TeleSéries
Elementary – Dead Man’s Switch
28/04/2013, 02:34. Gabriela Pagano
Reviews
Elementary
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Se existe um (grande) ponto baixo em Elementary, ele diz respeito aos hiatos contínuos que essa série possui. Nos últimos meses, a CBS vem exibindo 1 episódio a cada 2 ou 3 semanas. Com isso, o espectador perde o pique, fica difícil manter “o vício” pelo programa; vício que, nem de longe, é “sustentado” semanalmente. O que a CBS pretende, afinal?
Pois bem. Três longas semanas depois de um hiato, o vigésimo episódio de Elementary foi (finalmente) exibido na TV americana, no dia 25 de abril, quase como um presente de aniversário para essa espectadora que vos escreve, agora mais velha (ui!). E o episódio foi de boa qualidade!
Para começar, gostei do tema escolhido para Dead Man’s Switch. O estupro, assunto sempre debatido nos seriados policiais, ainda não havia sido explorado na série e achei interessante terem abordado nesse final de temporada, já que o tema é importante e a violência – num mundo real onde não existem Sherlock Holme’s perfeitos – atinge até as pequenas cidades.
Em Elementary, no entanto, o tópico não foi abordado exclusivamente sob o viés da responsabilidade social, mas principalmente para mostrar como a vida não é perfeita. Tanto que a missão do Holmes no episódio nem era encontrar o estuprador da menina e, sim, revelar a identidade do homem que chantageava o pai da garota. Ou seja, o material que tínhamos era bastante interessante: o estupro seguido de chantagens (uma vez que vídeos da consumação do crime foram gravados e poderiam cair na Internet a qualquer momento, expondo ainda mais as meninas que sofreram a violência). A partir daí, com a situação apresentada, Elementary seguiu à risca sua fórmula conhecida do público, composta pelas seguintes etapas: determinar o primeiro suspeito, quem Sherlock acredita veemente ser o culpado e chama de “mentiroso”; a prova de que o primeiro suspeito é inocente; encontrar um novo culpado; descobrir que, afinal, aquele primeiro suspeito não era tão inocente como se declarava; voltar ao início da história e, tcharan, caso resolvido. Em Elementary, é como se a gente se sentasse não no sofá de casa, mas em uma das cadeirinhas de uma montanha russa e acompanhasse os altos e baixos do enredo, cheio de curvas, sempre encaradas com medo e suspense, um frio na barriga. E isso, paradoxalmente à minha metáfora, torna a série bastante linear – ou seja, mantém sua qualidade, mas, em compensação, acredito que quem não gostou da atração lá no começo, não vai gostar mais, pois ela não muda. A fórmula, a base, é sempre a mesma.
Nome: Sherlock Holmes. Status: livre das drogas
Se o tema estupro e chantagem é “pesado”, então, ele combinava com o que o detetive precisava lidar na vida pessoal. No episódio, Sherlock estava comemorando um ano livre das drogas e a Watson, apoiada por Alfredo (o ator Ato Essandoh, de Copper, voltou a aparecer, o que é sempre motivo de festa, com perdão do trocadilho), queria que Sherlock aproveitasse a data. O detetive, no entanto, estava relutante em aceitar e chegou a dizer ao amigo que não via o acontecimento como uma vitória e, sim, como a lembrança de uma grande falha na vida – que foi o vício em drogas um dia. O discurso parecia legítimo e a gente, enquanto espectador, até foi levado a entender o lado dele.
Mais tarde, Holmes revelou à Watson que não era exatamente isso. O problema é que, 24 horas depois de ter entrado na clínica de reabilitação, ele teve uma recaída. Portanto, a data comemorativa ao primeiro ano livre da dependência seria um dia depois daquela que todo mundo acreditava ser. Sherlock narrou o acontecimento com os olhos marejados e foi a primeira vez que pudemos ver o personagem emocionado dessa forma. O Holmes de Elementary é mais humano, capaz de oferecer um ombro amigo e até, quem sabe um dia, dar um abraço. Mas chorar diante de uma fraqueza? Está aí uma coisa que nunca imaginei o detetive dos livros fazer. E sinceramente? Adorei. Nesse episódio, especialmente, o Holmes estava “humaníssimo”, cheio de falhas e fraquezas. Mesmo para a figura genial do detetive, é difícil vencer algumas tentações e seguir firme em um objetivo. Quem nunca se sentiu assim na vida, em relação a qualquer coisa? Que atire a primeira pedra…
Foi delicioso mergulhar nesse lado pessoal, tão cheio de obscuridades do detetive. Em alguns momentos, pudemos até sentir as mesmas coisas que ele, entrar no personagem. Para os quatro últimos episódios da temporada – que, provavelmente, serão exibidos sem intervalos a partir de agora -, só nos restar esperar que Irene (a amante do Holmes já falecida – ou não?) e Moriarty finalmente apareçam! Simples assim… Elementar!
Ei, ei… Espera. A julgar pelo comercial do próximo episódio, pelo menos, um desses pedidos – M. – será atendido!
p.s.: achei épico que o Sherlock diz “Moriarty” e a música sobe “Tum!”. Emocionante! Já estou arrepiada com os próximos acontecimentos. Dá para perder? Não, né? Até semana que vem, caríssimo e paciente leitor.
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