Elementary – The One Percent Solution

Data/Hora 02/03/2014, 15:01. Autor
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Elementary voltou a ter episódio inédito, nos Estados Unidos, depois de um hiato de duas semanas. Eu adoro a série, mas, se existe alguma coisa extremamente irritante sobre ela, são esses hiatos recorrentes, que surgem do nada e a gente nunca tem certeza de quando o seriado retorna. Bom, dito isso, Elementary retornou, na minha opinião, com um dos episódios mais fracos da temporada até agora. Não que tenha sido ruim, só não foi ótimo.

O episódio começou com uma bomba caseira explodindo em um restaurante de hotel e, em seguida, já na casa de Holmes, vimos que o detetive tentava conseguir com que dois galos – que ele recuperou de uma dessas “brigas de galo” – fizessem as pazes. O fato, que parecia isolado no contexto do capítulo, tinha, na verdade, um propósito para lá de poético: os galos representavam Sherlock e Lestrade, que, no caso de polícia da semana, teriam que voltar a conviver no trabalho, apesar das enormes diferenças.

É sempre legal ver um personagem clássico das histórias de Sherlock Holmes na série, mas o Lestrade, particularmente, não me agrada. Não sei se é por causa da minha adoração ao personagem extremamente carismático da série da BBC (bjs, Rupert Graves) e porque me apeguei à imagem dele, ou se é por causa dessa aparência bêbada e, necessariamente, incômoda do personagem na série americana (e, veja, não estou culpando o ator Sean Pertwee, nada contra). O personagem é que é um chato de galocha mesmo. Bom, Lestrade reapareceu na história porque ele trabalhava para o executivo do banco cujos funcionários foram assassinados no hotel e seu contrato de trabalho dizia que ele teria total acesso às investigações da NYPD. Sim, achei meio forçado, mas tudo bem. Isso é o mundo fictício, não o mundo real, e tudo é permitido para o bem de uma boa história.

Durante a explosão no restaurante, alguns funcionários sobreviveram, dentre eles uma moça que não tinha uma função muito alta na empresa e, por isso mesmo, ela estava sentada ao final da mesa, uma posição que acabou sendo vantajosa quando a bomba explodiu. Apesar dela ter sido esquecida ao longo do episódio, a gente logo desconfiava dela – afinal, não é raro que em Elementary a primeira testemunha entrevistada, seja, na verdade, a culpada de tudo.

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E assim foi. Claro que, no desenvolver da história, outros potenciais autores do crime foram considerados – incluindo Lestrade e até um “terrorista” que explodia lugares em Nova Iorque desde 2006 -, mas a moça era, sim, a culpada e o motivo era clichê: ela queria subir na vida.

Ao final, os galos fizeram as pazes – bem como Lestrade e Holmes. Ou, pelo menos, eles deram uma trégua (e eu estou falando dos seres humanos). Má notícia apenas para a Watson, que, além de ter que aguentar o “mala” do Lestrade em casa – ele perdeu o emprego com o executivo depois de demonstrar que ainda lhe restava alguma integridade -, ainda vai ter que dividir o teto com dois galos. Em plena Nova Iorque! Inusitado e nenhum pouco elementar… pensa no barulho!

p.s.: e aquele ringtone do Holmes? Jurava que seria uma zoeira do tipo Justin Bieber, mas me decepcionei ao descobrir que era Daniel Powter (música Bad Day).

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