Elementary – Ears to You

Data/Hora 09/03/2014, 20:35. Autor
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Não sei mais o que fazer em relação a Elementary. Cada vez que assisto a um episódio, sempre fico extasiada, pensando que ele foi o melhor da série. Mas, aí, vem o próximo capítulo e percebo que ele foi melhor ainda. E não tem muito o que fazer: já havia dado a nota máxima nos episódios anteriores e dizer, toda vez, que ele é o melhor da história do programa já está ficando cansativo. Pois bem. Ears to You foi, sim, o episódio mais inteligente da série… até a próxima semana. Faz sentido?

Basicamente, Sherlock e Watson precisam lidar com dois dramas: um era Lestrade, que permanecia na casa deles (bem como as galinhas). O outro dizia respeito ao caso de polícia da semana. Vamos começar pelo mais fácil.

Lestrade não parecia muito empenhado em arrumar emprego e Sherlock queria vê-lo, desesperadamente, “pelas costas”, deixando Nova Iorque. Apesar de algumas ofertas de trabalho – incluindo em São Paulo, Brasil (achei bonitinho ele dizer “Brasil”, com o nosso “R”, e não com sotaque americano “Brazil”) -, Lestrade não se sentia motivado por nenhum deles. A Watson, sendo boa como sempre, bem que tentou ajudar o pobre ex-detetive, mas Sherlock pedia para que ela ficasse longe. Holmes, apesar de se esforçar para parecer indiferente ao amigo, estava, sim, muito preocupado.

Mas o destino de Lestrade mudou quando, quem diria, ele foi assaltado. Motivado por Watson a descobrir seu assaltante, ele iniciou as investigações – que incluíram até uma bicicleta verde e amarela – e pegou o criminoso. O problema é que, na casa do ladrão, ele encontrou uma pena de galo e teve certeza de que Holmes havia planejado tudo. Ele não só voltou ao lar de Holmes e jogou umas verdades na cara do detetive, como, também, ainda advertiu Watson sobre Sherlock. Nesse momento, pensei que, em um futuro não muito distante, a relação dela e do detetive vai sofrer uma crise séria. Afinal, já há algum tempo, ela não concorda com algumas ações do amigo. Mas, depois, Holmes jurou de pé juntos que nada tinha a ver com o caso do Lestrade e que era tudo imaginação dele. Não sei se ele foi sincero ou não, mas é impossível ter certeza. Pelo menos agora.

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Já o caso de polícia envolvia um homem aparentemente rico, cuja esposa estava sumida há quatro anos. Todos – incluindo a imprensa – acreditavam que ele havia a matado. Só que, em 2014, esse rapaz recebeu um par de orelhas cujo DNA combinavam com o de sua esposa e um pedido de resgate. A grande pergunta era se ele era culpado ou não (e o caso fazia referência às pessoas que, sem julgamento, são dadas como culpadas pela mídia e, consequentemente, por toda a população). E, durante o episódio, mudamos de opinião algumas vezes. Primeiro, porque ele matou o cara responsável por pegar o dinheiro do resgate. Depois, porque a mulher dele estava viva e disse que o DNA na escova, analisada pela polícia como sendo dela, era, na verdade, de uma amante do ex-marido.

O problema é que, agora, a mulher tinha mudado de identidade e estava casada com um cirurgião plástico e, ela mesma, em 2011, havia telefonado para o ex-marido fingindo estar em cativeiro. A partir daí, era óbvio o que tinha ocorrido (apesar da Watson não ter conseguido chegar a essa conclusão sozinha): as orelhas enviadas em uma caixa eram dela, mas o atual marido, cirurgião, havia feito crescer outras orelhas em suas costas e, depois, colocou essas novas cartilagens no devido lugar, na cabeça. Bem complexo, mas não impossível.

Por fim, o ex-marido bonitão era mesmo inocente. E acho que a gente, apesar de hesitar um pouco com as evidências, sabia disso desde o princípio. A partir do momento, ainda no início do episódio, que o personagem disse à NYPD que queria a esposa de volta, não por sentir falta dela, mas por estar cansado do olhar cheio de julgamento que as pessoas lançavam para ele, acho que ele provou que era inocente. Foi uma frase de efeito!

Elementary está chegando ao final da temporada e, nossa, nem tinha me dado conta disso. Que série fácil e gostosa de assistir…

p.s.: achei engraçado a Watson perguntando ao Lestrade se ele falava português. Vontade de responder “filha, aqui no terceiro mundo, a gente tem que aprender inglês na marra para falar com vocês… mesmo que a gente esteja no centro do Rio de Janeiro, no nosso país!”.

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