TeleSéries
Fringe – Letters of Transit
24/04/2012, 16:56.
Mariela Assmann
Reviews
Fringe
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![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2012/04/fringe-1-e1345432001357.jpg)
Após esgotar o planeta, em 2609, os Observadores deixaram de fazer o que sabiam fazer melhor – observar. Os seres humanos do futuro resolveram interferir, voltaram ao passado e no ano de 2015 dominaram o mundo, dividindo os humanos restantes entre nativos e lealistas (devidamente tatuados no rosto, para demonstrar que apoiam o governo careca). Aos que resolveram resistir ao novo governo, um destino cruel: a morte. Pessoas caçadas, arrancadas de suas casas e mortas publicamente. O expurgo.
A divisão Fringe original lutou contra os Observadores, mas foi derrotada. Virou mito, virou lenda. Vivia apenas no imaginário coletivo dos habitantes do estranho planeta Terra de 2036, que têm toque de recolher, comem em carrocinhas de comida apimentada e mascam café como chiclete. Mas não para a agente Etta, uma das integrantes da remodelada e “pelega” equipe Fringe.
A loirinha tem um propósito na vida: achar os integrantes originais da Fringe Division. E cabe a Rick, um nativo “cavalheiro”, lhe dar a tão desejada informação – o paradeiro dos heróis desse novo tempo.
E lá estava ele, nosso querido Walter, preso no ainda inexistente (no tempo atual do seriado) âmbar de 3ª geração. Duradoura, a substância amarelada conservou o cientista maluquinho por 20 anos. E coube ao genial Simon, outro agente da nova Fringe Division, trazê-lo de volta à vida. Mas seu cérebro está desgastado, e já não funcional mais como antes. De cientista brilhante, Walter está reduzido num simpático velhinho ainda viciado por doces. Um problema?
Não. Por que como quem não quer nada os roteiristas, os roteiristas solucionaram a questão em segundos. Como se nos perguntassem “Seus bobos, vocês não lembram dos pedacinhos do cérebro do Walter, guardados por aí?” Que gafe a nossa, nos preocuparmos com algo de tão fácil resolução.
E o velhinho simpático ainda viciado por doces (e em LSD, é claro), após ter o cérebro “melhorado”, vira uma mistura do Walter e do Walternate. Tira com a cara das pessoas, dá esporo, tem aquele olhar e postura mais altivos. Mas conserva aquela candura, aquele satisfazer-se com as pequenas coisas da vida. E permanece apto, obviamente, a fazer um dispositivo de anti-matéria em minutos, como se montasse um lego para crianças de 5 anos.
A felicidade em ver Astrid livre do âmbar foi enorme. Já a felicidade pela liberdade de Peter foi abrandada pela tristeza em ver Simon (que eu já tava adorando) se sacrificando pela possibilidade de libertação do mundo e dos seus habitantes dos carecas vilanescos.
Mas querem saber o que foi maior que a felicidade em ver a equipe Fringe resurgindo do âmbar? A curiosidade em saber o que Willian Bell fez com Olivia. O que ele fez com Olivia, pessoas? Duvido muito que o tiro que vitimou a loira tenha sido dado por ele (a morte de Olivia por um tiro é uma suposição, com base no cartucho do colar da Etta). Mas ele pode ter alguma relação com o evento da morte. Será que David Robert Jones faz parte dessa equação maligna? E que porta a mão decepada de Bell abrirá?
A trama do episódio foi tão boa que criou uma rápida identificação dos telespectadores com os personagens, especialmente com Ella e Simon. Foi fácil entender seus motivos, compartilhar da sua dor, das suas escolhas. E por isso foi bem legal o final do episódio, com a confirmação de que Etta é filha de Olivia e Peter – sim, os indícios estavam lá desde o início de Letters of Transit, a começar pela fixação da jovem em tirar a equipe do âmbar, passando pelas semelhanças físicas da jovem com os pais,pelo seu desabafo com Simon e chegando no olhar de reconhecimento de Walter. Foi como se tivéssemos acompanhado os 20 anos nos quais a menina ficou sem ver os pais. Bacana e tocante.
Tão bacana quanto percebermos que cientificidade e amor continuam andando muito bem lado a lado. Fica bem óbvio no episódio que a busca de Etta e Simon por justiça, por um mundo livre, é guiada pelo amor de ambos pelos pais. No caso de Simon, vingança ou justiça em virtude da morte dos genitores. E no caso de Etta, busca pela possibilidade de rever o pai e interagir com ele. Além disso, quando a equipe Fringe salvou o mundo, e quais as consequências disso? Saberemos em breve, receio.
E acho que é o amor pela sua antiga equipe que fará Broyles se distancie das garras do malvado e debochado Windmark, que ama os animais. O olhar de compreensão do agente ao encontrar o alcaçuz deixou em aberto a possibilidade dele partir para o lado dos insurgentes, já que ele não baixa a cabeça para Windmark.
E toda essa movimentação insurgente causaria um abalo no sistema dos Observadores. Daí o code da semana, quake. Eu acho. Por que em se tratando de Fringe, nunca consigo ter certeza.
Ou melhor, de uma coisa eu tenho certeza. O episódio foi bom, muito bom. Fantástico desde a excelente abertura, que é um show a parte. Mostrou mais uma vez porque a equipe de roteiristas de Fringe é das melhores da atualidade – talvez a melhor. Pequenas questões do passado voltam constantemente, pequenos detalhes que parecem irrelevantes retornam para nos provar que não é dado ponto sem nó. Um viva aos roteiristas, aqueles lindos.
Se continuaremos acompanhando os desdobramentos dos eventos mostrados em Letters of Transit no futuro, só o futuro dirá. Muita coisa ficou em aberto, muitos personagens não foram mostrados nem mencionados. Nem mesmo a existência dos universos A e B fica muito clara. Mas, por hora, voltaremos para 2011 em Worlds Apart.Só mais três episódios, e fim de temporada. E a renovação?
Bom, ainda não há nada de oficial, mas os boatos do retorno da série para uma 5ª temporada mais curta são cada vez maiores. E está se falando pelas redes sociais que há indícios no episódio – a senha usada para entrar no antigo prédio da MD – que a estreia da mesma poderia acontecer em 21/09/2012. Preciso dizer que estou torcendo para ser verdade?
P.S.1: o futuro só não é 100% bacana porque Olivia não está nele. Fato.
P.S.2: assustador o uso da habilidade dos Observadores em 2036. Ler as mentes das pessoas e usar isso pro mal me assustou um pouquinho, especialmente na parte do “primeiro atirem, depois eu leio”.
P.S.3: o cabelo da Nina pode estar bizarro, ela pode estar na cadeira de rodas e não ser mais a bam bam bam da Massive Dynamic. Mas eu gostei mais dela assim.
P.S.4: se esses acontecimentos do futuro correspondem à realidade do presente, significa que Henrietta, a irmãzinha do Henry, está a caminho?
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Finalmente voltei a adorar Fringe! Foi uma reviravolta para mim completamente inesperada. Na verdade, a sub-história de que eu mais gostava era a dos observadores, mas achava que – na maior parte – eles fossem tão bonzinhos! Agora, se quiserem fazer mais uma temporada, eu aceito de muito boa vontade (alguns episódios atrás estava achando que fonte havia secado… desculpem roteiristas – mea culpa!)
Ah, acho que daqui a pouco Olivia está de volta. Nem chego a me preocupar.
Acho que fui a única pessoa a achar lindo o cabelo da Nina assim…
Amei o Simon. Ainda bem que o âmber não significa que ele está morto. Ufa.
Acho que na possibilidade desse futuro voltar a ser explorado, há boas chances dele ser resgatado. Torço para isso, também!
Mica, também fiquei maravilhada com o cabelo da Nina. Pretendo, quando ficar velha, deixar meus cabelos assim.
Mas, ao contrário, a idade não foi generosa com Broyles. Ele ficou parecendo com aqueles militares-batatas de Doctor Who – só que mais magro e alto, rsrs.
Puxa, que review inspirado. Parece que está nas nuvens, Mariela? Posso dizer que sinto o mesmo. Assisti o episódio TRÊS VEZES, duas com a legenda em inglês e mais uma após sair a versão em português, de tanto que gostei do ep.
Os detalhes dos prédios e propagandas lembrando 1984 de Orwell, os legalistas
parecendo nazistas, as referências a Blade Runner e até aos canhões de
navarone deram um gosto especial no episódio
Simon e Etta foram simplesmente fantásticos juntos. Broyles com aquela maquiagem horrenda enfrentando Wildmark e Nina finalmente pagando os pecados foram adições interessantes. E Walter, bem, sempre um show a parte, até consertando um braço biônico usando um friso de cabelo para depois querer ir ao circo! Notou que ele anda facinado por arrancar mãos???
Além da não presença de Olivia, September parece que também foi-se (segundo o Dr. Bishop). Só faltou um TO BE CONTINUED no final para ser perfeito.
Na verdade é um pouco de maldade dos roteiristas nos brindar com uma nova mitologia a quatro episódios do fim da série. Um spin off com Simon e Etta contra os Observadores seria simplesmente excepcional.
Ainda bem que só faltam mais 3 dias para o próximo ep… haja ansiedade!
PS O ano do episodio é 2036 (20 anos apos 2016) e não 2016 como está no
review. E ao que parece os observadores voltaram de 2609 (e não 2069,
como está no review)
Vou ajeitar as datas. Erro de digitação ;o)
Ah, e o Henry Ian Cusick entrando em Fringe! Foi tão legal e inesperado quanto o James Purefoy entrar em Revange. Ah, os atores britânicos são realmente extraordinários!
Acho que o Bell empurrou a Olívia para fora do âmbar, por algum motivo mirabolante… viu como Simon ficou depois de empurrar Peter? Então, Bell tá do mesmo jeito…
Verdade!!!! E empurrada do âmbar, ela pereceu na guerra contra os Observers… boa teoria =)
Bell sempre acreditou que Olivia era a escolhida para proteger nosso mundo…
No proximo episodio veremos as crianças do Cortexiphan denovo,acredito que o futuro de ambos os mundos esta na mao das crianças que participaram dos teste Cortexiphan feito por Bell para proteger nosso mundo quando chegasse a hora….E pelo visto a hora chegou…
Talvez juntas até salvem nosso mundo mas causariam grande destruição…já que Walter e Belly dizeram que não sabiam os limites dos poderes de olivia.Talvez por isso ela tenha que morrer para que nosso mundo seja salvo…
Até agora só vi o episódio uma vez,pq não gostei muito dele mais depois de lê algumas reviews,e analisar melhor tudo cheguei a conclusão q não gostei muito dele primeiro pq tava super empolgada c/ toda a trama do Jones e segundo pq não teve nenhuma cena da Olivia e sou muito apegada a personagem em todos os universos *__*
Outra coisa que pegou foi que até aquele momento não tinha pensado em uma continuação desse episódio na 5ª temporada [ falanges cruzadas] mais depois de analisar e refletir posso dizer que gostei muito da Etta que é a cara da Olivia e quero muito vê se haverá de alguma forma um reencontro entre mãe e filha pq o reencontro dela c/ o Peter foi muito emocionante *—*
E pra finalizar preciso dizer que adorei a review,depois dela vou rever FRINGE e analisar tudo o q vc escreveu 😉
Vi o episódio 3 vezes! Simplismente LINDO !
Roterio, atores , cenário tudo estava PERFEITO !
Espero Que haja uma continuidade dessa história em outro epísódio , pois já criei mihões de teorias na minha cabeça.Os observadores sendo os vilões da vez!!!?? Fantástico !!!!