Falling Skies – Love and Other Acts of Courage

Data/Hora 10/07/2012, 18:57. Autor
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No último parágrafo da última review de Falling Skies, do episódio Young Bloods, mencionei que Tom Mason precisava ficar atento com o skitter de olho vermelho. E ele voltou. O episódio Love and Other Acts of Courage surpreende todas as expectativas sobre o relacionamento entre humanos e skitters. A 2nd Mass vai investigar uma explosão próxima ao acampamento e descobre diversos skitters mortos. Como disse Weaver, “esses malditos andam se matando agora?” Logo depois Rick reaparece e leva os líderes da 2nd Mass até onde está Ben, o misterioso Ben.

Tom encontra o filho e ele está com nada mais, nada menos que o skitter de olho vermelho, e o mais surpreendente é que a “coisa” está machucada e quer fazer uma parceria com os humanos para derrotar os soberanos (os alienígenas responsáveis por toda a destruição). Como se não bastasse tanta confusão na mente de Tom, Ben está disposto a defender com unhas e dentes o skitter. Na primeira cena do episódio vemos como o garoto está ligado a ele, mas conexão entre os dois parece ser algo mais que uma simples comunicação, parece adoração de uma seita. Segundo Ben, os skitters tentam derrotar os soberanos há mais de 100 anos. E a Nasa nesse meio tempo nada né?

Depois de tantas perdas Tom e Weaver não estão dispostos a fazer nenhum tipo de parceria com os skitters e nem sequer conseguem acreditar nas histórias contadas pelo skitter capturado. O alien pede para conversar somente com Tom, outra vez percebemos como ele é visto como um líder pelos alienígenas. Na expectativa de descobrir os planos dos inimigos e o porquê do interesse em Ben, Tom aceita conversar com o skitter, mas o papo não termina muito bem. O acampamento da 2nd Mass é atacado e eles são obrigados a se refugiar em um hospital descoberto por Hal, Maggie, Craze e Tector. O skitter de olho vermelho foge, Ben quer ir atrás dele e a 2nd Mass consegue se abrigar em um local com suprimentos médicos, quartos, camas limpas e… rufem os tambores… luz elétrica!

Weaver se mostra cada vez mais sensível ao amigo Tom, principalmente quando permite que um grupo seja enviado para procurar Ben. No entanto, Tom segue sob os comandos de Weaver e é repreendido severamente quando não permite que o capitão da 2nd Mass atire no skitter de olho vermelho. Weaver também continua mais receptivo às opiniões de outros membros do comboio, um exemplo é quando conversa com a médica Anne sobre a recuperação de Rick, em outros tempos a médica teria se arrependido de tocar no assunto. Rick se recupera, mas acaba sendo atingido quando tenta salvar o skitter de olho vermelho e vira mais uma baixa na 2nd Mass. Se é que podemos considerá-lo uma baixa, já que estava sumido desde a temporada passada.

E o amor segue abatendo os corações solitários na 2nd Mass, e o casal da rodada é Hal e Maggie, que ficam cada vez mais próximos. Conhecemos mais da personagem Maggie e ela conta sobre seu passado e da luta contra o câncer. No entanto, o beijo dos dois acaba afetando Maggie de alguma forma e ela tenta manter distância de Hal. Ele não entende as atitudes da parceira de patrulhas, abre seu coração para a garota e até salva a vida dela durante um ataque ao acampamento. Tanto esforço foi recompensado e os dois acabam se aproximando novamente. Este plot deve ter ganho força neste momento pois de acordo com a promo do próximo episódio de Falling Skies, Karen (a ex de Hal) estará de volta ao acampamento e provavelmente sofrerá das mesmas desconfianças que Rick enfrentou e Ben ainda enfrenta. Além, é claro, da briga pelo namorado.

O episódio de número cinco de Falling Skies já esclareceu um mistério. O skitter de olho vermelho, na tentativa de fugir dos soberanos e se aliar aos humanos, foi o responsável por Tom não ter sido morto no primeiro episódio. Depois da mal sucedida conversa com o big boss alienígena Tom foi o único humano sobrevivente entre todos que saíram da nave, evidentemente poupado pelo skitter que comandava o mech que matou todos os outros. Mas ainda fica difícil confiar que o skitter queria realmente poupar Tom (os soberanos não perceberam isso?) ou queria adquirir informações sobre a 2nd Mass com o tal parasita que foi encontrado no olho de Mason. Aliás, descobrimos porque os skitters andavam tão silenciosos, estavam ocupados organizando a sua suposta rebelião.

Charleston ainda é uma esperança de vida para cada uma das pessoas que segue Tom Mason e se mantêm fugindo dos alienígenas. E agora os humanos têm mais uma alternativa, se aliar aos skitters. O problema é como confiar em seres que invadiram a terra e mataram muitas vidas. O fato dos skitters estarem sobre domínio dos soberanos, terem sido escravizados e seus lares destruídos não faz com que a 2nd Mass consiga acreditar nas reais intenções dos skitters.

O que pode ser uma armadilha, também pode se tornar uma esperança, e vice-versa, pois a dúvida também paira sob Charleston. Apesar da confiança de Tom na força que está sendo montada na cidade, durante a 1ª temporada a 2nd Mass foi traída por outro grupo de humanos. Lembrando de Arquivo X, “eu quero acreditar”, mas em quem? Com Charleston ainda distante, a 2nd Mass tem chão para percorrer até decidir sobre seu destino e nele certamente o skitter de olho vermelho cruzará o caminho novamente.

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  1. Paulo Serpa Antunes - 10/07/2012

    Achei o melhor episódio da temporada. Ou pelo menos o menos pior.

    Mas a trama de ter uma rebelião entre os aliens, bom, não muito original, né?

  2. biancavani - 11/07/2012

    “Eu quero acreditar – mas em quem!”: rsrsrsrs.
    Mas e essa ferida na perna do Weaver? Que merda vai dar isso? 
    Legal, a trama vai se desenvolvendo, surgindo novos elementos, mistérios para resolver. Sem reclamações da minha parte (mas também sem nenhum troféu “Séries que abalaram minha vida”…)

  3. biancavani - 11/07/2012

    Outra coisa: a falta de coerência da dra. Anne. Ela defende os humanos arreados ou ex-arreados (não têm culpa do que fazem aos humanos), mas não aplica o mesmo em relação aos skitters (que, sabemos, têm arreios). Não só ela como também a maioria do grupo. Bem (conforme outra dra., a Brennan), antropologicamente falando isso é natural.

  4. Aline Ben - 11/07/2012

    Essa rebelião dos skitters não é original mesmo Paulo, por isso acho difícil essa história colar. Tipo, agora vamos todos juntos lutar contra os supremos do mal. Eu só quero acreditar que vai ser algo melhor que isso… hehehe. Bianca, aquela ferida do Weaver tá feia mesmo, tão feia que ele até virou amigo da médica… hahaha. E Falling Skies ainda não abalou a vida de ninguém que tá assistindo, mas já ganhou mais uma temporada pra tentar fazer isso. Ah, adorei o Tom discutindo com Ben e o tal Skitter, quase tão indignado quanto nós com essa rebelião estranha desses skitters, tipo, “como vocês querem que eu entenda isso?”

  5. Aline Ben - 11/07/2012

    Hahahaha… como eu queria ver a Dra. Brennan em Falling Skies!! Mas nessa eu tô com a dra. Anne, esses skitters são muito feios… hehehehe.

  6. biancavani - 11/07/2012

    Bem, como todas as outras obras de Spilberg (e, embora a quatro mãos, Falling Skies é a cara dele), ali o foco é mais entretenimento, mais pura aventura, mais coisa para encher os olhos – e não um roteiro refinado, com mais complexidade. Mesmo Minority Report não alcançou grandes alturas. Então, não estou esperando nada mais que uma série padrão Spilberg: boa, mas nada excepcional.

  7. miriam - 12/07/2012

    Eu esperava mais dessa série acho que spilberg sempre faz uma série mais leve parece que ele sempre pensa como criança!!! acho meia fraquinha …

  8. Paulo Serpa Antunes - 13/07/2012

    A Miriam falou bem: tem este lado família na obra do Spielberg que é muito chato. Tem quer ter ousadia, tem que desagradar alguém, tem que provocar…
    Eu comparo muito Falling Skies com Walking Dead, acho a temática muito parecida. E Walking Dead dá de 10 porque não se preocupa em ser um programa familiar. Mas todo mundo vê mesmo assim.

  9. Aline Ben - 13/07/2012

    Eu até gosto do estilo do Spielberg de humanizar os personagens dele, mas acho que às vezes isso pode comprometer a linha lógica de raciocínio da coisa. E o que prejudica também Falling Skies é que nenhum relacionamento do seriado empolgou ainda. Mas eu já gostei da discussão no último episódio de Tom e Ben, acho que o Tom representou o que a maioria das pessoas que estão assistindo o seriado falaria naquele momento. Acho a comparação com The Walking Dead bem interessante Paulo, mas realmente a proposta dos dois difere bastante na questão de estilo de produção. Acho que seguindo esse estilo o seriado pode fazer uma grande temporada, mas tem chão pra percorrer ainda.

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