Elementary – Dead Clade Walking

Data/Hora 05/02/2014, 09:16. Autor
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Depois de uma pequena pausa, Elementary retornou à telinha com um episódio histórico – I meant it. É que Dead Clade Walking, provavelmente, agradou aos fãs de Jurassic Park e de documentários sobre dinossauros. Na história, uma pedra que continha o esqueleto de uma espécie de dinossauro cujos fósseis são muito raros resultou na morte de algumas pessoas envolvidas no mercado negro. Pois é, nem preciso dizer que os olhos de Sherlock Holmes brilharam diante de seus mais novo caso (que, na verdade, era pré-histórico, de tão velho).

Confesso que, nos anos de escola, História ou Geografia nunca foram minhas matérias preferidas, mas, mesmo assim, achei o tema do episódio bem interessante e até divertido. Dinossauros mexem com a nossa imaginação e, misturados com outra figura ilustríssima – Sherlock Holmes, é claro -, transformaram nossos quarenta minutos assistindo à série em algo bem gasto.

O caso não começou de maneira habitual. Watson, na verdade, estava resgatando um caso antigo de Holmes que nunca foi solucionado, um caso em que ele trabalhou ainda quando era viciado em drogas – e, embora Watson chegue a mencionar isso diante do detetive, tal fato não teve tanta importância assim.

Um homem foi assassinado há alguns anos e nunca encontraram o assassino. Na releitura de Watson, entretanto, a moça foi capaz de perceber uma rocha no quintal da vítima – a rocha que continha o fóssil. A dupla de detetives descobriu, através de um homem que trabalhava no museu, que o esqueleto não pertencia aos Estados Unidos e foi contrabandeado ao país. Para piorar a situação, o fóssil, que agora estava na posse da NYPD, foi roubado de lá de dentro. Algo resolvido rápido: com algumas investigações e  telefonemas – e até cartas eróticas? -, Holmes e Watson descobriram que um senhor que atuava no mercado negro detinha o objeto. Mas, como era de se esperar, quando os dois chegaram à casa do bandido, ele estava morto e atirado ao chão, sem o esqueleto arqueológico.

Agora, os suspeitos em potencial eram alguns estudiosos que negavam que algum dinossauro tenha sobrevivido à chuva de meteoros que caiu sobre a Terra há milhões de anos e extinguiu os gigantes. O problema é que o fóssil descoberto tinha origem após esse período – ou seja, destruía as crenças e trabalhos desses pesquisadores. Assim sendo, qualquer um deles tinha interesse em eliminar essa “prova”. Em uma reviravolta no enredo, nós descobrimos que, apesar de interessados no assunto, nenhum pesquisador cometeu o crime – embora o DNA de um deles estivesse presente na cena do assassinato do bandido que atuava no mercado negro.

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Os roteiristas explicaram: o homem que trabalhava no museu, aquele que a gente já quase nem se lembrava mais, era o culpado de tudo. É que, no museu, ele alegava ter o único esqueleto completo, no mundo inteiro, de um dinossauro exposto ali. E isso era uma farsa, já que faltavam algumas partes do esqueleto e ele comprava fósseis no mercado negro para, digamos, completar o “quebra-cabeças”. O pesquisar cujo DNA estava na cena do crime trabalhou com o homem anos atrás e, por isso, seu material genético permanecia em alguns equipamentos utilizados por eles enquanto ainda eram uma equipe.

O caso da semana foi criativo, instigante, informativo e, como é de praxe, nada previsível. As pitadas de humor, como também “manda o figurino”, não faltaram: além de descobrirmos que Holmes trocava correspondências eróticas com uma mulher que ele sequer conhecia, o detetive estava com um humor muito áspero. O motivo, no entanto, tinha um quê emocional: o dependente de drogas que ele apadrinhava estava com problemas e podia ter uma recaída. Apesar da falta de jeito, Holmes se mostrou preocupado com o – amigo? – rapaz e, ao saber que ele tenha tido, de fato, uma recaída – ele sugeriu que os dois fossem, então, a uma reunião de grupo; algo que, em sua época de recuperação, Holmes fugia como quem foge da cruz. Uma demonstração de afeto e tanto, não?

Mais amor que isso, só a música que tocou no final do episódio (reparem na letra!):

 

 

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