TeleSéries
Fringe – Liberty e An Enemy of Fate
20/01/2013, 15:41. Mariela Assmann
Reviews
Fringe
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Sexta-feira, 18 de janeiro de 2013. O dia que será lembrado pelos fãs de seriado – sim, não apenas os aficcionados por Fringe – como o dia da despedida de uma das melhores – e mais bem encerradas – séries de ficção científica já feitas.
O encerramento foi perfeito? Não. Poderia ter sido muito melhor. Mas muita coisa na vida poderia, e se considerarmos que Fringe viveu por pelo menos 3 anos andando no limite tênue entre renovação e cancelamento, o desfecho foi mais do que satisfatório. Para mim, foi mágico.
Porque além de atar quase todas as pontas soltas, Liberty e An Enemy of Fate foram uma verdadeira homenagem à Fringe, à sua jornada, e aos fãs. Muita coisa foi explicada, ainda que muito rapidamente. Os episódios foram bastante corridos. Mas essa correria foi necessária. Aliás, a quinta temporada foi um tanto quanto acelerada, e não havia como ser diferente. Já disse muitas vezes, e repito, que a trama de 7 temporadas foi reduzida para caber em 4 temporadas “e meia”. E, dessa forma, impossível que certas coisas não fossem condensadas e aceleradas. O importante é que podemos gritar aos quatro ventos, com um sorriso e o orgulho estampados no rosto que Fringe teve final, e um final digno.
Então, vamos à última review. Devagarinho, para esse último “momento Fringe” perdurar um tantinho mais.
Eu gostei bastante dos dois episódios finais, e achei bastante interessante o fato dos deles terem tido uma narrativa diferente. Enquanto que Liberty foi mais planejamento e estratégia – embora com momentos de muita ação -, An Enemy of Fate foi adrenalina e emoção puras.
O primeiro acerto, na minha opinião, foi terem trazido Olivia de volta ao centro da ação. E me agradou bastante vê-la badass como nos velhos tempos, cruzando universos, correndo, atirando, salvando pessoas e matando os caras malvados. Fringe também era sobre isso, e nessa quinta temporada, em virtude do número reduzido de episódios, vimos menos da agente Dunhan do que gostaríamos. Se não compensaram completamente a falta, os episódios foram uma espécie de bálsamo no coração. Olivia Dunhan, mais uma vez, salvou o dia – sei que não sozinha, mas teve participação bem destacada. E, vamos combinar, ver Liv de cosplay da Jean Grey – ou Fênix, para os íntimos – foi BEM interessante. O amor de Olivia pela filha, somadas as doses de cortexiphan ministradas pelo Walter (quase deu para sentir a dor de Olivia enquanto Walter injetava a substância nela), possibilitaram o retorno dos poderes da loira, e com força total.
Outro acerto: introduzir o universo vermelho no plano de salvar o mundo. E fazer isso de forma que a trama dos episódios não fosse comprometida.
Foi uma visita rápida, mas que respondeu muitas perguntas que nos inquietaram nos últimos meses. Descobrimos que os Observadores invadiram apenas o universo azul. No vermelho, a vida continuou de onde “parou” em Worlds Apart (4×20). Bolivia e Lee se casaram e formaram uma linda, e feliz, família. Impossível não sorrir ao perceber a harmonia entre os dois, e ao notar que eles ainda continuam salvando o mundo, mesmo que 21 anos depois do fechamento da ponte. Walternate, que não apareceu no episódio, se afastou do cargo de Ministro da Defesa e agora é um noventão que dá palestras em Harvard. E de quebra, ainda descobrimos que os Observadores tinham acesso ao outro universo, portanto não o invadiram por pura opção, mesmo (aqui, faço uma ressalva. Não sei se eles sabiam da existência da realidade alternativa, ou apenas tomaram conhecimento dela ao ver Olivia cruzando).
Ainda na leva dos acertos, os episódios finais ainda trouxeram de volta Broyles, que também participou pouco da temporada. O único contato infiltrado da Divisão Fringe foi vital para que o plano de salvamento do mundo acabasse se concretizando. Sem seu auxílio, Michael nunca seria localizado a tempo. Aliás, achei interessante que o plano teve que sofrer alterações e adaptações de última hora. Seria muito pouco crível que tudo desse certo. Então, por mais que a opção dos roteiristas de deixar as coisas um pouco mais complicadas tenha tornado o ritmo dos acontecimentos muito acelerado, eu acho que ficou melhor assim. E a participação de Broyles foi ainda mais impactante no episódio final. Cá entre nós, foi a cara da Fringe Division achar um tempinho para salvar Broyles antes de salvar o mundo. Havendo possibilidade de cumprir a tempo todas as tarefas, eles nunca deixariam um integrante do time para trás.
Outro ponto que me agradou bastante foi descobrirmos o motivo da conduta diferenciada dos 12 Observadores com nomes de mês. December apareceu no episódio, e inclusive morreu na tentativa de ajudar September, indo para o futuro buscar um dispositivo capaz de possibilitar a abertura da passagem que salvaria o mundo. Descobrimos que os 12 estavam mais familiarizados com as emoções humanas, e eram inclusive possuidores de algumas delas, ainda que de forma menos intensa. Eles eram uma espécie de “grupo de pesquisadores” dos Observadores, cuja ação era feita por baixo dos panos. Essa história tinha muito potencial para ser melhor desenvolvida. Espero que no universo alternativo, no qual Fringe tem ótima audiência e terá vida longa, os telespectadores recebem mais respostas do que nós.
Os momentos de drama/emoção dos episódios finais foram inúmeros. E nem poderia ser diferente, já que a Fringe que aprendemos a amar era recheada de momentos desse tipo. Nem preciso dizer pra vocês que chorei, e não foi uma vez só. Os momentos entre Peter e Olivia foram ótimos. Ver que eles acabaram achando um jeito de encontrar um no outro o apoio que precisavam, depois de uma longa jornada repleta de diferenças e desencontros, é muito bacana. E saber que eles tiveram seu final feliz é reconfortante. Eles mereciam a chance de ter uma vida feliz, ver sua garotinha crescer. E isso tudo acontecerá, ainda que não tenhamos a oportunidade de acompanhar esse futuro.
O diálogo entre Peter e Walter foi extremamente emocionante. Ver o desespero de Peter, sabendo que Walter se sacrificaria para que ele pudesse ter seu final feliz, foi de cortar o coração (e esse diálogo explicou a carta que Peter receberia no final do episódio. De quebra, ainda explicou onde estava a Tulipa perdida, referida por September e Walter em The Boy Must Live). Como ficou ainda mais evidente depois do diálogo de September e Walter, igualmente tocante, Fringe é um seriado sobre amor. Sobre sacrifício. E sobre fazer o impossível pela proteção dos filhos. Afinal de contas, não foi tudo em virtude disso? Dois pais que desejavam salvar seus rebentos? Um casal que fez o impossível para ter sua filha de volta? Durante muito tempo, torcemos para que a explicação de Fringe não fosse o amor. Mas, agora, não consigo vislumbrar uma resposta mais apropriada que esta.
E o que dizer do momento entre Walter e Astrid, com Gene presa no âmbar? Foi emocionante ao extremo, porque me fez relembrar dos inúmeros momentos entre Walter e Astrid, que rechearam esses cinco deliciosos anos. Uma amizade linda, que manteve Walter são por muito tempo. E o diálogo final, entre os dois, com Walter dizendo “é um belo nome” (…) “Astrid”, me fez chorar de verdade.
Quanto ao desfecho da história, foi especialmente cruel que tenhamos nos “acostumado” à ideia de perder Walter para depois ficarmos meio aliviados ao saber que September iria acompanhar Michael em sua viagem ao futuro, e tudo isso para nos momentos finais do episódio ver September morrer e Walter partir rumo ao futuro, para lá viver (há controvérsias, e falarei disso na sequência). Ver Walter partindo, em paz e resignado, e ver o desespero contido nos olhos de Peter dar lugar à aceitação (I love you, dad), foi devastador. Embora tenha ficado evidente que aquilo era necessário – Walter faria qualquer coisa pela sua “coisa favorita” -, nem por isso doeu menos.
Preciso dizer, também, embora essa review já esteja com cara de livro, que os episódios finais foram uma lindíssima homenagem aos fãs de Fringe. Meu coração sorria a cada pequena coisinha que me fazia relembrar das temporadas passadas. E ver aquele dirigível pelos céus me fez viajar para a terceira temporada da série, minha favorita, época na qual usávamos o grande “balão” para diferenciar a realidade que estávamos observando. E por falar em nostalgia, abri o maior sorriso ao perceber que eles utilizariam a “janela” para conferir se o outro universo ainda existia. Na hora, lembrei de Peter, o 1° episódio em flashback de Fringe, e que nos apresentou toda a trama do “sequestro” de Peter, ocorrido em 1985. Foi naquela janela entre universos que Walter assistiu September atrapalhar Walternate, que deixou de perceber que havia descoberto a cura para a doença de Peter. Foi essa janela que possibilitou que a guerra entre os dois universos, que ditou o tom de boa parte da série, fosse instaurada.
E o que dizer do caos causado por Peter e Olivia, que utilizaram eventos Fringe contra os observadores? Vimos as borboletas de The Dreamscape (1×09), o bichinho simpático de Snakehead (2×09), o fringe event de Os (3×16), que fez Observadores mortos flutuarem (Peter, Walter disse que seria legal), os Observadores com os orifícios se fechando, como ocorreu em Ability (1×14), entre tantos outros. Peter e Olivia, passando entre um corredor, enquanto a história inteira de Fringe passava pelos nossos olhos.
Ao mesmo tempo que encerraram a série de forma digna e mais que satisfatória, os roteiristas ainda fizeram uma homenagem aos fãs que fizeram Fringe ter a possibilidade de ter esse encerramento. Foi lindo.
Ah, antes que eu me esqueça, preciso dizer que a relação de Fringe com a música foi linda, todo esse tempo. E em especial nessa última temporada. Digo isso porque ficou bem evidente que música tem a ver com emoções. Tem a ver com humanidade. Os Observadores não compreendem a música, e o que ela significa para os humanos “normais”. Mas quanto mais envolvidos com a humanidade eles ficavam, mais eram afetados pela música. E Michael, o Observador especial, compreendia música. Mais, acabou utilizando ela como forma de expressão, ao tocar a caixinha de música que September lhe deu ao ver seu pai cair morto. Foi sua forma de demonstrar pesar. E com certeza todos carregaremos na memória as inúmeras cenas de Walter e de sua vitrola e das viagens musicais de nosso amado cientista. Atrevo-me a dizer que Fringe modificou minha relação com a música, e agradeço à serie, eternamente, por isso.
Mas nem tudo foram flores na épica conclusão de Fringe e algumas questões não ficaram muito claras pra mim. A primeira delas foi a fuga de Michael. Agradeço pelo plot da fuga dele ter dado motivo para que víssemos o universo alternativo uma única vez. Mas fiquei com a sensação de que perdi algo grande, ou que uma boa explicação não nos foi dada. September chega a mencionar que alguma razão para a fuga deve ter havido, mas acabamos o episódio sem descobri-la. Na minha cabeça, o garoto sabia o futuro, e estava confiante de que seria resgatado caso fosse capturado. Assim, fugiu para que Walter, Liv e Peter não fossem capturados. Mas isso será, eternamente, apenas a minha versão dos fatos.
Outra coisa que não entendi foi o pedido duplo de silêncio de Michael para Olivia. Sobre esse, nem teorizei, me faltaram elementos. Mas com certeza teve um significado, que eu, vergonhosamente, perdi. Muito provavelmente, as lágrimas e o pesar atrapalharam meu julgamento.
Aliás, falando de Michael, ficou um tantinho mal explicado o porquê dele ter nos Observadores o mesmo efeito destes nos humanos. É como se os Observadores, especialmente Windmark, tivesse que proteger sua mente o tempo todo na presença do menino. Não sei, exatamente, o porquê dessa proteção. Há a possibilidade da inteligência acançada de Michael e, principalmente, de seu lado emocional desenvolvidos, causarem danos às mentes emocionalmente rasas dos Observadores. Mas isso é apenas uma hipótese.
E outra questão, grande. Walter enfatizou para Peter que o líquido contido na ampola era vital para que ele conseguisse viajar para o futuro, junto de Michael. Quando September avisa Walter que irá com o filho, o líquido sumiu, porque foi utilizado por September. Como Walter conseguiu realizar a viagem sem o líquido? Isso significa que ele morreu na tentativa e Michael seguiu sozinho o seu caminho? Acho que nunca teremos certeza, no final das contas. O destino de Walter Bishop, depois de tamanho sacrifício, permanecerá uma incógnita.
Como bem salientado pela Nathália, nos comentários, e por várias outras pessoas que conversaram comigo, aquela dose era uma “reserva”, Walter já havia tomado a sua em 2015. Então, estou me retratando. No calor do momento, acabei deixando esse “pequeno” detalhe passar. 😉
Quanto ao final, o retorno a 2015, com Peter, Etta e Olivia no parque, vi muita gente falando que foi uma situação muito forçada. Discordo. Porque eu compro a ideia de que em The Day We Died (3×22), ao entrar na máquina do tempo, por ação do grupo dos 12 Observadores pró-humanos, Peter foi jogado em uma linha do tempo na qual o filho de Walter, do Universo A, morreu. Ou seja, não houve interferência dos Observadores na linha do tempo. Assim, o reboot temporal para a cena do parque era plenamente possível, já que foi a 1ª oportunidade na qual os Observadores interfeririam naquele universo (houve algumas aparições de September na 4ª temporada, mas ele não chegou, até onde me lembro, a alterar o curso dos acontecimentos).
E assim Fringe acabou, deixando um agridoce gostinho de quero mais. Quem seria o cientista norueguês que criou os Observadores? Como seria a vida de Michael e Walter – se é que ele sobreviveu – no futuro? E em 2015, o que pensam Peter e Olivia sobre a ausência de Walter? Aliás, Peter – pela expressão de Olivia no parque, há uma corrente teórica forte que julga que ela lembra do que aconteceu ou sabe que há algo faltando – lembraria de algo? São muitos os questionamentos, nem consigo recordar todos para listar aqui.
O fato é que tudo poderia ter sido explorado muito melhor. Antigos personagens – saudades, Rachel e Ella – poderiam aparecer, tramas secundárias ganhariam um desenvolvimento melhor. O que nos resta, nesse momento, é criarmos um Universo de Bolso particular, no qual cada possibilidade poderá ser explorada da forma que mais nos agradar. Estou tentando criar o meu. Quem vem?
P.S.1: quem mais achou super fofo o número da porta do apartamento do December ser 513? E ficou emocionado ao ver uma marca sangrenta de uma mão de 6 dedos na parede?
P.S.2: os códigos dos últimos episódios de Fringe foram LOVED – amado – e CLOSE – de fechar. Não precisam de explicação, né?
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E a mensagem escrita num dos envelopes que Peter recebe no final do episódio, escrito ”Thank you for your support” também foi uma mensagem aos fãs.
Sim, por isso ela foi a imagem de capa!!! Lindinha a homenagem =]
Walter diz a Peter, logo depois deles assistirem a fita, que ele já estava inoculado em 2015 e só deixou aquela ampola no caso de algo dá errado e alguém, que ñ fosse ele, levar Michael pro futuro. 😉
Pensando como um todo, a única coisa que não tivemos resposta é sobre Mr. X. mas como a história foi reescrita na 4ª season, talvez os produtores tenham deixado essa situação no ar para nós fãs.
Pois é, Nathália. Falha minha, que não revi os episódios antes de escrever a review. Então, acabou passando. Agora, muitas das dúvidas não são mais dúvidas, mas em compensação tenho várias outras! hehehe
Mariela, quanto ao porque da fuga do Michael, pra mim pelo menos ficou bem claro, tá, claro pelo menos hahaha. Veja se você concorda comigo: Olivia precisou de uma dose cavalar (minha mão até suou na hora que ela estava recebendo o cortex…) de cortexphan para atravessar para o lado B; quando ela pergunta a michael o porque dele ter feito aquilo, que parecia que ele sabia que ELA iria salva-lo pelo universo alternativo, ele faz o sinal de “silêncio” pra ela; é um segredo, entre ele e ela, prq os observadores não tinham domínio sobre o outro universo e agora, graças a essa manobra do michael, Olivia tinha os poderes de volta (por causa do cortexphan ingerido) e eles estavam ainda mais intensos (no nível máximo que ela já experimentara ) ora, agora ela tinha o poder pra matar Windmark, e o melhor, ele não tinha como prever, pois ela tinha desinvolvido os poderes agora no outro lado, ele não podia saber daquilo, não podia esperar, logo não podia parar o ataque, o que levou ele a morte (e aqui o Michael faz o gesto de novo, confirmando o “segredo” que eles compartilhavam :D). Essa é minha teoria, o que acham?
Como escrevi no comentário para o Ricardo, acho bem plausível que a intenção do Michael tenha sido forçar Olivia a usar cortexiphan. Faz bastante sentido. =)
Mari, ótima review. Claro q ficam dúvidas em aberto, teorias, etc… Mas especificamente qto ao q vc colocou acerca dos pedidos de silêncio e da captura de Michael eu confesso não ter mtas dúvidas, eis o que penso estar correto:
Concordamos q Michael tinha algum tipo de visão do futuro, certo? Então ele sabia que para vencer Windmark, só mesmo com Olivia aditivada de cortexiphan, o que só seria cabível se ela viajasse entre os universos… O pedido de silêncio (q tb é uma forma de pedido de segredo) é uma alusão a justamente o fato dele saber o futuro, repare q no primeiro pedido, logo na sequência, Astrid dá a solução pedida por Olivia (ou seja, foi quase um: aguarde aí, tia! eu já sei que a Astrid irá dar a solução). No segundo pedido, é como se fosse a resposta a pergunta que Olívia fez a ele, do pq ele tinha saído do trem… Foi um “tá vendo, é nosso segredo. Eu sabia que esse momento ia chegar e por isso saí do trem”.
Teve gente q achou a saída do trem forçada apenas para que nos mostrassem o outro universo, discordo totalmente, os roteiristas poderiam ter feito o garoto ser capturado (o que seria mais do que razoável) e daria no mesmo… A forma de se recuperá-lo seria através da passagem entre universos… Ou seja, o intuito dos roteiristas foi mostrar a predição do Michael, e através dela nos presentear com a despedida do universo vermelho… Achei 10!
SMJ, 😉
@ricardogranja10
De certa forma é bem delicinha que tenham ficado algumas coisas em aberto. Não teremos mais episódios inéditos, mas temos a eternidade para teorizar. Achei bem interessante tua posição. E li uma teoria na internet, sobre o pedido de silêncio se referir ao fato de que Olivia recordaria de tudo, mesmo após o reboot. Então ele estava a alertando sobre a necessidade dela permanecer quieta. Enfim, ainda vou teorizar por um longo tempo, antes de chegar pelo menos perto da conclusão. E ler as opiniões alheias sempre ajuda a formar a convicção! =)
O primeiro pedido de silêncio de Michael a Olívia se deu em razão de que Michael sabia que Astrid teria a ideia que estava faltando para a concretização do plano. Tanto que ele faz o sinal, há o silêncio e em seguida Astrid revela sua ideia…
não na verdade, o sinal é para indicar pq ele precisou sair do trem: pra olivia ter seus poderes de volta e matar Windmark. Ele fez o mesmo gesto depois que ela o matou.
– Me arrepiei pelo n° do apartamento do December ser 513.
– Doeu em mim qdo o Walter aplicou o cortexiphan na Olivia.
– “É um belo nome… Astrid” Chorei muito nessa parte!!!!!!!!
– “I love you, dad” Chorei mais ainda.
Não sei mto oq falar ainda, eu vi ontem, mas está tudo bloqueado na minha mente, acho que hj a noite vou rever os 4 últimos episódios de novo.
É mto amor pela série, nossa, vai fazer mta falta. Acho que durante essa semana, ñ vou querer assistir nada.
o Michael tem tanta vantagem em relação aos Observadores, quanto eles tem pra os humanos. O cérebro dele é avançado mas não as custas de algumas regiões como o dos Observadores.
A fuga dele foi a ação calculada para prevenir um confronto que provavelmente não teria resultados bons para a Olivia e o Peter naquela hora.
E o sinal foi o meio de comunicação dele com a Olivia, serviu primeiro para a Olivia esperar alguns instantes a resposta vinda de Astrid e depois para mostrar que ele já havia previsto aquilo, que a solução toda veio sem ele precisar falar nada. Naquele momento o plano havia se concretizado.
Eu fiquei muito satisfeito de terem incluído o universo vermelho. No começo eles eram os estranhos, a gente era apegado ao nosso universo azul, o vermelho só sendo uma versão diferente dos nossos queridos personagens. Mas no fim me vi com um apego igual nos vermelhos que tiveram sua merecida paz sem uma invasão…
E ótima explicação com relação ao Peter não ter sumido junto com os Observadores. Tá aí uma coisa que podiam ter explicado melhor no episodio.
Eu gostei muito do final de Fringe, de verdade. Foi bastante satisfatório e lindo vê-los finalmente tendo a chance de serem felizes. Mas não comprei esse reboot a partir de 2015. Achei forçado. Eu até aceitaria melhor se eles perdessem uns minutinhos para explicar.
September foi bem claro ao dizer para December que ao levarem Michael para o futuro os Observadores deixariam de existir. Se os Observadores deixam de existir, September nunca atrapalha Walter e ele encontra a cura.
Hum….estou aqui pensando…September atrapalhou Walter ou Walternativo?
Seja como for, sem a interrupção, a cura é encontrada e Peter vive e não há motivo para ir ao lado B.
A menos que os Observadores tenham sido criados, os 12 tenham voltado no tempo, September impediu a cura, mas a volta se deu realmente como Observadores e não como preparação para uma invasão e que a mudança introduzida por Michael tenha sido sutil mudando certos fatos mas não outros.
Sei lá, eu sinceramente queria uma explicação um pouquinho melhor do reboot. E, fico sim um pouco triste em saber que tudo o que aconteceu na S05 não aconteceu, assim como até hoje não me conformei com o fato do lado A+ significar o desaparecimento do lado A.
Mica, a cura foi encontrada no lado B, não no A. Sim, quanto ao A, Peter morre, e Walter não cruza os universos para salvar o do B, que foi salvo. Por isso que compro o reboot, ainda que não o compreenda totalmente.
a verdade é assim…se no B o Walter encontrou a cura e o September interferiu nao sabemos, mas quando o Walter sai do portal e cai na agua o September nao salva os dois, o Walter se salva mas nao consegue salvar o filho e o Peter morre,o Peter que temos agora veio da antiga linha de tempo…ele simplesmente saiu de uma linha de tempo e foi parar nessa, so que ao contrario dos universos ele nao conseguiria voltar para a outra linha de tempo como se sai de um universo e vai para outro e como se apagassem um texto totalmente e reescrevessem por cima,mas ele voltou do nada(amor), dai o fato dele estar em casa ( o que o September diz pra ele na 4° temporada) o lugar e o certo mas a historia errada( por assim dizer) e nao da pra voltar, dai como eu ja disse nessa pagina, ele ser apagado possibilitou o final, como ele nao pertencia a essa ” historia” digamos assim ele nao sofreu com o fato dos observadores nao existirem, o que nao seria assim se ele nao fosse apagado, ele deixaria de existir assim como Walter e o Michael, por que ele seria um Paradoxo tambem, eu nao entendi como o Walter se tornou um paradoxo direito, mas o Micahel sim claro,ja o Peter caso nao fosse apagado como eu disse e bem simples entender o por que… eu nao entendo muito bem paradoxos mas so em pensar no caso hipotetico do Peter e no michael eu começo a entender melhor
Vc tá esquecendo q o Peter foi apagado da existência e qd ele surge
nesse universo reescrito ele se tornou um paradoxo, assim como Walter e
Michael se tornaram ao ir para o futuro. A volta dele não dependeu dos
observadores, por isso qd eles deixaram de existir, o Peter não foi
afetado. Nesse universo reescrito, Peter morreu. Como nunca ficou claro q
September tb interferiu na descoberta da cura do Peter aqui tb, então
com esse reboot há uma chance de que agora exista um Peter no universo b
tb, mas isso a gt nunca vai saber!
Eu fiquei mt satisfeito com o final de Fringe. Lógico que se eles
tivessem mais tempo td poderia ter sido melhor trabalhado, mas com o
tempo que lhes foi dado, acho que fizeram um excelente trabalho.
Chorei em diversos momentos, principalmente na cena do Walter e Astrid, que foi linda.
Já estou morrendo de saudades dessa séries incrível.
Na verdade, não me lembro em qual momento ou em qual temporada mas já foi dito que os Observadores cruzavam tanto pelo tempo quanto pelas dimensões ( que incluem os outros universos ) .
na verdade eu acredito mais na versao da review…ele saiu do trem para que os Observadores o pegassem assim nao entrariam no trem, e nao pegariam o trio…
Não, na verdade, ubirajara acertou. Ficou bem claro isso quando o Michael fez o mesmo gesto (dedo nos lábios) para Olivia qdo ela perguntou pq ele saiu do trem e quando ela matou windmark com seus poderes.
Sim, foi para ambas as coisas. Pq ele não poderia deixar o trio ser capturado, e ela sabia que Olivia iria busca-lo, usando o cortexiphan. Ou seja, resolveria vários problemas com uma única ação.
O legal de Fringe é esse. Tantos detalhes e tantas possibilidades. Vou sentir muita falta. Mas ver a Olívia como a super agente e super habilidades valeu por esse fim.
Sobre os universos, os Observadores sabiam sim, porque, na primeira temporada, Setembro atrapalhou Walternativo quando ele descobriria a cura de Peter.
Sobre a volta em 2015, na minha opinião é válida, pois, sem a existência dos observadores, não houve a “invasão” deles. Entretanto, Peter e Walter foram salvos pro September em 1985. Se a ideia de os observadores “apáticos, sem emoções”, deixaria de existir com a ida de Walter e Michael para o futuro, como Peter estaria vivo no mundo azul?
Enfim, essa finalização de Fringe me deixou triste, porque esperava de maior tempo (todos precisávamos) para que houvesse um melhor desenrolar do final, com as explicações que ficaram inexistentes ou a desejar.
Parabéns pelo texto!!!
a questao de Peter e walter nao serem salvos e simples…eles nao foram e o Peter morreu lembra…ele foi salvo na timeline antiga…agora percebemos que o Peter ser apagado da linha de tempo pareceu ridiculo, mas no final de contas possibilitou o final..ele nao sumiu por que ele veio de outra linha de tempo e parou nessa..e como se o Peter que morreu afogado fosse outro e ele tivesse vindo de um outro lugar…as regras nao se aplicam a ele…
Pra mim, as principais questões da série foram respondidas (exceto quem é o Mr. X afinal?).
inclusive a questão das luzes amarelo, azul, vermelho e verde.
azul:universo A
vermelho: universo B
amarelo: universo ambar
verde: universo sem observadores.
Fringe é fascinante!
O que vale teorizar agora é: como ficou a nova linha do tempo? o que Olivia e Peter acham que aconteceu com walter? ele morreu, desapareceu?