TeleSéries
Elementary – Solve for X
06/10/2013, 20:47. Gabriela Pagano
Reviews
Elementary
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Na semana passada, Elementary nos ofereceu um dos melhores episódios da série até hoje, sem sombras de dúvida. Se, no final da temporada aterior, conhecemos mais a fundo a história de Sherlock (Jonny Lee Miller), desta vez, foi a hora de sabermos um pouco mais sobre a Watson (Lucy Liu). Até então, sabíamos que um paciente havia morrido nas mãos dela, durante uma cirurgia, o que fez com que ela se afastasse da Medicina.
Pois bem. Os roteiristas não precisaram formular nada mirabolante para explicar esse momento delicado na vida da ex-cirurgiã: Watson cometeu um erro durante o procedimento cirúrgico e matou um homem, cuja esposa ficou enfurecida e processou a Watson, enquanto o filho mais novo lhe escreveu uma carta dizendo que não a culpava pelo ocorrido. Só que, agora, vários anos depois, esse filho ressurgiu na vida da Watson e precisa de dinheiro emprestado. Ela, claro, recorreu ao milionário-low-profile Holmes, que, por sua vez, fez uma constatação inteligente: não existe nada tão tóxico quanto a culpa. O detetive estava preocupado com a amiga, pois achava que o rapaz estava se aproveitando da fragilidade da Watson para conseguir dinheiro. Um fofo!
No final das contas, não ficou definido qual era a intenção de verdade do moço, mas a Watson encontrou uma maneira muito bonita e sincera de ajudá-lo, oferecendo o dinheiro para financiar os estudos dele – e não comprar um bar, como ele queria. Não sei se o personagem vai retornar ao seriado em algum momento, eu bem que gostaria de saber como terminou isso tudo, já que ficou no ar. Mas Elementary, infelizmente, tem um histórico de nos apresentar figuras interessantes e nos dar o prazer dessas companhias por apenas 43 minutos – ou um capítulo -, deixando-as esquecidas depois (Sdds, Moriarty).
Mas o fato é que eu achei LINDA a preocupação do Sherlock com a Watson. O detetive ofereceu uma quantia em dinheiro ainda maior do que ela havia pedido, para que ela conseguisse fazer com que o rapaz a deixasse em paz, de uma vez por todas. Apesar de o Holmes ser uma pessoa “acelerada”, cheia de coisas na cabeça, ele encontra tempo para se preocupar com a Watson da forma mais sincera e profunda possível. Se as pessoas acham que Elementary é uma versão menos inteligente do famoso detetive de Conan Doyle, então saibam que, ao menos, é uma sincera lição de amizade.
Não bastasse isso, Sherlock Holmes ainda pediu a Watson para ir junto com ela ao cemitério na próxima vez que ela for visitar o túmulo de seu paciente morto. Aí, me derreti. Como é cativante esse detetive! Acho que, instintamente, as mulheres gostam de se sentir protegidas pelos homens (seja o pai, o namorado, o irmão), e imagino que os rapazes também sintam prazer em proteger as mulheres que amam (e aí, é claro, mães, namoradas, irmãs, tias…). Não quero, com isso, disseminar nenhuma filosofia machista. Mas essa sensação faz parte da nossa essência e isso é bonito, nos torna humanos. O Sherlock de Elementary protege a Watson, ele mostra os caminhos a ela e, mais do que isso, estende a mão, para caminharem juntos. E, ainda que não seja para ver um caso enigmático e profundo como gostaríamos, que liguemos a TV, então, para ver uma história de amor e amizade real.
Caso policial da semana
O caso policial da semana envolvia matemática e milhões de dólares. Confesso que não me apeguei em tentar compreender aquelas teorias todas porque matemática não é o meu forte. Uma coisa que eu considero falha na série e que, quase sempre, a gente sabe quem é o verdadeiro culpado desde o começo. O enredo pode dar voltas, mas a gente sempre tem aquela intuição (na maioria das vezes, certeira) sobre quem é o “assassino”. Foi assim no último episódio, no momento em que a Lynn Collins apareceu na tela, eu sabia que era ela! A Lynn Collins é aquela atriz que foi tão criticada/culpada quanto o Taylor Kitsch (Friday Night Lights) pelo fracasso do filme John Carter, da Disney. E, realmente, ela é fraca…
No episódio, ela atirou em um matemático e, ao sair da casa dele, se deparou com um assaltante, tendo atirado nele também. Só que, quase no final do capítulo, a gente descobre que o assaltante sobreviveu e reconhece uma foto dela, a “atiradora”. Por favor. Uma mulher, uma matemática, tão inteligente, não se preocupou com esse detalhe, não calculou esse risco, de que o homem estaria vivo? Aham.
Outra coisa que me incomoda. Quando o Sherlock conversou com a personagem da Lynn Collins pela primeira vez, ele chegou ao nome de outro matemático, que estaria trabalhando em parceria com a primeira vítima na resolução da teoria que valia milhões. Aí, quando Sherlock ligou para a NYPD para contar sobre um novo suspeito em potencial, eis que o detetive Bell informa: pois bem, o suspeito está na sala de autópsia, mortinho. Acho que já vi esse filme, digo, episódio, antes. Clichê.
Mas, no geral, o episódio foi extremamente interessante, um dos melhores até aqui e super dinâmico. Além de apresentar um caso de polícia envolvente (matemática, prêmios milionários e assassinatos são temas recorrentes de bons filmes de suspense), a vida profissional da Watson, que se mistura com a particular, é importante para a gente, enquanto espectador. Não sei vocês, mas me reconheço muito na Watson. E, agora, reconheço alguns dos meus amigos no Sherlock. Porque Elementary pode não ser a história dos livros do Doyle, mas, sem dúvida, é a história da vida. Da vida de todo mundo. Da vida de gente comum; não dos “meus caros”. É simples… Elementar.
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Tenho que admitir o 2.02 foi melhor que a Premiere!
E assim, aquela cena da Joan conversando com o Sherlock na sala de autópsia, quase que sussurrando e ele ouvindo ela, todo preocupado, aquela cena foi linda! Fiquei babando aqui!
E a última cena? AI meu coração shipper! Foi linda! *0*
Eu tento não shippar esses dois, mas eles são lindos demais, não tem como a gente se conter, né? haha É muita química, é muita cumplicidade! Ai, aaai. Elementary está incrível <3
Tento não shippar também, mas tá ficando complicado! Cada episódio esses dois me encantam mais. Os roteiristas descartam a ideia de uni-los romanticamente porque fugiria demais do original do Sir Conan Doyle. Fugiria mesmo, não dá pra negar. Mas que ia ser lindo ia <3
Ia ser lindo e estranho ao mesmo tempo, né? Porque, como você disse, fugiria demais da história do Doyle. Mas dá uma curiosidade! hihi
Bom, eu acho que esse episódio foi bem melhor que o anterior. Apesar de já ter visto a série britânica e não tentar fazer comparações, o Mycroft da outra é muito mais carismático que o dessa. Mas não vou entrar em detalhes porque esse episódio já passou.
O porquê de eu achar este segundo episódio melhor que o primeiro foi o caso da semana. Foi muito bacana saber sim mais do passado da Joan, e ver como o Sherlock se dispôs a ajudá-la e tudo mais, mais o caso da semana foi brilhante. Terminei o episódio lembrando de Child Predator, mesmo esse sendo bem mais profundo e pesado que o Solve for X.
Matemática, P versus NP, uma história interessante com um assunto intrigante e real. Eu adorei! Eu sou da área de exatas, mas não sou da matemática pura, então o que me ganhou foi a beleza de tudo que foi mostrado. Até pesquisei um pouquinho depois e o negócio é realmente interessante, hahaha.
Mas ok, Apesar de tudo apontar para a professora lá, havia o problema do álibi. O vídeo mostrava que ela esteve em outro lugar no mesmo horário dos assassinatos, mas é aí que a saída foi brilhante. Ela já tinha resolvido o problema e se livrou dos dois pra não ter que competir, pois eles estavam próximos de resolver também. A adulteração do horário do vídeo não foi um simples caso de hackear e adiantar o relógio, e sim a chave já tinha sido descoberta e o programador já tinha feito um código capaz de usá-lo. Eu achei isso fantástico, de verdade! Eu achei que ela fosse a assassina, mas ela não tinha cara de que fosse capaz de resolver o problema. Por isso que achei mais fantástico ainda. XD
Esse episódio me pegou de surpresa e eu adorei. Espero que as coisas se mantenham nesse nível porque está muito bom. 😀
Eu estudei exatas, pela última vez, seis anos atrás e foi no Ensino Médio. Confesso que não tentei entender toda a teoria profundamente, até porque, acho que não conseguiria. Mas entendi a ideia geral, o porquê de todos estarem interessados em resolver o problema matemático e no que ele culminaria. Achei inteligente, o que é sempre bom perceber em Elementary (tantas vezes, acusada injustamente de ser superficial) mas, ainda assim, fiquei desconfiada da moça desde o começo! Não sei… Ela não me convenceu de estar bem intencionada. Claro que quando ela apareceu na fita de vídeo, supostamente na mesma hora do assassinato, eu comecei a reconsiderar essa ideia, mas, mesmo assim, não fiquei surpresa quando ela foi revelada a assassina. Quando a vítima no hospital se referiu ao atirador como “ela”, pensei “Touché” hahaha De qualquer forma, como você disse, o nível do episódio foi altíssimo e que continue assim! 😀 Muito obrigada pelo comentário – inclusive esclarecedor matematicamente! haha 🙂
Pois é, como eu falei, eu suspeitava dela sim, mas não achava que seria por já ter resolvido o problema do P versus NP. Como você disse no post, a atriz é bem (leia-se muito) fraca, e parecia uma porta de tão rasa que era nas cenas. E foi justamente isso que me enganou, não da culpa pelos assassinatos, mas pelo motivo deles. XD
[…] terceiro episódio da nova temporada de Elementary foi tão bom (ou ainda melhor) que o capítulo anterior. Em We Are Everyone, Sherlock Holmes tentava descobrir o paradeiro de um homem que vazou […]
Já eu achei que a intenção do filho do paciente morto ficou beeeem óbvia: tirar dinheiro da culpa da Watson, como ele até já tinha feito antes. Super cara de picareta. Além disso, ele disse sem querer exatamente o que ele pensava – o pai dele não estava lá pra ajudar por causa da Joan. No final, ela até duvidou que o rapaz aceitasse a oferta dela.
Eu achei que ele disse isso mais para atacar ela, ele disse várias coisas e nunca dava para ter certeza quando era sincero. Acho que ele era picareta, sim, mas, no fundo, uma boa pessoa, um pouco imaturo. É uma relação que, com certeza, pode ser explorada no futuro, ainda dá “muito pano pra manga”, como diz minha vó hehe 🙂