Em entrevista, Tatiana Maslany fala sobre a segunda temporada de ‘Orphan Black’


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Com apenas 10 episódios e uma primeira temporada impecável, Orphan Black se tornou uma das queridinhas do público e da crítica rapidamente. Além da trama intrigante, a atuação de Tatiana Maslany, responsável por dar vida à diversos personagens, é o que mais chama atenção na produção.

Em entrevista do TV Guide, a atriz comenta sobre alguns acontecimentos da primeira temporada, o que pode vir por aí no novo ano da série e, também, sobre o Emmy.

O texto abaixo contém spoilers

Quando Cosima começou a dar sinais de estar doente, você ficou com medo da possibilidade de não mais interpretar essa clone?

Sim, absolutamente. Eu fiquei com medo por ela. Eu não sei o que vai acontecer. Eu ficaria muito triste de perdê-la se isso acontecesse. Isso me deixa bastante tensa. É um grande risco porque outros já morreram por conta disso – Katja não morreu por causa disso, mas ela poderia ter morrido. O pânico poderia se espalhar entre todas elas tipo “Quem será o próximo a partir?”

O publico sabe agora que a paranoia da Alison é justificável. Ela vai continuar agindo assim ou ela irá ficar satisfeita por ter assinado o contrato?

Eu acho que a Alison está f ** (risos), ela está bem f**. O que mais gosto da Alison é o fato de ela viver em constante negação. Ela adora isso. Ela prefere fingir que tudo está perfeito, e nada é menos perfeito do que a vida dela nesse momento. Essa é literalmente a pior coisa que poderia acontecer a ela, ela assinou um contrato cedendo sua vida e acha que está tudo bem. Obvio que nada vai ficar bem, e vamos ver ela perder o controle, tenho certeza.

Como você acha que ela reagiria ao descobrir que Aynsley (Natalie Lisinska) – que ela deixou morrer – era, na verdade, inocente e que seu monitor é seu marido Donnie (Kristian Bruun)?

Eu acho que Alison precisa olhar para si mesma de forma bastante clara e isso é provavelmente a coisa mais assustadora que ela poderia fazer. Se ela descobrir isso, seria um grande choque e ela ficaria horrorizada com o que fez. Ela tem todos esses sentimentos a respeito do que fez independente de quem seja seu monitor, mas eu acho que isso só iria coloca-la no limite.

Você vai sentir falta de interpretar Helena?

Nossa, sim muito. Eu a amava muito. Ela é tão feroz, uma criatura feroz, e é muito divertido brincar com essas coisas. Eu tinha uma super queda por ela, porque sentia que ela estava equivocada e ela não fazia por mal, não era culpa dela.

Você está ansiosa para continuar interpretando Rachel (Proclone)?

Totalmente, porque ela é muito diferente de todos os outros clones e muito diferente de mim. Todas as coisas que a movem – o direito, o status, o dinheiro ou o que quer que tenha dado a ela esse poder – é realmente um território interessante para eu me aprofundar. Eu estou muito ansiosa pela história dela e de onde ela vem.

Você sabe se outros clones aparecerão na segunda temporada?

É uma série sobre clones, então isso provavelmente vai acontecer. Mas eu não sei de nada específico, o que é realmente frustrante, porque eu adoraria saber mais sobre eles. Mas eu confio bastante neles [roteiristas], será sempre ótimo. Eles estão tão interessados na forma quanto na caracterização, então eles realmente irão se dedicar a isso, seja como for.

Qual clone tem sido o mais difícil de interpretar?

Eles são todos desafiadores de formas diferentes. Rachel, no fim, acabou sendo assustadora de se fazer porque eu já havia estabelecido todas e as conhecia muito bem. Então trazer alguém novo foi assustador. Acho que elas são todas um desafio. Seja algo dialético ou físico ou uma experiência de vida, tem sempre algo diferente nelas com que eu preciso trabalhar que não sou eu, mas tem outras partes nelas em que me encontro, o que me dá um sentido.

Eu sei que esse pode ser um assunto delicado, mas vamos falar sobre o Emmy.

Não, esse não é um assunto tão delicado. Realmente não é, porque pra mim, toda a coisa do Emmy veio de outras pessoas. Não era como se eu tivesse feito Orphan Black e pensado tipo “Eu mal posso esperar para ser indicada ao Emmy.” Eu estava mais como “Eu estou tão feliz por estar fazendo essa série. Eu espero que eu consiga aguentar até o fim do dia sem desmaiar.” Todas essas coisas vêm de fora. O apoio e a fúria dos fãs que ficaram indignados com isso, o que é adorável. Mas no fim, os prêmios não têm qualquer influência sobre isso. Eles são ótimos, abrem portas para os atores, mas colocam muito valor em cima disso – é tão estranho. Médicos não ganham prêmios por coisas que o mundo inteiro conhece. É um conceito deturpado. Nós colocamos muito valor em algo e não é disso que se trata.

Com tantos fãs, você se sente mais cobrada para a segunda temporada?

É uma mistura de sentimentos. Eu tenho falado com amigos próximos sobre o medo porque agora as pessoas estão assistindo. É assustador mas eles amam a série. Eles não estão tipo “Bem, você pode fazer isso de novo?” Eles estão mais do tipo “Eu mal posso esperar para ver a série”. É pelo público que estamos fazendo a série. Nós estamos contando histórias, e se eles gostam dessas histórias, é incrível. É assustador porque agora nós temos uma pressão para entregar a série, mas isso é bom.

A segunda temporada de Orphan Black terá dez episódios e retornará em abril de 2014 na BBC America.

Com informações do TV Guide

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