Fringe – Welcome to Westfield

Data/Hora 13/02/2012, 11:56. Autor
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Série: Fringe
Episódio: Welcome to Westfield
Temporada:
Número do Episódio: 4×12
Data de Exibição nos EUA: 10/02/2012

Em 14/01/2010 foi ao ar Johari Window, o 12° episódio da 2ª temporada de Fringe. O seriado ainda passava nas quintas, e o episódio marcou 6.529 milhões na audiência e 2.6 de rating.

Dois anos e alguns dias depois, vimos Welcome to Westfield, o 12° episódio da 4 ª temporada de Fringe. Muita coisa mudou. Agora, Fringe vai ao ar nas “malditas” sextas-feiras, e atinge míseros 3.08 milhões na audiência, e 1.1 na rating. Os altos índices de audiência (máxima de 13.27 milhões no episódio The Same Old Story – 1×02) estão em um passado distante, que não voltará mais. Certamente já tem fã chorando o cancelamento, ou torcendo para algum canal fechado dos EUA comprar a série.

Mas se muita coisa mudou, muita coisa permanece “igual”. Os roteiristas de Fringe – ao contrário do que aconteceu com os de muita série de sci-fi por aí – não perderam a mão, e continuam desenvolvendo muito bem – e coerentemente – a mitologia da série. Os episódios continuam empolgantes, surpreendentes e deixam os fãs sempre com um gostinho de quero mais. E teorizando muito, é claro.

Welcome to Westfield fez uma clara menção à Johari Window. O caso da “cidade amaldiçoada” de Westfield remontou à cidade de Edina, ainda que as semelhanças não fossem tantas. E ainda que nós não fizemos a conexão de instantâneo, acabaríamos lembrando do episódio, por que alguém nos lembrou da ligação existente. E que alguém.

Tudo começou com um sonho romântico/hot em tons de azul. Olivia e Peter em um momento in love, juntos e felizes. Olivia, ou aquela que seria a C-Olivia, estava tendo sonhos românticos com Peter. Será que o jovem Bishop estava gerando nela o efeito gerado nas suas outras versões? O sonho foi interrompido por uma ligação com uma espécie de aviso. “Estou prestes a voltar para casa”, diz Peter. Mal sabe ele que não há para onde voltar. Ele já está em casa. Mas, para Peter, Olivia e Walter estão esperando por ele em algum lugar.

Olivia é chamada para Westfield, a fim de investigar mais um evento fringe (a cena do avião remontou à Lost. Mas ainda assim eu acabei linkando com o avião do Pilot – 1×01 -, que inaugurou a série e sua mitologia). E, para a surpresa geral da nação – ou de todas as nações multiuniversos -, Walter apareceu em campo, louco para investigar. E para comer tortas de ruibarbo.

O clima sombrio que cercava a cidade de Westfield deixou tudo mais interessante. Era óbvio que algo aconteceria a Peter, Walter e Olivia, e que uma vez na cidade eles teriam problemas para deixá-la. Mas isso não tornou as coisas óbvias. Pelo contrário, manteve o suspense no ar. Cheguei a cogitar alguma coisa que causasse distúrbios de personalidade múltipla após a cena da torta, mas logo ficou evidente que se tratava de algo mais grandiosos.

E eu pensei logo “Massive Dynamic + exército”. E aí a 1ª bomba do episódio. Liv, muito naturalmente, citando o caso QUE ELES investigaram em Edina. Eu vibrei, confesso. Pensei: Ela está lembrando.

Mas em Fringe cada explicação vem cercada de uma dúvida e logo pensei que Olivia estava apenas sofrendo dos mesmos efeitos que os demais habitantes da cidade, já que os “sintomas” da loira se pareciam com aqueles citados por Cliff. E sim, pensei que um vírus, uma molécula, um experimento justificassem a “esquizofrenia coletiva”.

Mas Olivia é empata (olha o glyph code da semana passada tendo relação com esse episódio! Pensei que empath se relacionava com March. Mas agora creio que se insere em um contexto ainda maior, já que o code dessa semana foi Olive) e ela estava apenas somatizando os efeitos sentidos pelos habitantes. Ou seja, os roteiristas estavam jogando na nossa cara que ela estava lembrando, e ainda inseriram conversas de Peter e Liv para demonstrar o crescente interesse da agente no “parceiro”. Conversas com informações que logo na seqüência seriam usadas para “explodir nossas mentes”.

Walter e Peter, funcionando cada vez mais como a dupla de pai-e-filho que estávamos acostumados a ver, conseguiram salvar – se não a cidade toda – os habitantes que restaram, depois do maligno plano de Jones de fundir os universos começar a funcionar. Foi bizarro ver as pessoas se fundindo com seus duplos do outro universo. E amedrontador também. Qual a próxima cartada de Jones? Achei interessante que Walter cita que a fase 2 estava começando. Seria essa, mesmo, a fase dois referida por Jones e Nina, anteriormente, e a qual teria participação de Olivia?

Westfield se foi. Assim como também se foi o universo que Peter conhecia. E talvez essa seja a maior mensagem do episódio. Há coisas que mudam, e que não voltarão a ser como antes. Então, se estamos esperando que aconteça algo que restaure as coisas que aconteceram nas 3 primeiras temporadas, acho melhor desistirmos.

No final de tudo, Walter fazendo waflers, como era usual. E desejando que o jovem – que cada vez mais ele identifica como filho – desista de voltar pra casa. Pra mim, a dinâmica entre eles (assim como Peter/Olivia) está cada vez mais parecida com a do universo A não-modificado.

E para os segundos finais estava reservada a maior surpresa da noite de sexta. Olivia recordou. Assim, de repente. Talvez até inexplicavelmente – por enquanto. E agiu com Peter como se ele nunca tivesse ido embora. Para espanto de todos os seres vivos sobre a Terra, inclusive de Peter, que deve ter pensado que não poderia errar de Olivia novamente.

E agora, como ficarão as coisas? Como indica a promo de A Better Human Being, nada deve ser fácil. E nem imaginaria que fosse. Mas confesso que estou muito ansiosa para o que os roteiristas ainda tem para nos apresentar. Então, até semana que vem, pessoal!

P.S.: pode não ter relação alguma, mas será que pro plano de Jones dar certo, Olivia não precisa se recordar de Peter, e por isso as drogas ministradas por Nina? Não consigo parar de pensar que a loira está tendo mais facilidade em relembrar por causa das drogas administradas.

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  1. Mariana - 13/02/2012

    TENSO!!!

    Esse foi o melhor episódio desta temporada na minha humilde opinião de Fringemaníaca.
    Foi tudo muito bom! O Peter trabalhando com a Olivia e o Walter, o Walter saindo do laboratório. Os três como um time novamente.

    Mais uma vez, o Lincoln tá comendo bola e deixando a Olivia de aproximar do Peter. E deu no que deu.

    Agora tá tenso porque a Olivia “lembra” de tudo, mas o resto da galera não. Então não sei… Porque, pela reação da Olivia, eu diria que ele stá no lugar certo e ela está começando a lembrar. Mas ninguém mais tá lembrando, nem o Walter que tem passado muito tempo com ele.

    E eu acho que o Walter vai fazer alguma coisa para a máquina dar errado. Ele não quer perder o Peter de novo.

    A COISA VAI FICAR SÉRIA AGORA!

  2. Mica - 13/02/2012

    Eu sinto falta do Lee. Eu gosto muito dele, e já se foram dois episódios sem o Lincoln 🙁

  3. Mariela Assmann - 13/02/2012

    Eu gosto do Lee, mas não do A. Eu gosto do hot Lee, do B. No A, pra mim, ele não faz muita falta.

  4. Mica - 13/02/2012

    Vou roubar meu comentário lá no blog da Si, porque estou com preguiça de escrever de novo.
    Mas antes de eu colar o comentário, deixe-me dizer que, ao meu ver, Olívia não lembrou…simplesmente a Olívia daqui desapareceu e a outra assumiu.Pelo menos foi esta a sensação que eu tive. Diferente do momento que ela lembra do caso em Edina, ou mesmo do sonho. Esta cena final deixou a maior sensação de que a Olívia que temos visto por toda esta temporada não estava ali, só a nossa velha e boa Olívia.

    Mas vamos lá para o meu comentário colado:

    O problema de crermos que é o mesmo universo onde o povo apenas esqueceu a presença do Peter, é que tudo correu diferente nesta versão dos universos. As pessoas são diferentes, suas motivações são diferentes (e não apenas os diretamente ligados ao Peter).

    Eu prefiro a tese de que há muitos universos (bem Sliders mesmo), porque ela faz mais sentido para mim. A partir do momento que eu passo a acreditar que há apenas dois, como dois lados de uma moeda, então quando Peter deixou de existir, o universo A e B também deixaram. Ele voltar a existência, ou acabará por destruir essa nova versão, que chamaremos de A2 e B2 e aos poucos A e B voltará a ser como era (e tudo o que se vivenciou em A2B2 será apagado) ou então A+A2 e B+B2 se fundirão e as memórias e experiências terão que se fundir igualmente, para que seja uma única coisa e todo mundo terá duas sequências de memórias diferentes para os mesmos acontecimentos.
    Eu acho mais complicado. 
    É claro que os roteiristas podem ter outra ideia completamente diferente e conseguirem me convencer, mas eu acho complicado. Fico com a sensação de que se Peter voltar ou se os personagens de A2 começarem a ter flashes da vida em A, o A2B2 será deletado.

    Mas esta é a minha visão…tenho a sensação de que a minha visão não é a mesma que a dos roteiristas.

  5. Mariela Assmann - 13/02/2012

    Eu acho que com o “retorno” de Peter, as coisas não voltarão a ser como antes. Acho que teremos um misto, o AB com o que você chama de A2B2. Mas de Fringe espero tudo, e talvez eu esteja enganada. Ou melhor: possivelmente eu esteja muito enganada.

  6. Bruno - 14/02/2012

     A2 e B2 ao invés de C e D?

    Como Olivia do universo A tinha a capacidade de se mover entre universos (como fez para ir ao B em algumas ocasiões), talvez ela (ou as memória dela) estejam “escapando” para o universo C. Em busca do Peter?

    Alguém viu o Observador neste episódio?

  7. Mariela Assmann - 14/02/2012

    Hm, interessante sua colocação. Eu não tinha pensando nisso, mesmo! Sobre a escapada…

  8. Maria Clara Lima - 14/02/2012

    Só uma palavra: POLIVIA

  9. Ricardo Granja - 16/02/2012

    Boa review mari. foi um dos melhores episódios de Fringe na minha opinião. Evocou X-files, com pitadas de Stephen King… Os roteiristas mandam mto bem, e aliás, são fãs destes q citei…

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