TeleSéries
Fringe – Worlds Apart
01/05/2012, 14:14. Mariela Assmann
Reviews
Fringe
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26 de abril de 2012, o dia do tão esperado anúncio: Fringe foi renovada! Teremos uma 5ª temporada com 13 episódios, o que significa que a série encerrará exatamente no 100° episódio. Será épico ou será épico? Mas mais do que o fim do nosso sofrimento com o medo da despedida prematura, o cancelamento significa que os roteiristas terão o tempo necessário para dar ao seriado o final que ele merece, depois de 4 temporadas tão brilhantes. Então, obrigada Fox. Seremos eternamente gratos pela chance.
E a renovação não foi a única boa notícia da semana. A outra foi saber que Worlds Apart foi mais um belíssimo episódio, com uma atuação magistral do Noble – todos os prêmios do mundo para ele – e que deu bom andamento na trama do nosso adorável vilão. Mas como nem só de boas notícias vive o mundo – ou melhor, os mundos -, tudo indica que nos despedimos de Bolivia e companhia, e não veremos mais o universo B, azul ou alternativo. Walternate, Lee e Astrid Biônica? Não mais. E o sentimento de vazio ainda é grande. Eu estava definitivamente apegada no povo do lado de lá.
Walter sonhou. E como ele é brilhante até mesmo sonhando, sua teoria foi levada em consideração. Jones pretende colapsar os universos, causando a destruição de ambos. Mas além disso que criar um novo mundo, que será devidamente repovoado com suas criaturas bonitinhas e amáveis, que estão na “arca de Noé” do vilão. Aqui poderíamos pensar: e como ele sobreviverá para tanto? A resposta está em Welcome to Westfield, o lindo 12° episódio dessa temporada – ele criará um vórtice que o manterá a salvo. Nada como ter sonhos pertinentes…
O caso da semana, que envolveu as duas Fringe Division, teve relação com as crianças cortexiphan, e explicou o caminho que Jones está fazendo para destruir os universos. E o destaque Nick Lane, que em um dos universos foi colega de Lee, e no outro foi amiguinho de Liv. O Lane tratado a base de cortexiphan teve graves efeitos colaterais. Ele se transformou em um empata, e suas emoções afetavam aqueles a sua volta. O suicídio da irmã o traumatizou. E é aí que entra Jones, que ensinou Lane a controlar suas emoções e permitiu que sua vida melhorasse. E que, além disso, incutiu no empata um ódio irracional pelo lado B e a guerra causada por ele. Assim, Jones passou a ser o cara bonzinho – como já havia acontecido no controle à Canaan. Do outro lado, os malvados Bell e Walter, que utilizaram o menino como cobaia – a cara de culpa de Walter foi de dar dó.
Ainda assim, eu acreditei que Lane colaboraria com Olivia. Mas me enganei feio, e o que temíamos aconteceu: a ponte entre os universos precisou ser fechada, para evitar o perecimento de ambos. A cura do universo B ficará suspensa. E eu também, assim como Walter, temi que Peter desaparecesse quando a máquina fosse desativada. A cena na qual o pessoal do lado A é exibido, em fila, me causou tensão demais. Foi crueldade ficar esperando a hora do Peter aparecer, mas ele estava lá. Ufa.
E vocês notaram que aparentemente os planos de Jones só serão possíveis graças às crianças cortexiphan (vilão inteligente esse!)? Pra mim, isso pode explicar a ligação de Bell com a história toda. Nós estávamos indagando qual a participação dele nos eventos de Letters of Transit. E as especulações cresceram assim que descobrimos que o o código da semana foi ALIVE. Considerando que Bell teria ligação com o que aconteceria/acontecerá com Olivia em 2015, ele precisa estar vivo – lembremos que ele ficou preso no âmbar. Assim, o alive pode dizer respeito a ele. E uma possível explicação da participação dele na destruição do mundo – como o conhecemos – poderia ser no sentido de fornecer à Jones, conscientemente, as armas das quais ele necessita para causar o “apocalipse”. Tudo, desde 1980 e poucos, teria sido feito de caso pensado, por Bell. Faz sentido? Pouco, já que essa teoria tem muitos furos, como por exemplo o porquê de Walter desconhecer as intenções do parceiro. Mas não consigo pensar em nada menos mirabolante e mais plausível, então compartilhei com vocês. Por que em se tratando de Fringe, nunca me importo de estar errada, de levar bordoada dos produtores. É uma das coisas mais belas de assistir a série, pra mim.
Acho que o ponto alto do episódio foi a interação entre os duplos (o ponto altíssimo, porque ponto alto foi o episódio inteirinho). Adorei muito a dinâmica entre Walter e Walternate. Achei que os dois superaram, à sua maneira, os problemas que os colocaram em lados opostos, e conseguiram encontrar um equilíbrio respeitoso. Com o tempo, talvez até mais que isso surgisse da relação dos dois, embora eu considere que eles nunca seriam amigos. Mas – eu chorando – talvez nunca tenhamos a oportunidade de comprovar essa minha suposição.
Amigas se tornaram as Astrids. E amigas se tornariam as Olivias, tenho certeza. Apesar de ter sido meio esquisito, adorei o papo sobre arco-íris. Amei uma confessando para a outra que desejaria ter características que a outra tem. Foi lindo ver aonde elas chegaram, depois de tanta coisa. Sei que muito do que afastou elas no passado não aconteceu, mas Olivia tinha a recordação de tudo. E mesmo assim houve cumplicidade, e até afeto. Torcida mútua por um futuro melhor. Foi lindinho.
Assim como foi lindinho ver a confirmação do que todos já sabíamos: Lee pertence ao lado B, o seu lar. E mesmo arriscando queimar a língua, creio que shippar ele e Bolivia seria um negócio de sucesso. Vai rolar a procura por apartamento. Mas no futuro, para evitar a fadiga – e as contas duplicadas – o endereço de ambos acabará sendo o mesmo. E mais uma vez fico chateada de pensar que talvez não vejamos isso. Vocês percebem a crueldade do destino? As coisas continuarão acontecendo, no lado B. Pessoas nascerão, pessoas crescerão, pessoas se relacionarão. Nós simplesmente não veremos isso – o que explica o fato de em 2036 só ter aparecido o Universo Azul. Ou talvez veremos. Por que esse clima de despedida pode ser apenas um joguinho, e nos reencontrarmos todos no futuro. Cruzei os dedos na sexta-feira, já.
Na semana que vem vai ao ar a 1ª parte de Brave New World. Pela promo, vai ser um episódio daqueles.
P.S.1: e a audiência cresceu mais um pouco essa semana. A renovação fez bem para a audiência, afinal. Aparentemente pessoas mais felizes assistem mais televisão.
P.S.2: Brave New World é o nome da famosa obra de Aldous Huxley publicada em 1932.
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Realmente um episódio belissimo, embora um pouco frustrante por não continuar os acontecimentos do ep anterior.
Pensei que ia rolar um abraço entre as Olivias. A cena da conversa dos Walters foi simplesmente tocante.
E o equilibrio entre os universos foi restaurado. Peter no lado de cá, e Lincoln no lado de lá.
Também torci por um abraço das Olivias… Ou pelo menos das Astrids…
Eu torci por um abraço entre Walter e Bolivia! hehehe
Confesso que fiquei de boca aberta e com o coração aperto quando o epi terminou. Lindo roteiro e mais lindo ainda a atuação dupla dos personagens. Noble merece ou merece um Globo de Ouro por Fringe, seria mais que merecido!
Uma pena que um dos meus seriados favoritos tá com os dias contatos, mas tenho certeza, e espero, que vão nos dar um final digno.Será mesmo que não veremos mais o mundo alternativo? Espero que ou nessa ou na quinta temporada apareça alguma coisa sobre ele. Afinal eu quero saber o que aconteceu com o Lee. hahahahhahhhahhahahahahahaha (brincadeirinha!)
Eu acho que veremos de novo, sim, o universo alternativo: salvo pelos agentes de Finge, Liv-B e Lee-A como um casal, etc.
Também estou interessadíssima no desenvolvimento das questões postas no episódio anterior ao desta semana, mas entendo que elas estejam relacionadas ao grand finale de Fringe. Então, não é para já, paciência.
Assunto paralelo: dar um fim digno à série deveria ser obrigação prevista em cláusula de contrato. “Tipo”, se não cumprissem, teriam de pagar multa pesada. Isso é questão de Direito do Consumidor, que o nosso século XXI já deveria contemplar.
Tenho que concordar com sua frase biancavani”ideia genial”!