Elementary – Blood Is Thicker

Data/Hora 19/11/2013, 14:00. Autor
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De todos os episódios da segunda temporada de Elementary até agora, o oitavo capítulo foi o menos “pessoal” deles. Se, até então, a série vinha dando grande destaque à vida familiar de seus protagonistas, na história da semana passada, o caso policial foi personagem central.

O episódio começou quando uma jovem caiu de um prédio sobre um carro de entregas, já morta. Holmes, Watson e a NYPD deram início às investigações e descobriram que a moça estava ligada a um empresário influente. Se, no começo, eles desconfiavam que ela era amante do homem, mais tarde, foi sabido que ela era, na verdade, uma filha bastarda, alguém que ele renegou a vida inteira até descobrir que possuía uma doença fatal e precisava de transfusão de sangue – como seu tipo sanguíneo era raro, o empresário recriou os laços com a filha ignorada.

O pai rico e a filha ignorada são, então, unidos pela doença, no leito de morte… Nada disso é exatamente novo, mas Elementary sempre recorre aos clichês de forma criativa e envolvente. Sim, é possível ser criativo mesmo diante de um clichê, meus caros leitores. É legal, também, notar como os roteiristas sempre recorrem aos aspectos da vida moderna e da cultura popular para dar uma “temperada” na história. No episódio passado, o famoso empresário usou um dublê quando fingiu estar em uma viagem de negócios na Malásia – e ele estava, na verdade, em um quarto de hotel, sendo medicado. Isso te faz lembrar Madonna, Lady Gaga? Pois é.

Voltando à série, o fato de a mulher do rico-enfermo ter planejado a morte da filha dele, bem como a do próprio marido, com a ajuda do advogado da família, me pegou de surpresa. Quando a mulher contou aos detetives que a ideia de colocar a filha bastarda no testamento do empresário tinha sido dela e que, mesmo diante da morte da moça, ela não se beneficiaria disso, fiquei convencida de que não era ela a assassina. Depois, em uma sacada genial, a Watson conseguiu desenvolver todo o crime e, sim, a esposa era a culpada. Pois bem: a mulher de um ricaço planejar a morte do marido junto ao advogado de confiança é… clichê! Mas um clichê criativo, verdade.

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A Watson se destacou muito durante todo o episódio, tanto como profissional quanto como pessoa. Como profissional porque ela conduziu toda a investigação e foi extremamente sensível em suas percepções, a fim de chegar na resposta certa. Ela também foi sensível ao lidar com o novo dilema pessoal de Holmes, que talvez precise reduzir o alto padrão de vida e arranjar um jeito de pagar as próprias despesas, já que o pai dele pode cortar a mesada muito em breve. Watson e Holmes são parceiros da vida! (Como shippar os dois? “Watsolmes”? “Hotson”? Não sei…)

Já o Mycroft parecia, finalmente, se entender com o irmão Holmes. Fiquei comovida com o progresso que houve na relação deles e no quanto Sherlock começou a recuar diante do, agora, “amigo”. No final do capítulo, entretanto, soubemos que Mycroft está planejando algo e que o pai de Holmes não irá deserdá-lo em breve caso o detetive não retorne a Londres. O que Mycroft quer? Aproximar o pai do irmão, já que os dois não se falam “há séculos”? Ele, Mycorft, quer o irmão perto dele mesmo? Ele ainda não perdoou Sherlock pela traição com a noiva e planeja uma vingança? É cedo para saber. Mas a julgar pela expressão maléfica do Mycroft na última cena, eu ficaria com o pé atrás. Watch your back, my dear Holmes.

p.s: e aquele apartamento de tirar o fôlego em que a filha bastarda morava? Liiiindo! Me lembrou o luxo do apartamento de Match Point, do Woody Allen! Ao invés do Rio Hudson, que aparecia na série, o apartamento do filme tinha vista também para um rio… o Tâmisa, de Londres. Sonho de consumo… Ai ai.

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