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Falling Skies – The Price of Greatness
16/08/2012, 17:48. Aline Ben
Reviews
Falling Skies
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Falling Skies chega ao penúltimo episódio do seu segundo ano e, ao contrário da primeira temporada, desta vez a season finale não é dupla. Normalmente credito isso ao fato da série ter conseguido fazer dois últimos episódios ótimos que merecem ser exibidos separadamente e melhor que isso, agradam a audiência sozinhos. Falling Skies parece ter conseguido exatamente isso, o episódio The Price of Greatness foi o mais instigante e empolgante da temporada até agora e a série tem tudo para terminar por cima e mandar mais expectativa lá para a terceira temporada que já está confirmada.
A 2nd Mass chega finalmente a Charleston e a cidade era tudo que se esperava dela… só que não. A chegada do comboio foi digna de uma recepção de heróis, almoço diversificado, glória para Tom Mason, camas e roupas limpas. No entanto, o que Tom e Weaver não esperavam era encontrar um governo comandado por um ditador e um exército que não tinha a intenção de enfrentar os alienígenas.
O episódio também apresentou o grande convidado da série para essa temporada, o eterno John Locke de Lost Terry O’Quinn, que interpreta Arthur Manchester, um antigo professor de Tom na faculdade de Boston. O que Mason também não esperava é que seu amigo tinha se tornado um ditador que só se preocupava em montar um novo governo, levantar uma nova cidade e entrar para a história mundial. Claro que ele esqueceu completamente que o mundo no momento está sob invasão dos alienígenas e sem mundo ele não vai entrar para a história mundial. O’Quiin, assim como em Lost e Hawaii 5-0, continua dando medo.
The Price of Greatness conseguiu manter um suspense o tempo todo sobre o que era essa nova cidade erguida em um local no subsolo, quem eram essas pessoas, o que elas queriam, o que Arthur queria, como eram as hierarquias e qual era a posição do exército nisso. Apesar da indicação do coronel Porter, o comandante do exército de Charleston, general Bressler, dispensa o auxílio de Weaver e Tector nas patrulhas, simplesmente pelo fato delas não existirem. Os dois são integrados ao exército, mas a desconfiança só aumenta. Segundo o general a ordem é reagrupar, reconstruir e não procurar briga.
Quem retornou com estilo ao seriado é a filha de Weaver. Jeanne havia aparecido no bom quarto episódio da série, Young Bloods, e já se imaginava o retorno dela mais para o final da série, mencionei inclusive isso na review. Ela acaba sendo bem importante para a 2nd Mass se dar conta ainda mais cedo sobre a furada em que se meteram. A “cria” do Weaver faz jus ao pai e dá um belo discurso na audiência que deveria tratar de eleições, mas quem acaba com tudo é Tom, quando lê um trecho de um livro sobre a Revolução Americana, de autoria de Arthur. A leitura de Tom mostrou que as palavras de Arthur no livro são exatamente o contrário do que ele está implantando atualmente. E assim, como a história que se repete, começa a cair um governo.
“Haviam alguns que defendiam a acomodação, que acreditavam que o inimigo só seria enfurecido por uma rebelião total. Mas eram minoria perto daqueles que entendiam que a liberdade só viria quando o inimigo fosse expulso da terra deles”. Tom Mason dando um tapa de luva em Arthur.
Quem assumiu seu lado militar foi Tector, ele já não é mais um dos selvagens e se diferencia ainda mais de seus antigos amigos, acaba até atirando no grandão Lyle. O Tector limpinho, de roupa nova (pijama novo como ridicularizou Pope) e sem o lenço vermelho ficou realmente muito estranho, tão estranho que cheguei a ficar com raiva dele na hora que o mandam prender a equipe de Tom. Mas Tector não decepciona e acaba indo preso junto com todo mundo. Tudo bem, a ideia dele não foi exatamente inteligente na hora, mas foi bonita, estamos trabalhando aqui com Steven Spielberg e eu adoro essas cenas de lealdade. Aliás, nem o nome verdadeiro ajuda Tector a parecer um militar do exército de Charleston, Aloysius Murphy não é nome de sargento que mata skitters como se fossem cachorrinhos.
No final das contas Tector nem ficou muito tempo preso e seu ato de lealdade pode até ter influenciado na decisão do exército de implantar o golpe militar. Sim, golpe militar em Falling Skies! Me empolguei e pulei do sofá nessa hora. Adoro ver referências em séries, principalmente históricas, e um golpe militar fez todo o sentido na atual situação. Pope até fez uma piadinha: “Bom trabalho rapazes, parece que nos jogaram bem no meio de um golpe à moda antiga”. Aliás, Pope é ótimo como anti-herói, ele odeia o Tom mas não o entrega para Arthur e ainda chama ele de ditadorzinho. Bem feito, o Arthur foi muito “bitch” prendendo toda a 2nd Mass e ameaçando as pessoas para descobrir algo de Tom e Weaver e poder achar um motivo para prendê-los, ele até pretendia levá-los a julgamento por traição. Muito “bitch”.
Em Charleston a 2nd Mass ficou em uma situação em que nunca havia se encontrado antes. Protegidos, sim, mas sem poder tomar ação alguma. As pessoas que encontraram no local não sabiam lutar e muitos agiam sem pensar no próximo, como o médico que colocou Anne para trabalhar na ala pediátrica porque ele não aguentava mais limpar narizes. Hal fazia treinamento militar com outros que mal conseguiam montar a própria arma. Sem falar do Matt que briga no primeiro dia da escola e quebra um dente do coleguinha que disse que a 2nd Mass nunca havia lutado contra alienígenas. Pessoas que visualmente não estavam adaptadas a nova realidade do mundo, ou estavam fugindo dela.
Falling Skies tem mostrado nessa temporada que a atual realidade é de briga por território. Os humanos precisam resgatar seu mundo para poderem voltar a viver suas vidas, os alienígenas não vão sair de livre e espontânea vontade ou vão sair apenas após cumprirem sua missão. Mas qual missão seria essa? Esperar para ver o que eles querem tirar do planeta não é uma opção muito agradável e a 2nd Mass sabe disso. Arthur pensava no mundo pós-invasão, mas se esqueceu que a invasão permanece. Ele espera fundar uma nova democracia, mas os humanos ainda vivem escondidos e fugindo dos alienígenas.
Os diálogos estão muito bem encaixados neste episódio e conseguiram explicar a relação entre a 2nd Mass e Charleston. Frases pontuais ajudam no rumo da história e a indignação com a situação vai crescendo. O exército vai se virando aos poucos contra o comando civil. Quando Tom vai pedir que Arthur solte Maggie após o incidente com as armas, já que ela era inocente, o líder de Charleston se recusa pois afirma que precisa mostrar autoridade. Tom rebate ele muito bem: “E não fazer nada, o que isso demonstra?” Não ficaremos sabendo. Graças ao golpe militar a 2nd Mass está entre as vozes de comando e a chegada do menino sem arreio com um recado dos rebeldes para Tom indica que eles vão partir para a luta contra os soberanos. Com o exército novamente no comando, que venha a season finale.
PS1: Não importa o quanto destruído está o planeta sempre existe uma bandeira gigantesca dos Estados Unidos para pendurar em algum lugar. E com direito a um ótimo destaque no movimento de câmera e enquadramento.
PS2: Existe casal mais chato que Maggie e Hal? Se existe esses dois pelo menos estão entrando para o top 5.
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Pois é, Aline, o paradise no fim de conta é um puta de um hell. Terry tem mesmo um jeitão mefistotélico, mesmo quando o papel é de bonzinho….
Então está parecendo que a saída vai ser mesmo uma união estratégica com os skitters rebeldes.
Tentando descobrir o desenvolvimento da história por outros elementos, externos a própria história, temos que, como Ben é filho de Tom (Spilberg não o faria má pessoa, rs), ele não deve mesmo estar totalmente dominado, portanto a aliança deve redundar em algo favorável aos terráqueos. Este é o caminho, 2nd Mass!
(Só esperemos que “Mass”, abreviação de Massachussetts, e “mess”, bagunça/confusão, sejam apenas semelhantes no som)
Não achei tão chato o casal; mas achei superidiota a cena dos dois tratando dos problemas malresolvidos, em vez de sair correndo daquela prisão.
De resto, para mim, o mais interessante é saber da agenda dos invasores Soberanos. Mas é bom que o mistério permaneça, senão pode tirar um pouco a graça…
Então tá, Aline: encontro marcadíssimo na (grand) finale!
Sei lá, acho que havia erros e acertos dos dois lados desta briga. Os ‘militares’ da 2nd Mass não pararam nem por um minuto para conversar com o povo deles, queriam apenas partir para a briga. Eu entendo Tom querer se juntar aos skitters rebeldes (afinal, o filho dele é um), Ann ficar com o orgulho ferido e não querer mais praticar o ramo da profissão no qual se especializou e trabalhou por anos até a invasão alienígena, e principalmente Jeanne, que precisava sair em busca do seu grupo que se perdeu. Mas seria melhor se eles tivessem mostrado o grupo conversando com a 2nd Mass antes de tomarem aquelas decisões drásticas, pois eles forçaram todo mundo a entrar em uma lei marcial quando em nenhum momento foi mostrado que essa era a vontade da maioria. Oras, é muito provável que muitos ali estavam mais do que satisfeitos de finalmente se verem livres da guerra por um pequeno período de tempo que fosse.
Não estou dizendo que não devamos nos levantar contra a invasão, mas não adianta ir todo mundo para o abate sem ter uma civilização se reconstruindo. Acho sim que eles deveriam ter organizado a coisa melhor, dividido em dois grupos: os que querem ir para a luta, e os que querem reconstruir a vida na Terra, pois do jeito que a coisa ficou, a sensação que eu tenho é que no momento que nós ganharmos a luta (se é que iremos ganhar), o povo estará com a guerra tão entranhada em seus seres, que não saberão mais viver em paz, que a vida comum será enfadonha.
Sei lá, não consegui concordar com nenhum dos lados nesse episódio, acho que todo mundo só pensou no próprio umbigo (mas foi um ótimo episódio).
…
Eu sempre adorei Hal e Maggie, mas ela me encheu os pacovás dizendo que ele estava sendo infantil, quando na verdade ela é que estava agindo como criança birrenta. Maggie me cansa.
Mica, muito interessante a tua colocação. Na realidade existem muitas pessoas naquele local que só estão querendo ficar seguras. Acho que Arthur acabou sendo preso e implantada a Lei Marcial porque ele viajou na maionese total, queria prender toda a 2nd Mass, até as pessoas que não participam das lutas, ameaçou as famílias pra descobrir podres do Tom e do Weaver, depois prendeu os dois e queria fazer um julgamento. Se enlouqueceu total. Pelo que entendi quem vai pra briga e se juntar com os rebeldes é só o grupo do Tom, mas vamos ver como fica. Espero que consigam fazer um encerramento bom.
A Maggie e o Hal eu até achei bonitinho no início, mas é bem o que vocês falaram, essas ceninhas bobinhas cansam.
É que, nos USA, visão unilateral é algo execrável. Pelo menos na fantasia das pessoas (de lá) em geral, o país têm a missão de levar a democracia para todos os povos da Terra.
Tom, na assembleia, quis apenas apresentar sua visão de luta contra os invasores. E ficou claro que havia um “racha” entre os militares: o próprio general mostrava, às vezes, uma expressão indecisa e, no fim, intercedeu em favor dos 2nd Mass.
É claro que, ulteriormente, Charleston será invadida e os 2nd Mass (fora de lá, em plena luta, com os herois Tom e Weaver) irão salvá-la (pelo menos algumas pessoas que escaparem da matança).
Hahhaha, esqueci de comentar: Aline, de fato a bandeira é a maior protagonista da série…
Não gostei do episódio. Achei muito lento, pelo menos não estava tão escuro com os anteriores. E pensar que esta série está renovada para uma terceira temporada, enquanto outras como The Killing (cancelada/finalizada) e Breaking Bad (útima temporada) não terão continuações.
[…] Na TNT, 22h, penúltimo episódio da temporada de Falling Skies – leia a review da Aline. […]