Elementary – The Hound of the Cancer Cells

Data/Hora 17/03/2014, 09:00. Autor
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Um episódio horrível em Elementary.

Não, não, é brincadeira. É que eu queria começar a review de outro jeito. Mas não tem como. Foi mais um episódio excelente da série mais linear da televisão americana. E, dessa vez, a história tinha uma pitada a mais de Arthur Conan Doyle.

Essa semana, Sherlock, Watson e os simpáticos detetives da NYPD precisavam desvendar o assassinato de um cientista. Ele, que trabalhava em um aparelho capaz de detectar se uma pessoa teria câncer – que denominaram “The Hound”, uma clara referência a The Hound of the Baskervilles, ou O Cão dos Baskervilles, no Brasil, considerada, por muitos, a melhor obra de Conan Doyle –, foi morto enquanto tomava banho, com gás hélio – agora, uma alusão ao conto The Adventure of the Retired Colourman, também de Conan Doyle. Mas o assassino do rapaz queria que todos pensassem que o caso era um suicídio. A NYPD nem precisou que o genial Holmes chegasse à cena do crime para descobrir que ele não havia se matado. Mas o resto do episódio não seria tão óbvio assim.

Primeiro, os detetives desconfiaram de uma mulher com quem Barry, a vítima, foi flagrado por câmeras de segurança discutindo. No início, parecia que os dois tinham algum envolvimento amoroso, mas, na verdade, ela era uma agente de inteligência de Israel e ele queria a ajuda dela. É que, semanas antes, uma espécie de jornalista anônimo (conhecido por desmascarar cientistas fajutos) havia lhe enviado um e-mail dizendo que o trabalho dele era uma farsa. Com as habilidades da amiga, ele esperava conseguir descobrir quem era o ameaçador. Ela não topou.

Watson e Sherlock, então, conversaram com o chefe de Barry, um homem cuja vida estava uma bagunça, em meio a um divórcio nem um pouco amigável e que, agora, tinha que lidar com a morte do amigo.

Portanto, o foco devia mesmo ser descobrir a identidade do jornalista, ou seja lá como podemos chamar o ameaçador. O que a gente não esperava era que o próprio Barry, em parceria com outra amiga cientista, fosse Adam Peer (o rapaz que ameaçava). Ou seja, a pessoa que escreveu o e-mail, na verdade, estava fingindo ser o conhecido “detetive da ciência”, mais ou menos como Sherlock se referiu a ele.

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Em seguida, para deixar tudo ainda mais confuso, a ex-mulher do chefe do Barry, aquela de quem ele estava se divorciando, apareceu morta – e a arma utilizada estava no nome do ex-marido. Ele ficou atordoado durante o depoimento na NYPD, dizendo que ele não seria burro a ponto de usar a própria arma para matar a ex-esposa. E era difícil não acreditar nele. Nesse momento, pensei: ela tinha um amante, que poderia ser inclusive alguém que competisse com a empresa do ex na invenção do detector de câncer, e, agora, esse amante a matou. Me senti um gênio das séries procedurais por prever tudo com tanta facilidade. Aaaah! 😉 Óbvio, eu estava errada!

O ex-marido era, sim, o culpado e planejou tudo com a nova namorada. Sabe quando dizem que o “menos é mais”? Então, ele fez com que todos os elementos da cena do crime (na morte da ex-mulher) apontassem para ele de forma tão, tão direta, que era impossível aceitar aquilo, de que ele era mesmo o culpado, de que ele seria tão burro. Na verdade, ele foi bem espertinho. Se Sherlock Holmes não estivesse no caso, quem sabe, ele poderia até escapar dessa… Next time, my dear killer.

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