Game of Thrones – And Now His Watch is Ended


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Depois de trazer todo clima de Game of Thrones de volta com o inesperado fim do último episódio, a série traz em And Now His Watch is Ended, alguns pontos altos e baixos, mas todos de forma intensa. Há mortes, reviravoltas e traições, tudo dentro da mesmo forma narrativa que a história se propôs desde a primeira temporada.

Depois dos gritos no fim do último episódio vemos que perder a mão, além de uma dor sem tamanho, foi também um choque emocional para Jaime Lannister. Pela primeira vez, o vemos totalmente sem orgulho, literalmente na lama, sendo humilhado e sem a miníma perspectiva ou vontade de viver. Carregar a própria mão decepada foi apenas um “plus” visual, mas que contribuiu para que entrássemos no drama do personagem. Seu diálogo com Brienne foi, acima de tudo, sincero, e ela tenta traze-lo de volta para a realidade, enquanto ele diz que já se entregou a seu destino. O casal – se é que podemos chamá-los assim – se aproxima a cada episódio, de forma sutil. E nada como um homem ferido para amolecer o coração de pedra de uma mulher não? Mas independentemente de qualquer insinuação romântica – que alguns veêm -, é importante ressaltar que Jaime e Brienne estão desenvolvendo uma relação baseada na reciprocidade bem bacana de se assistir. E certamente uma espécie de carinho e cuidado nasceu entre os dois.

A patrulha da noite iniciou o episódio ainda “abrigada” nas terras de Craster. Tratados sem cerimônia  alguma pelo dono do lugar, os membros começam a reclamar do tratamento do anfitrião. Após a morte de um deles, aparentemente por falta de comida e abrigo decente, o grupo revolta-se contra o incestuoso Craster. O motim tem apenas o objetivo de conseguir melhores condições, mas no calor do momento um dos integrantes da Patrulha acaba matando  Craster. E o comandante Mormont, na ânsia de controlar a situação, acabou morrendo também. O personagem parecia importante demais para morrer assim, do nada, mas em Game of Thrones as coisas acontecem normalmente quando não estamos esperando. Ou melhor, estamos esperando algo mais de alguém, e essa pessoa morre. Virou rotina, mas não deixa de ser chocante.

Em Porto Real fomos apresentados a todo o sangue frio de Varys, após contar a Tyrion sua história e como foi “cortado”. Finalmente descobrimos como Varys virou eunuco. E “a aranha” mostra que sua vingança não foi a morte de quem lhe cortou, mas sim a tortura de maneira macabra. Sinceramente, era difícil imaginar que um personagem como ele, literalmente sem culhões, teria estomago para algo assim, tanto que até mesmo Tyrion se surpreende pelo lado negro do membro do Conselho. E toda a história de Varys foi para dizer para Tyrion permanecer calmo, que vingança é um prato que se come frio e que, eventualmente, a pessoa (Cersei) que desejou sua morte na confusão do final da temporada passada receberá o que merece.

E a boca grande Olenna continua dando o humor limpo que a série precisa. Depois de um passeio ao lado de Cersei, Joffrey e Margaery no qual vemos o quão grande a influência da futura rainha sobre o Rei está, ela faz piada sobre os lemas das casas de Westeros e ainda lida com Varys, de forma direta e sem rodeios, mostrando para a aranha do conselho que tecer suas teias sobre as suas rugas é algo que ela não vai deixar acontecer. Ambos discutem sobre o futuro de Sansa, sobre o interesse de Mindinho na filha de seu antigo amor  e sobre ela ser a chave para que ele consiga ainda mais poder do que já tem. Fica claro, na cena seguinte, que as informações repassadas por Varys foram bem assimiladas por Olenna, já que Margaery foi prontamente conversar com a ruiva e “aliciá-la”, na tentativa de fazer com que elas se tornem cunhadas. Como Sansa tem uma quedinha pelo cavaleiro das flores, creio que ela vai se aproximar do rapagote, e se afastar de Mindinho. Ou seja, o plano de Varys vai de vento em popa.

Enquanto isso Aria segue seu caminho, agora protegida por Thoros, ela é levada até ao lugar que seria a sede da Irmandade sem Estandartes. Lá Clegane é colocado em julgamento e após uma acusação de Aria – que mostrou, mais uma vez, que não tem papas na língua – ele é sentenciado a um julgamento por combate, na qual enfrentará o líder da Irmandade Beric Dondarrion. Façam suas apostas, eu nem imagino como essa história acabará.

Theon, nesta terceira temporada, está tendo um arco muito confuso. Após reaparecer sendo torturado, conseguir escapar para tentar achar sua irmã e voltar para casa, o vemos em uma confissão forte, a de que seu verdadeiro pai morreu em Porto Real (Neeeeeeeeed!). Além disso, finalmente o vemos admitir seu erro em trair os Starks e tomar Winterfell. E como todos sabem, quando um personagem em Game of Thrones tem uma crise de consciência, ou faz algo que vá contra sua personalidade, como aconteceu com Jaime Lannister, a justiça se volta contra ele e o faz lembrar de que não se pode esquecer o que já foi feito no passado. Theon é traído por seu ajudante e volta para a mesma sala de tortura que ele pensou jamais ter que ver novamente. Pelo visto teremos mais gritos de tortura para a “ovelha negra” da família Greyjoy.

No fim temos algo verdadeiramente grandioso. QUE CENA! Daenerys segue o acordado e leva Drogon para ser trocado pelo Exército dos Imaculados. Nós já imaginávamos que a khaleesi tinha um plano, mas foi extremamente prazeiroso ver ela traindo os Bons Mestres de Astapor. Daenerys, a mãe dos dragões, nascida na tormenta, sangue da antiga Valiria, após aguentar todos os insultos em silêncio, tomou a cidade, após ordenar DRACARYS ao Drogon e o lindinho dragão preto tacar fogo no careca mal educado.  Enquanto isso, seu exército, um dia torturado, ataca os antigos mestres. O que antes era um exército de escravos, agora é um exército de homens livres. E, voluntariamente, em uma cena de arrepiar, os Imaculados resolvem seguir Daenerys, que conseguiu sair por cima, sob olhares de admiração de Jorah. Nossa querida khaleesi permaneceu com os três dragões e tem agora seu exército fiel. O final do episódio é grandioso (me lembrou um pouco Senhor dos Anéis): ela marcha indo embora da cidade de escravos, junto a todos os seus seguidores. E agora, qual será o rumo da última Targaryen?

Um lembrete: A exposição Game of Thrones – The Exhibition já começou, e o site conferiu de perto os riquíssimos objetos, adereços e detalhes que fazem esta história tão grandiosa. Não deixe de conferir o post especial, aqui.

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  1. Bruno - 26/04/2013

    Arya e a loirinha estão definitivamente roubando a série, quando elas aparecem é garantia de diversão 🙂

    John Snow não vai mais precisar enfrentar os ex-colegas… Já Robb não fez a menor falta. Quanto a Theon, vai ter falta de senso de direção assim lá em Winterfell…

    Será que Sansa sabe que o irmão de Margaerys é “florzinha”? Aposto mais na fuga dela com Mindinho. Rapaz, a velha é fogo. E ver a filha manobrar o reizinho foi ótimo.

    Jaime tentando lutar com a mão esquerda e de cara na lama foi cruel. Será que o regicida irá se regenerar por causa de Brienne?

    O algoz do eunuco estava com a boca costurada, foi inusitada aquela cena, ainda mais com a curiosidade do duende, examinando os furos do caixote e tal.

  2. João Paulo Freitas - 27/04/2013

    São tantas questões a serem respondidas que fico com medo que não de tempo para tudo ainda nesta temporada…

  3. biancavani - 26/04/2013

    Este episódio foi de padecimentos atrozes. Não bastasse o que Theon sofreu na tortura (nem olhei o que estavam fazendo com ele, só os gritos gelaram minha alma… para sempre), agora, pelo jeito, será queimado vivo. Ô destino desgraçado o dele, e desde criancinha.

    Jaime, que é mau até o último fio dos pentelhos, sofreu a soma de todas as maldades que já praticou, com mijo de cavalo coroando todas aquelas calamidades. Minha alma estava gelada, mas, confesso, fiquei morrendo de pena. Toda aquela perfeição de beleza nórdica profanada por aquele monte de lama (era lama ou aquela outra coisa marrom bem pior?)

    Nosso bom e popular Tyrion também está sofrendo horrores: todo aquele discurso do pai, o não reconhecimento por sua atuação na guerra, sniff.

    Daenerys fantástica. Estamos crentes que ninguém estava entendendo nenhuma daquelas obscenidades ditas por aquele mercador maldito, e aquela linda, impassível, concisa, dedo na ferida, tocou fogo naquele lugar sinistro.

    Margaerys me faz lembrar aquele filme Ligações perigosas, o papel da personagem perigosíssima interpretado por Glenn Close, com todas aquelas “armações” na corte, etc. Muito legal, e a atriz está perfeita no papel. Aliás, será que tem algum ator que não é perfeito nesta série?

    Não que governar aqueles sete reinos seja alguma coisa prazerosa, talvez seja mais próximo a uma coisa amaldiçoada, mas, vá lá, que seja o prazer de vencer o jogo, esse vencedor eu gostaria que fosse Daenerys, ou então Tyrion. Contudo, conforme aprendi com Spartacus, não existe justiça… não nesse mundo.

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