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Final alternativo ao livro e comparações a ‘Lost’: conheça ‘Under the Dome’, que estreia hoje na TV americana
24/06/2013, 11:14. Gabriela Pagano
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Under the Dome
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Na noite de hoje, segunda-feira (24), a série Under the Dome – uma das mais antecipadas do ano – estreia na CBS dos Estados Unidos. Pela primeira vez, o público será convidado a entrar na cidade de Chester’s Mills, onde a série se passa. Mas, uma vez que tiverem o feito, os produtores planejam fazer de tudo para que os espectadores, assim como os personagens da série, não consigam mais deixar o lugar – nem que esse lugar seja o sofá da sala.
Em Under the Dome, uma produção de Steven Spielberg (Jurassic Park) e Stephen King, a pequena cidade de Chester’s Mills é inexplicavelmente encoberta por um domo, uma enorme cúpula transparente, que não permite que ninguém entre ou saia de lá – é como se seres humanos tivessem sido colocados em um aquário gigante. Em um trailer divulgado previamente, uma das personagens chega a dizer, “Eu já tive dois peixes, até que um deles ficou doente… E o outro o comeu”. Como é de se esperar, cenas de violência, conflitos e acidentes tomarão conta da tela – um avião despenca, ao atingir o domo, e os restos mortais dos passageiros caem por perto do protagonista Barbie (Mike Vogel). Em outra cena, o mesmo Barbie tenta evitar que um caminhão, em alta velocidade, se choque contra a barreira transparente. Em vão. Tudo isso, como já adiantado nos inúmeros teasers disponibilizados durante a divulgação do projeto, acontece no primeiro episódio. Mas os produtores prometem: os efeitos especiais do segundo capítulo serão ainda maiores.
Esqueça o livro
A série é inspirada no livro homônimo de Stephen King, conhecido como o “gênio do terror” – e se você assistiu as séries Haven ou O Vidente, saiba que os roteiros passaram pelas mãos dele -, que, agora, atua como produtor-executivo ao lado de Spielberg, Justin Falvey, Darryl Frank, Stacey Snider, Jack Bender e Brian K. Vaughan (Lost). Quem fica responsável pelo roteiro é Neal Bear (ER), em parceria com Vaughan.
A obra literária, lançada em 2009, tem mais de mil páginas. A riqueza de material disponível, no entanto, não significa que a série irá se prender ao livro. Para começar, na publicação, a história toda se passa em uma semana – a série terá vencido esse tempo já no episódio 10 (13 episódios foram encomendados). Cada capítulo se passa em um dia, um dia e meio. Personagens que não estão no livro também foram criados especialmente para a série. E mais… Uma das mortes mais horríveis do livro (a de Angie, papel de Britt Robertson), no seriado, se transformou em sequestro. A repórter de Rachelle Lefevre (Crepúsculo), chamada Julia Shumway, teve a idade reduzida, já que, originalmente, ela tinha 43 anos – Lefevre tem 34. E para completar com a “cereja no bolo”, o final foi completamente reescrito. “Aparentemente, muita gente não estava feliz com a maneira com que o livro terminou”, contou Jack Bender (Lost), outro produtor do seriado, enfatizando que King “abençoou” as mudanças feitas e tem estado “cem por cento” de acordo com qualquer enredo alternativo que os roteiristas desejem dar à sua história. Então, se você leu o livro, provavelmente ainda tem motivos para pegar o controle remoto quando a série chegar ao Brasil (ainda sem data ou emissora definida).
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Fique com o pé atrás quando se tratar do protagonista Barbie
O personagem Dale Barbara, que é um ex-oficial do Exército, interpretado por Mike Vogel (Bates Motel), também vai aparecer diferente nas telinhas. Ao contrário do que acontece no livro, em que fica evidente se ele é bom ou mau, o “Barbie” da série é bem mais ambíguo e será difícil decifrar as verdadeiras intenções dele. Por isso, não se deixe enganar pela aparência do moço. Vogel, que não leu a obra literária para ter mais liberdade na atuação, argumenta que seu personagem não saí por aí batendo nas pessoas, mas “ele se encontra em algumas situações em que precisa se defender”. Barbara estava prestes a deixar acidade, depois de uma briga, quando o domo impede seus planos. “Então, ele se vê diante de uma situação em que foi obrigado a se defender, depois de uma ação bastante nefasta, e agora está preso em uma pequena cidade onde todo mundo conhece todo mundo”, explica Volgel. O personagem assumirá a função de manter a calma e a ordem dos moradores desesperados com a nova condição. “E por causa de certos talentos e habilidades de Barbie [enquanto ex-militar], ele certamente desempenha um papel importante na cidade do protetor e aplicador de justiça, mas, também por causa disso, ele se torna um bode expiatório para algumas coisas”, conta. A relação conturbada com o político Big Jim (Dean Norris), que, a primeira vista parece um homem bom – os espectadores podem se enganar – é um dos ponto altos.
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Sobre Big Jim, existe um boato que circula na cidade acerca dele estar envolvido em negócios obscuros com gás propano – e, além disso, ele tem um plano “mortal” para assumir o controle do município. “Ele é um personagem divertido de interpretar, porque, enquanto a cúpula é uma tragédia para todo mundo, para ele, é uma oportunidade”, diz Norris, detentor do papel. “Ele faz o que pode e, se um assassinato aconteceu, aconteceu. Ele não tem problema com isso.”
Enquanto Big Jim torna a vida ainda mais complicada no vilarejo, Barbie encontrará algum conforto nos braços da jornalista Julia. Obviamente, o “casalzinho” da série vai passar por momentos ruins. “Nós descobrimos, no primeiro episódio, que ela tinha um marido, que Barbie conhecia, e algo aconteceu com ele. Barbie tem que mentir para ela sobre isso e, ao longo de vários episódios, ela vem a descobrir a verdade. Então, vamos ver como o relacionamento evolui a partir desse ponto”, especula Vogel.
Algumas respostas virão imediatamente
Se Barbie é um homem de boa índole ou não, se o romance dele com Julia dará certo, provavelmente teremos que assistir a todos os 13 episódios para saber. Mas algumas questões podem ser respondidas logo de cara. Uma delas: por que os moradores de Chester’s Mills simplesmente não escavam o solo e saem do outro lado do domo? Essa resposta conheceremos já no segundo capítulo. Por que o domo encobriu o lugar? Bem, isso pode levar mais de uma temporada para ser revelado. “Conheceremos uma parcela importante sobre isso no final da temporada, mas não teremos todas as respostas. Eu trabalhei em Lost e percebi que, se seu programa gira em torno de um único mistério, Lost só teve sucesso porque as pessoas se importavam com os personagens”, disse Vaughan. “Não estou preocupado se as pessoas irão desligar seus televisores se não obtiverem a maior resposta de todas, desde que elas amem as pessoas da tela”, finalizou. Para Vaughan, o domo e seus mistérios podem durar até anos, caso a série seja renovada – algo em que ele acredita potencialmente. Se assim acontecer, o formato de 13 episódios deve continuar a ser o ideal. “É tudo assassinato, não enchimento”, dispara, rejeitando a hipótese de fazer uma temporada com 24 episódios. Além disso, King deve escrever um episódio do segundo ano.
Stephen e Steven
Segundo o produtor, parte dessa fórmula de sucesso de Under the Dome tem a ver com os olhares distintos de Spielberg e King sobre a vida. “Steven Spielberg enxerga o melhor na humanidade e Stephen King está sempre vendo o pior”, diz Vaughan. “Mas há semelhanças: ambos são humanistas agressivos que amam tanto as pessoas a ponto de jogá-las em situações extraordinárias para ver o que acontece”, explicou.
Comparações com Lost
As comparações com a série da ABC, Lost, já são fortes e, nem assim, incomodam Vaughan, que, como dissemos, trabalhou no seriado extinto. “Eu acho que as únicas semelhanças são que você está lidando com um grupo de personagens que, repentinamente, está sob a pressão de sobrevivência – e como as pessoas vão reagir enquanto comunidade, tribo, enquanto indivíduos; como alguns vão se erguer diante da situação e alguns irão cair. Mas eu acho que Lost foi Lost e Under the Dome é Under the Dome”, assegura.
Então, não vá se perder. Under the Dome estreia hoje à noite, pela CBS, às 22h, no fuso horário americano. A atração já foi vendida para mais de 200 canais ao redor do mundo e pode ter uma data anunciada para o Brasil em breve.
Com informações do Huffington Post (aqui) e (aqui), TV Guide e The Hollywood Reporter.
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Produto de Lost na jogada, to fora.
Não faz falta! O que conta é a audiência nos Eua!
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Eu realmente espero que a ideia de que só nós apaixonamos pelos personagens indiferente à resolução dos mistérios seja um pensamento sem muita importância. Nada mais chato do que assistir seis, sete ou oito temporadas sem ter as respostas dadas. Foi o que aconteceu com Lost. Ótimo. Excelente. Cada personagem tinha a sua história e conquistou nossos corações. Mas quando chegou o momento de resolver todos os mistérios, deu em nada. Muita emoção com as personagens, excelentes atuações, mas nenhuma resposta concreta, ficando para cada um de nós tirar suas próprias conclusões.
Nao e so cavar um buraco para escapar da cidade!?
Talvez não seja tao simples assim… e se a barreira também for subterrânea??
Tirando o Dean Norris (que mesmo assim está limitado pelo roteiro) os outros atores são terríveis. A direção é frouxa e o roteiro é cheio de clichês.
No episodio em que o governo bombardeou a cidade tudo em volta o DOMO ficou destruído no episodio seguinte tudo em volta já estava restaurado. Muito Lixo essa produção !!!!!!
na verdade um lado do domo ficou destruido e o outro ão já que jogaram o míssil só de um lado
Assisti as duas temporadas, não entendi o final, achei tosco, pobre, não entendi porque a redoma, porquê? por quê de muitas coisas. Achei besta. Mesmo que algum espertinho diga: “você que tem problema porque não entendeu o que explicaram no episódio tal e tal”, o seriado é para gente tonta e alienada. Os personagens são odiáveis, a Júlia merecia um tiro na cara de tão chata, o Júnior é…hum… tão dã, que nem sei, Big Jim até parecia bom, até começarem a viajar demais com a Pauline, ô mulher chattttaaaaa, sem graça. E aquele final? Eu nem acredito que perdi tantas horas da minha preciosa vida vendo esse lixo. Stephen King me deve, eu li os livros dele e esperava mais da série.