Foi piscar é já era verão. Já é fevereiro. É quase carnaval!

Data/Hora 18/02/2014, 13:12. Autor
Categorias Memória


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Talvez a culpa seja da correria do dia a dia. Ou do forte calor, que me atrapalhou as ideias. O fato é que nem percebi a chegada de Fevereiro. Seja como for,  já passamos do meio do mês mais curto do ano. E nem parece! A verdade é que com o carnaval caindo, esse ano, no mês de Março, Fevereiro não estava com cara de Fevereiro. Até agora!

Pois é, nada de feriado nesse mês. Agora, Fevereiro sem folia já seria pedir demais, né? Por isso, nem foi surpresa os blocos carnavalescos invadirem as ruas do país, no último fim de semana. Não estamos no mês oficial do carnaval, mas já vale entrar no clima.

Mas pode ser que, assim como eu, você não seja fã de pular carnaval. Contudo, há que se admirar a pluralidade cultural dessa época, os ritmos contagiantes e o trabalho criativo das comunidades que montam verdadeiros espetáculos nas avenidas. E se você está lendo esse texto é porque gosta de seriados de TV. Então, pronto! Nessa época de pré-carnaval nada melhor do que lembrar uma série nacional chamada Mangueira, amor à primeira vista. Quem sabe você não se apaixona por essa festa popular também?

mangueira

Era uma vez…

Joana (Júlia Lemmertz) é uma mulher adulta, na faixa dos trinta anos, solteira e independente. Antropóloga, pesquisadora e professora universitária. Sensata. Paulistana. Detesta carnaval.

Marcelo (Alexandre Borges) é um homem adulto, na faixa dos trinta anos, solteiro e independente. Executivo de sucesso. Sedutor. Carioca.  Adora carnaval.

mangueira 2Podia ser que eles nunca chegassem a se conhecer, mas o destino decidiu dar um jeitinho. Num encontro inusitado na quadra da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira, Joana e Marcelo se apaixonaram.

Depois de algum tempo de namoro de ponte aérea, muitas idas e vindas e viagens entre Rio de Janeiro e São Paulo , os dois decidem se casar.

E se as amigas de Joana, a moderna Verônica (Vera Zimmerman) e a atriz Biba (Iara Jamra) não demostram muita animação com o casório; o amigo de Marcelo, Thiago (Roberto Bomtempo) é puro descontentamento com a decisão do amigo de se casar e mudar para São Paulo.

Joana segue com os preparativos para o casamento na quadra da verde e rosa – o local escolhido não poderia ser outro! -, com direito a feijoada como cardápio. Mas apesar da determinação da noiva, nem Lídia (Imara Reis), sua bem humorada e já casada um punhado de vezes mãe; nem Luiza (Inês Galvão), a amiga responsável por Joana ter ido até a quadra da Mangueira pela primeira vez, apoiam a ideia do casamento.

E eis que, então, o destino resolve aprontar de novo. Marcelo recebe uma proposta de trabalho irrecusável e tem que se mudar para o Japão por um ano.

Com o casamento cancelado, Joana vai fazendo sua terapia enquanto espera Marcelo voltar. Ele, que por sua vez não quer ser esquecido pela amada, enche Joana de recadinhos, e-mails e presentes temáticos lá do outro lado do mundo – ou quase isso -, contando sempre com a ajuda do amigo Thiago que foi (plot twist!) transferido para trabalhar em São Paulo.

E, aí, o destino prega mais uma peça. Thiago e Verônica, que não acreditavam em relacionamento sérios, acabam envolvidos e apaixonados.

Joana lança um livro sobre o carnaval. Marcelo volta para o Brasil. Os dois se reencontram e, apesar dos obstáculos e das crises de todo relacionamento, seguem apaixonados.

O tempo passa. Joana e Marcelo estão na Bahia. E, é carnaval.

…e então…

Em 1996, o cineasta Marco Altberg (Sombras de Julho) acompanhou os bastidores da escola de samba carioca Mangueira e registrou imagens para a produção de um documentário. Parte desse material foi usada como pano de fundo para a trama fictícia do romance de Joana e Marcelo em Mangueira, amor à primeira vista.

A produção criada por Wilson Cunha foi ao ar em 1997, sendo a primeira série brasileira produzida por um canal de TV fechado, o Multishow.

Em 2000, Mangueira, amor à primeira vista ganhou uma continuação, Joana e Marcelo retornaram à telinha com mais cinco episódios em Amor que fica.

No ano de 2002, o Multishow exibiu a terceira temporada da série, dessa vez, intitulada  Amor (quase) perfeito.

Num formato fora do convencional, com temporadas espaçadas de apenas cinco episódios de curta duração cada e recebendo tratamento de cinema (gravado em película 16mm), o seriado contou sempre com a direção de Marco Altberg e a participação do mesmo elenco encabeçado pelo casal Júlia Lemmertz e Alexandre Borges. As temporadas chegaram a ser reeditadas e exibidas como filmes no Canal Brasil.

Tá certo, tudo aconteceu em carnavais passados. Mas bem que podia reprisar nesse feriado que está se aproximando, né? Afinal, é o tipo de história sempre atual. Amor de carnaval, porque não?

Uma comédia romântica típica, cheia de clichês e onde apesar de tudo, no final tudo termina bem. Tem um ar de Confissões de Adolescente, com direito a depoimento dos personagens direto para a câmera. O que muda mesmo é a idade dos personagens. De humor leve, a “trilogia” de Joana & Marcelo trata, simplesmente, (assim como, de certa forma, o carnaval também) sobre homens e mulheres que só querem ser

…felizes.

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