena da barraca. Nem que me pagassem eu entraria no meio daquela tenda balançando, com aqueles gritos ecoando. MEDO.

Enquanto isso, em Westeros …

Do lado dos Lannisters, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da história de Tyrion, e, porque não, de Tywin. O duende abriu o coração para os ‘amigos’, e o que ele contou só nos fez odiar ainda mais seu pai e seu irmão. Através da história de Tyrion, fica bem claro que para os Lannisters, mais do que laços de sangue (já que os de afetividade nem existem), o que conta são as aparências, a reputação de sua Casa.

Confesso que tudo isso me faz gostar cada vez mais do ‘meio-homem’, que é, de longe, o mais íntegro, leal e apaixonante Lannister (embora isso não signifique que não apoiará sua família na guerra contra os Starks, contrariando minha torcida). E foi bom ver, mais uma vez, o quão persuasivo Tyrion é. Quando falou para os Homens do Vale, o duende parecia um grande guerreiro. Ainda que tenha sido derrubado antes mesmo da batalha começar.

E se para os Lannister só as aparências contam, para os Stark os laços de afeto falam mais alto. Robb não está medindo esforços para cruzar Westeros e salvar o pai do cativeiro. Ele aceitou se casar (com uma donzela não tão bonita assim) e sacrificar 2 mil homens. Está se tornando um homem.

Outra que faz qualquer coisa para ajudar Lord Stark é sua esposa. Catelyn se mostra cada vez mais obstinada à salvar a família, ainda que isso signifique, à longo prazo, a infelicidade dos filhos. Mal ela saber que todos os esforços são em vão. E Snow também prova que, apesar de bastardo, é um legítimo Stark. Ficou óbvio, nesse episódio, que Snow será um grande líder. Quem sabe ele não alia o juramento sagrado com sua devoção aos familiares e lidera os Homens da Muralha rumo à guerra?

Descobrir que os Stark capturaram Jaime e conseguiram enganar os espertos Lannister foi muito bom. O que devastou os corações foi o que veio a seguir.

Eu não acreditava, realmente, que Lord Stark fosse se confessar um traidor. Eu ainda achava que Lord Varys fosse mexer os pauzinhos e facilitar a fuga da Mão do Rei. Mas, em nome da família, e pela vida de Sansa, Eddard resolve esquecer sua honra e sua dignidade, e se coloca aos pés do fedelho de cabelos dourados.

O Rei Joffrey, demonstrando mais uma vez sua candura, resolve contrariar os conselheiros e a mãe, e manda cortar a cabeça do ‘ traidor’ Nedd. E o episódio acaba assim, nesse misto de espanto e tristeza: Lord Stark está morto (muita pena de Arya, que estava desembainhando a espada para lutar pela vida do pai). Prova de que Game of Thrones pode se mostrar cada vez mais imprevisível, e cada vez mais apaixonante.

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  1. Alexandre Magno - 15/06/2011

    Capítulo totalmente imprevisível…

  2. Anonymous - 15/06/2011

    Para mim não foi imprevisível…..claro, eu li o livro hehe. Mas foi muito bom. Algumas coisas estão um pouco diferentes, o motivo do Ned ter confessado (proteger as filhas) ficou mais claro na série que no livro, mas o aprisionamento do Jaime ficou bem melhor contado no livro. Sobrou pouca coisa para o último capítulo, mas há dois grandes eventos ainda por acontecer. Um será relativo ao Robb, e o outro, muito mais impactante, tem haver com a nossa querida  Dayneres.

  3. Euripedes - 15/06/2011

    Nossa. Esse episódio teve o final mais chocante desde a season finale da 4 temporada de Dexter. E nunca li os livros e tals. Mas nunca achei que Khal Drogo morreria, mas depois do que aconteceu com Lord Stark, não duvido. Então, acho que ele morrerá e como Snow já está bastante ligado ao tio “perdido” da Daenerys, pode ser que num futuro os 2 se uma na guerra contra os Lannisters e se tornem os novos reis e rainha. Unindo as casas, fortalecendo e abrindo caminho pra profecia do pequeno principe dragão ser o governante dos mundos.

  4. simone - 15/06/2011

    Juro, eu não esperava!!!!

  5. Eduardo - 15/06/2011

    Se vcs estão gostando da série deviam ler o livro, é muito melhor, e com certeza explica bem melhor todos os fatos. Algumas coisas na série foram até agora foram meio ridículas, como a luta entre Ned e Jaime que no livro nunca aconteceu. Jaime deu ordens aos guardas para matar os soldados do Ned e na confusão esse caiu do cavalo e quebrou a perna. E o pior foi a cena gay entre o Renly e o Loras… nenhum dos dois nunca foi personagem central de nenhum capítulo dos livros (estou lendo o quarto e já encomendei o quinto que vai ser lançado esse ano)… ou seja, nunca houve uma cena dos dois sozinhos.

  6. Mam5050 - 15/06/2011

    Para quem gosta da Dany e Drogo, e não leu o livro, apronte o coração que vai ficar espremido. E leiam o livro que é infinitamente mais empolgante. A série até que vai bem, mas a falta de coragem dos executivos para ter um orçamento condizente com a complexidade da estória deixa o seridado infinitamente mais pobre, o que é uma pena.
    De fato incluíram cenas que não estão no livro e deixaram de fora cenas que podiam ser sensacionais, além de deixar sem profundidade os sentimentos que correm soltos pelo livro e que caracterizam cada ser humano, pois esta é uma estória sobre pessoas com todas as suas nuances, boas e más ao mesmo tempo.
    E voltando a Dany e Drogo, a estória deles no livro é de arrepiar e apáixonante. Espero que eles não mudem as atitudes finais da Dany que são fundamentais para mostrar o carater e o amadurecimento de uma menina. E saiba que no livro ela tem apenas 14 anos.
    Ah, se continuar fiel ao livro, nas próxima temporada Tyrion, embora seja um Lanister, vai castigar um por um os envolvidos na morte do Ned.  O livro continua no mesmo embalo do primeiro, sensacional.

  7. Anonymous - 15/06/2011

    Nossa, como contrariou tudo o que eu esperava! O que é ótimo, porque o inesperado, o assombro, são componentes essenciais na obra de arte. Por outro lado (o negativo) Lord Stark morreu! Na cena incial eu estava pensando: que diálogo magnífico, que ator estupendo… e agora o perdemos!

     MARIELA, a cena da barraca eu nem olhei! Não sei nem direito o que está acontecendo. Nem quero saber. Socorro!

    Achei legal o joguinho que Tyrion propos para suprir a falta de televisão. Essa intrigante mulher estrangeira vai ser mais outro mistério que teremos de desvendar.

    Quando começou a movimentação para a guerra, pensei que Robb não ia conseguir muita coisa, e, aliás, achei que ia morrer dali a pouco, e o filho bastardo, sim, iria ganhar a guerra. Mas me enganei: Robb rules!

    No mais, estou completamente apaixonada pela série, só lamentando que tá acabando a temporada e vamos ter de esperar quase um ano pela volta.

  8. Anonymous - 15/06/2011

    Ah, e meus entusiasmados cumprimentos para o roteirista que concebeu a cena do irmão mais belo capturado – aí respiramos tranquilos, porque tínhamos certeza de que Lord Stark sairia ileso – e, na sequência, a história virou, sendo Lord Stark decapitado e me causando um impacto do qual até agora não saí.

  9. simone - 16/06/2011

    eu particularmente detesto ler livros que viram filmes ou séries, sabe porque?, geralmente os livros tem um leque de personagens e ações muito vastos, que quando passam para a tela ou telinha, não são totalmente aproveitados, e isso provoca em mim uma sensação de vazio tão ruim, porque a gente logo pensa, droga mais no livro ele não fala isso, mas ela nunca fez isso, ficam respostas, que não tem perguntas, pois o filme tira isso.

    Claro que se eu ler um livro antes de ser lançado sua versão televisiva ou cinematográfica, eu não vou deixar de ver, mas se eu souber do livro depois do filme ou a série passar, prefiro não ler.

    Existem filmes que são cópias fiéis de seus livros, e que as vezes tem que se até criar mais situações ou criar outros personagens para que fique melhor na tela, um exemplo é a série crepusculo, os livros da stephenie, são aquilo que a gente vê, ela para dizer que o edward beija a bella leva umas 20 páginas, não estou criticando, ainda mais porque adoro os livros, mas sejamos realistas, ela enche uma linguiça, se fosse enxugar o que ela escreve nos livros dela teriam 100 páginas.

    Finalizando, eu gosto de ler livros, mas ler depois que eles fazem a transição para as telas, prefiro não lê-los.
     

  10. Anonymous - 16/06/2011

    Simone, penso que a arte cinematográfica e a arte literária têm linguagens distintas. Um livro transposto integralmente para o cinema não implica, por si só, que será bem-sucedido (e eu não estou me referindo a sucesso comercial, evidentemente). Há até mesmo casos em que o filme ficou melhor que o livro: Blade runner e 2001 uma odisseia no espaço são obras de arte, mas os livros, não. Némesmo?

    Só o que faço questão mesmo é de não saber o desfecho antes. Então, se estou assistindo à série, não vou ler o livro, e vice-versa. Só depois, talvez, por curiosidade de ver como se deu a transposição de uma linguagem para a outra.

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