Elementary – The Many Mouths of Aaron Colville

Data/Hora 08/04/2014, 13:44. Autor
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O caso de polícia de Elementary, na última semana, foi excelente, como todos os seus antecessores. Mas não dá para negar que ele foi muito mais criativo! É que a investigação do caso policial do episódio foi toda moldada em uma… dentadura – com o perdão do trocadilho!

Tudo começou quando uma cena de crime atual levou os detetives a dois assassinatos ocorridos quase dez anos atrás e que, por coincidência, Watson estava envolvida. É que, no caso de agora, a vítima tinha uma marca de mordida no corpo e esse foi um dos sinais deixados por um assassino que mordeu suas vítimas em 2005 – e, depois de ser esfaqueado na prisão, acabou na mesa de cirurgia de Watson e um parceiro dela. Para tornar a história toda ainda mais complexa, o então assassino de 2005 acabou morrendo ainda no centro cirúrgico e Watson acreditava que tinha sido imprudência de seu companheiro de equipe, que queria ver o criminoso morto.

Ou seja, com a possibilidade do “mordedor” estar atacando novamente, tudo indicava que o homem preso nove anos atrás era, na verdade, inocente… e o erro pode ter sido mortal (de novo, com o perdão do trocadilho). Watson, íntegra que só ela, estava com ressaca moral por ter testemunhado tamanha injustiça e se empenhou para resolver a nova dúvida surgida.

O desenrolar da história foi cheio de vai e vem, como é típico de Elementary. Nessa série, eles encontram um suspeito, ele prova a inocência, encontram outro criminoso em potencial e outro, e outro…. e, de repente, estamos suspeitando do primeiro cara novamente. Nunca se sabe quem é o culpado até os minutos finais, embora, naturalmente, a gente faça as nossas apostas. E assim foi. Quando descobrimos que o então assassino preso em 2004 tinha tido sua arcada dentária usada como modelo para fabricar outras próteses – e, assim, várias pessoas tinham uma arcada idêntica a dele -, logo desconfiei do assistente da clínica. Não só eu, como imagino que muita gente. O cara tinha ar de serial killer, não dava para negar. E sendo tão óbvio assim, claro, não era ele! Não adianta a gente subestimar a inteligência dos roteiristas.

O final dessa história mirabolante foi que a mãe do assassino de 2005, de olho em ganhar uma indenização da cidade de Nova Iorque, conseguiu próteses moldadas na arcada dentária do filho e, agora, cometeu alguns assassinatos usando os mesmos padrões que ele. Assim, com os assassinatos ocorridos quase um década depois da morte do filho, ficaria óbvio que, em 2005, a NYPD prendeu o homem errado. Na vida real, talvez ela até obtivesse sucesso nisso, ainda mais com o desespero de forças políticas em abafar casos como esse. Só que, nas histórias de Sherlock Holmes, ninguém engana o melhor detetive do mundo. Ninguém!

p.s.: pelo jeito, a faxineira de Holmes se chama Mrs. Hudson! MS. HUDSON, como nos livros! Puro amor.

p.s.²: Clyde reapareceu!

p.s.³: só eu adoro que o Sherlock sempre escolhe as roupas que a Watson vai vestir? Geralmente, ela acata a decisão fashion dele, mas não foi o caso essa semana…

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