Elementary – Paint in Black

Data/Hora 05/05/2014, 20:35. Autor
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“Eu acho que ela é a pessoa que você mais ama no mundo.” Foi utilizando a frase simples e sucinta que Mycroft definiu, com perfeição, o sentimento de Holmes por Watson – melhor do que eu tentei fazer, por meses, durantes as reviews. Watson é a pessoa que Holmes mais ama na vida. Se ele a enxerga como mulher ou como amiga, isso não importa e, talvez, nem ele conheça a resposta. O fato é que Holmes está disposto a fazer qualquer coisa nesse mundo – incluindo suplicar e se humilhar diante de uma agência de inteligência do governo – para manter Joan viva. E essa foi a necessidade do último episódio de Elementary.

Paint in Black era a continuação do capítulo anterior da série, The Man With The Twisted Lip, algo incomum na atração, que costuma apresentar episódios independentes. Na semana anterior, Joan foi sequestrada por um grupo de mafiosos que frequentava o restaurante de Mycroft, logo depois de ela aceitar iniciar um romance com o irmão de Sherlock Holmes. Agora, a gente lidava com duas emoções em relação a isso: a primeira, ver a heroína do programa ser salva. A segunda, saber se o romance entre ela e Mycroft vingaria já que, ao que tudo indicava, o personagem fazia negócios com os foras da lei…

Para conseguir resgatar Watson, Mycroft ofereceu os serviços do irmão – o melhor detetive do mundo – para encontrar uma lista de clientes roubadas de um banco. Algo em que os suecos tinham interesse. Holmes, outrora a personificação da autoconfiança, foi tomado pelo medo. Uma falha, agora, custaria a vida de Joan. Nem preciso dizer que ele ficou enfurecido com o irmão e chegou a dizer a Mycroft que desejava que ele tivesse morrido de leucemia, doença a qual já havia nos sido revelada que Mycroft venceu. O irmão de Sherlock, no entanto, não fez o sentimentalista e cumpriu a missão de manter o irmão focado nas investigações para salvar a vida de Watson. E a maneira como tudo se desenrolou foi bastante simples, muito mais simples do que qualquer outro caso de polícia que Sherlock já resolveu em Elementary (não precisava daquele medo todo…).

Já a Watson ganhou alguma simpatia dos homens que a mantinham em cativeiro. É que o primo de um deles havia sido baleado e ela fez tudo o que pôde para tentar ajudar a vítima. Um enredo um tanto clichê, é verdade. Mas acho que era mais uma desculpa para a personagem não ficar totalmente de fora do episódio, já que a atriz Lucy Liu estava dirigindo o capítulo, e, talvez por falta de tempo com a proximidade da season finale, teve a participação reduzida na frente das câmeras.

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Paint in Black, mais do que mostrar toda a trajetória do resgate da Watson, serviu mesmo para explorar a relação dos irmãos Holmes – uma relação que foi bastante trabalhada ao longo dessa segunda temporada, mas que parece longe de chegar a um ponto definitivo, de amor. E isso caracteriza bem o cotidiano de qualquer irmão na vida real. Podem se amar, se odiar, intercalar os dois sentimentos… mas, ao final, um sempre pode contar com o outro. E a parceria entre Sherlock e Mycroft resultou, é claro, no sucesso da operação em encontrar a lista com os nomes dos clientes. O que aconteceu depois disso é que foi imprevisível…

Holmes queria avisar a NSA para dar cobertura na troca entre Watson e a lista que os mafiosos queriam, já que ele não confiava nos suecos. Mas Mycroft acabou o “traindo” e foi ao encontro dos homens sozinho. E, aí, aconteceu o que Holmes previa: Mycroft entregou aos mafiosos o que eles desejavam e o chefe deles, ao invés de soltar a Watson, ordenou aos capangas que matassem a dupla. Então, eu fiquei pensando “É agora que Sherlock aparece para salvar o irmão mau caráter”. Nem pensar. Agentes secretos apareceram, sim, mas eles nada tinham a ver com Sherlock. Eles trabalhavam em parceria com Mycroft – que, ao que tudo indica, também é um agente secreto na Inglaterra e estava infiltrado em Nova Iorque.

A partir de agora, uma série de conflitos nos foi colocada: como Holmes, que durante o episódio inteiro menosprezou a capacidade de dedução do irmão, irá lidar com isso? Afinal, Mycroft não é tão medíocre como ele acreditou – e sentiu prazer em acreditar – a vida inteira. Watson e Mycroft ainda ficarão juntos? Ele estava interessado nela de verdade ou tudo fazia parte do plano ultra secreto? Essa resposta, ao contrário do sentimento de Sherlock por Joan, não é simples assim…

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