TeleSéries
Falling Skies – Worlds Apart e Shall We Gather at the River
20/06/2012, 10:52. Aline Ben
Reviews
Falling Skies
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“Get off my planet” gritaram as promos da 2ª temporada de Falling Skies , e a batalha continuou. Os alienígenas de Steven Spielberg voltaram mais agressivos e com naves espaciais (beamers) mais perigosas. As duas horas da premiere do seriado, exibidas no domingo pela TNT, enfrentaram concorrência rigorosa, mas ainda atingiram 4.5 milhões de espectadores. A 2nd Mass está vindo com força máxima e quem acompanhar a série vai dar um belo passeio, porque desta vez Tom Mason (Noah Wyle) e companhia não vão ficar parados em uma base fixa e vão, de acampamento em acampamento, buscar a sobrevivência e matar a maior quantidade possível de Mechas e Saltadores.
Tom entrou na nave alienígena no final da 1ª temporada e o que aconteceu nos três meses que separaram aquele momento da volta dele no episódio 2X01 devemos demorar mais alguns episódios para descobrir. Inclusive o porquê de, entre todas as pessoas soltas da nave alienígena, só Tom ter sobrevivido. O que era aquele parasita que foi tirado do olho do Tom? Qual o seu objetivo? Existem mais destes dentro do corpo dele? Essas dúvidas vão seguir para os próximos episódios. Aliás, achei muito Arquivo X o parasita que vira uma libélula-borboleta-(completem com outro inseto).
Com esses dois primeiros episódios já deu pra ver que o Ben vai ser um personagem importante na 2ª temporada. Era de se esperar, afinal ele teve um arreio preso às suas costas e pode estar se transformando em um saltador. Como diz o Hal no 2º episódio agora ele escuta como um coelho e enxerga como um falcão. Ben e Hal estão muito mais maduros, mas Hal precisa controlar o ódio que Ben mantém dos alienígenas. Matt começa a se interessar pelas armas, o que não deixa de ser uma boa ideia quando se está fugindo de alienígenas que pretendem te matar ou te aprisionar em um campo de concentração.
Falando nisso, gostei da referência histórica apresentada na conversa de Tom com o big boss alienígena e da ironia sobre como os humanos já estavam acostumados com esse tipo de “acordo”. Como eles disseram a Tom: “opressão faz parte da sua natureza”. Ficção científica também é reflexão e essa volta de Falling Skies veio cheia de ironias, outro exemplo é o saco de dinheiro que Tom acha e usa para fazer uma fogueira. Ainda temos mais referências quando Tector conversa com outra batedora e ela conta que Bob Dylan ainda está vivo, escondido em uma mina em Minnesota transformando canções de protesto em baladas de guerra e transmitindo-as em um rádio que ele mesmo construiu. Toque interessante no roteiro.
No final das contas até agora não adiantou em praticamente nada a visita de Tom à nave espacial. Ele não descobriu como salvar Ben e a única informação que conseguiu foi que a opção de paz seria somente se aceitassem viver em um campo de refugiados. Inclusive ainda preciso de explicações do porquê Tom não morreu na hora que negou a proposta. Talvez seja por fazer parte da única resistência de humanos que ainda sobrevive (se realmente for a única), talvez por ter carregado aquele parasita por algum motivo. Os alienígenas certamente viram nela um líder porque buscaram informações sobre Tom e sabiam até que ele era professor de história antes da ocupação.
Quem ainda vai querer muitas explicações sobre tudo que aconteceu com Tom na nave é Weaver, mas ele anda mais simpático. Depois de Tom ter salvo a vida dele no ataque em Boston o capitão da 2nd Mass está se mostrando mais confiante em Tom, na sua equipe e mais companheiro. Mesmo Tom tendo se mostrado perigoso por não saber o que os alienígenas fizeram com ele na nave e ter tido alguns lapsos de memória durante aquele período, Weaver segue fazendo de tudo para ajudá-lo, mesmo que tenha que colocar o resto da equipe em perigo. Em outros tempos acredito que Weaver já teria descartado Tom ou trancado ele na caminhonete mais fedida do comboio. Agora o capitão da 2nd Mass está mais “Um por todos e todos por um, menos o Pope”, mais ou menos isso.
Aliás, Pope continua ótimo, você pode amá-lo e odiá-lo novamente em segundos. A nave alienígena ataca os veículos e ele fica indignado “a Harley não!”, figuraça. Ele volta na 2ª temporada com uma equipe de batedores, Weaver os chama de selvagens, mas entre eles estão Anthony um dos homens de confiança de Tom e Weaver. Do novo personagem Tector (Ryan Robbins) ainda deu pra ver pouca coisa, mas ele deve se desenvolver mais durante a temporada. Até agora aprendemos com ele que a falta de banho ou no caso o suor misturado com areia nos deixa impermeáveis (?). Já conhecemos melhor Jamil (Brandon Jay McLaren) que chega na 2ª temporada para substituir o Tio Scott e se já mostrou bem eficiente no conserto da ponte, apesar de não ter sido nada esperto quando se abrigou perto das caixas de TNT. Para quem esperava ver o Terry O’Quinn dando sopa na premiere de Falling Skies más notícias, o eterno John Locke de Lost dá as caras só nos dois últimos episódios. Aguentem firme.
E o amor está no ar… terráqueo. Tom voltou cheio de saudades da médica Anne e Hal já esqueceu sua ex-namorada e atual menina de recados dos alienígenas Karen, pela ex-time do Pope, Margaret. Além do casal de batedores, a aspirante a médica Lourdes se encantou com o faz tudo Jamill e já sacou um beijo nele no 2º capítulo. Com um monte de alienígenas cercando não era o momento de se fazer de difícil mesmo. Go girl!
Achei ótimo terem transmitido em sequência os dois primeiros episódios, só o 2X01 deixaria muitas perguntas sem respostas, agonia exagerada no público e frustração. O episódio 2X02 se encarregou de explicar umas coisas e nos aguçar a curiosidade em outras, e teve a explosão. Ah… quem não gosta de uma boa explosão? Ainda mais quando ela serve para matar aqueles saltadores horríveis que parecem aranhas gigantes com torso e braços. E ainda com um olho de cada cor, aquele olhinho vermelho alá “O Exterminador do Futuro” é de arrepiar e pior é o tal parasita que entra por ali. Sem falar naquelas coisas dentro da nave que pareciam aqueles “casulos” do filme Matrix onde as máquinas “cultivavam” os humanos. Tirem as crianças da sala!
Senti falta de conhecer mais da menina que emprestou a moto ao Tom (apesar de ter se mostrado uma chata), acho que em algum momento ela deve aparecer novamente na temporada. Sem falar da ideia da moça com esse monte de alienígenas soltos por aí em preferir ver as montanhas sozinha como combinara com a mãe do que achar abrigo e segurança com outras pessoas. #ForeverAlone
Depois dessas duas horas de estreia deu pra ver que a 2nd Mass veio com tudo para a 2ª temporada de Falling Skies. Como disse o Tom, “temos que tornar o preço da ocupação tão alto que os alienígenas terão que se retirar”. Agora os personagens já não mostram mais tanto medo, mas sim têm ódio dos alienígenas. Os efeitos especiais deram conta do recado, os aliens estão mais assustadores, as naves espaciais não tem nada de novo, mas convencem. A maquiagem tem feito um bom trabalho nas caras de cansaço e sujeira do elenco que enfrentou muito frio durante as gravações e um belo estrago nas costas de Ben, que vem sofrendo com as consequências do arreio.
Esses dois primeiros episódios nos proporcionaram um pouco de tudo, deu pra chorar com a reunião da família Mason, deu pra ficar com vergonha alheia com beijo roubado, deu pra ter aquela agonia “corre logo eu sei que tu é o herói e vai sobreviver mas saí de ponte seu $#@*&”, deu pra curtir as novas naves espaciais (beamers), deu pra imaginar o cheiro do Tector e deu pra agradecer ao mundo porque não ter tido um parasita saindo do seu olho. E quase deu vontade de entrar no mundo de Falling Skies, ganhar um gás de emoção na vida, andar de moto sem capacete, estar cada dia em um lugar, matar uns alienígenas e ganhar uma carona de moto com o Noah Wyle. No entanto a ficção não fica tão interessante e divertida quando isso fica atrelado ao fato de que bilhões de pessoas foram mortas no mundo.
Uma ficção científica nunca responde tudo, nem tenta, mas precisa dar ferramentas para que tenhamos nossas próprias perguntas e respostas, para que a imaginação dirija nosso roteiro. Além de tudo uma ficção deve divertir, e nesse quesito Falling Skies já engatilhou. Que venham os Mechs, Skitters e Beamers. Garantam a pipoca, o refrigerante e seria bom ter o Pope por perto por medida de segurança.
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Comecei a assistir a esta série há dois dias, no ritmo de 3 epis/dia; desse modo, em breve vou poder ler as resenhas (agora não, para não estragar as surpresas). Achei não o máximo, mas bem legalzinha.
[…] Às 22h, estreia a segunda temporada da série de sci fi Falling Skies, com exibição simultânea dos dois primeiros episódios nos canais Space e TNT. Depois de assistir, não deixe de conferir e comentar a review da Aline. […]
Pronto, já estou em dia com a série. Tá legal mesmo. Sempre prefiro a parte que envolve os grandes mistérios, que sempre são revelados aos poucos, geralmente na série finale. As aventuras do dia a dia estão interessantes, o personagem do Noah é muito bom, com aqueles toques da história, ele quase sempre ponderado (exceto quanto aos filhos, daí ele fica meio desvairado…). Então, deste período de seca, Falling skies e Continuum estão sendo meus favoritos.
Tanto a TNT quanto o SPACE transmitiram a estréia da segunda temporada DUBLADA, SEM OPÇÃO DE LEGENDA! Descaso absoluto com o consumidor. É muita ignorância, já que dois canais exibiram, porque não um deles exibir legendado!? Ou por que não ambos exibirem com as duas opções!? Eita país medíocre esse nosso! Ridículo!
Pois é Rodrigo! Fui rever a estreia de Falling Skies na TNT e me decepcionei com a dublagem também. A informação que eu tinha é que na TNT seria legendado, até porque não tem sentido transmitir o mesmo episódio ao mesmo tempo em dois canais diferentes, os dois dublados. Além disso a dublagem era bem ruim. Depois querem acabar com a pirataria. Uma pena, acaba prejudicando até a série.