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Elementary – A Giant Gun, Filled with Drugs
13/02/2013, 19:12. Gabriela Pagano
Reviews
Elementary
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Uma sucessão de (boas) surpresas. Assim pode ser definido o episódio da semana passada de Elementary, intitulado A Giant Gun, Filled with Drugs. “Uma arma gigante”, nome apropriadíssimo para a história, já que foram os pequenos detalhes, sempre inesperados, como se uma arma estivesse lhes atirando direto da tela, que renderam muitas risadas e até coração acelerado no último capítulo da série.
O episódio começou com um homem batendo à porta de uma menina, que morava sozinha, pedindo para usar o telefone dela, pois o carro da empresa tinha quebrado e ele precisava falar com o chefe. A menina pergunta o número do telefone, pois ela mesma discaria, e o rapaz dá incontáveis desculpas, insistindo para entrar na casa. A garota nega e ele fica alterado, mas vai embora. Quando, de repente, alguém, que estava dentro do apartamento, agarra a jovem e a “apaga” com éter. Tudo parecia muito óbvio, afinal, depois de toda aquela insistência do homem com o carro quebrado, ele só podia ter pulado uma janela aberta e atacado a menina… Surpreeesa! Na cena seguinte, o mesmo rapaz aparece usando um telefone de um cara da rua, na maior boa intenção. Ou seja, a menina foi sequestrada por outra pessoa.
Em seguida, Holmes (Jonny Lee Miller) aparece contando os bastidores da resolução de um caso e a gente acredita que ele está no Departamento de Polícia de Nova Iorque, ajudando a solucionar algum crime. Quando o enquadramento da câmera abre em um plano maior, podemos ver que o detetive está, na verdade, em um sessão de grupo de apoio aos ex-viciados e que todos estão entediados ouvindo sua história. Bem engraçado!
Na cena seguinte, Watson (Lucy Liu) e Holmes estão chegando em casa, quando a moça percebe que mais alguém está no apartamento. Ela, então, se depara com Rhys (participação especial de John Hannah, do filme A Múmia e da série Spartacus), que logo se apresenta como amigo de Holmes. 3 surpresas em 3 minutos.
Nesse meio tempo, Sherlock chega e faz as devidas apresentações e Rhys conta que a filha foi sequestrada e que precisa da ajuda do amigo. Watson interrompe a conversa, educadamente, e solicita: podemos continuar a conversa quando Rhys estiver usando roupa? Então, mais uma vez, a câmera “abre” e revela ao espectador que o personagem estava nu. Rolei de rir. 4 surpresas em 4 minutos de história. É, esse episódio realmente estava prometendo!
Como se não bastasse, na conversa seguinte, Sherlock decide esclarecer uma coisinha para sua companhia de sobriedade, Watson: Rhys não é um amigo… É seu ex-fornecedor de drogas, um ex-traficante. 5 surpresas e olha nem que tínhamos chegado no quinto minuto de episódio ainda. De tirar o fôlego.
Por falar em contagem de minutos, isso tinha tudo a ver com o episódio, já que, dessa vez, Sherlock Holmes tinha tempo cronometrado para resolver o caso: o sequestrador exigia ter 2.2 milhões de dólares depositados em sua conta em 44 horas. “Um luxo”, segundo Holmes, justificando que era o dobro do que ele precisava para desvendar a situação. Apesar da ironia e autoconfiança serem dois dos aspectos mais deliciosos do detetive, dessa vez, no entanto, a intuição dele iria falhar…
Pior inimigo
No episódio anterior de Elementary, exibido depois do Super Bowl, a CBS anunciou que, naquela ocasião, Sherlock Holmes enfrentaria seu pior inimigo. Não concordo. Para mim, Rhys foi, até agora, a pior ameaça que Holmes já teve que lidar, disparado. E não estou falando apenas da presença dele na história, que fazia com que o detetive se lembrasse da vida de drogas em Londres. Acho que Holmes é muito mais forte do qualquer lembrança. Rhys estava decidido a fazer com que Sherlock voltasse a usar drogas e até ofereceu cocaína ao detetive, que ficou furioso e escondeu o pacote com o pó no bolso, já que Watson estava prestes a entrar na sala.
Uma coisa é você lidar com a vontade de usar drogas diariamente, outra é vir alguém e esfregar o pó debaixo do seu nariz! E ainda suplicar: por favor, faça isso pela minha filha! É que Rhys acreditava que Holmes já não era mais o mesmo, não tinha toda a criatividade necessária para resolver um mistério rapidamente, como o “velho” Sherlock que conheceu em Londres. Segundo ele, a cocaína incitava esse lado “artístico” do personagem. O detetive fica um pouco irritado com a insinuação e furioso quando Rhys lhe oferece drogas, saindo de casa e passando a madrugada fora. E o tempo seguia correndo…
Quando retorna ao sobrado, Sherlock diz que eles irão pagar o resgate de 2.2 milhões de dólares exigido pelo sequestrados. Eis que uma nova surpresa é apresentada: ele ligou para o pai e pediu dinheiro emprestado. Nesse momento, fica muito claro que o pai do detetive é realmente muito, muito rico e poderoso, algo que ainda não tínhamos noção da proporção na série. Depois, um Sherlock obscuro, perturbado, como nunca antes mostrado, grita com Rhys e diz que ele tomou essa decisão para tê-lo fora de sua vida. Até hoje, os roteiristas de Elementary não exploraram a fundo o problemas de drogas do Sherlock, tendo nos introduzindo a poucos aspectos, de forma mais superficial. Mas quando o fizerem, com certeza nos depararemos com uma história pesada, que vai ficar nas nossas cabeças por semanas. Justamente por ser mais humans, esse Sherlcok Holmes da CBS tem tudo para ir aos extremos – do bom ao mau – de uma forma totalmente desequilibrada, deixando a clássica frieza descrita nos livros de Conan Doyle para trás. O personagem da versão americana é, definitivamente, intenso.
Mulher de fibra
A Watson, é claro, estava super incomodada com a presença de Rhys na história, com razão. Além dela se preocupar com a recuperação de seu amigo Sherlock, ela ainda está trabalhando de graça como companhia de sobriedade. Todo o esforço e dedicação não pode ser em vão! A personagem, aliás, já provou que é uma “mulher de fibra”, como dizem por aí, diversas vezes. E, nesse episódio, ela não teve medo de ameaçar um ex-traficante e ladrão caso ele atrapalhasse a vida de Holmes. Na casa do Holmes, é a mulher quem manda! 😉
Você vai menstruar em 4, 3, 2…
Lembra aquela cena de Todo Mundo em Pânico em que um dos personagens diz à mocinha “Você vai menstruar em 4, 3, 2…”? Pois é, isso se aplica ao cotidiano de Elementary. Se Watson é uma mulher de fibra, o Sherlock, por sua vez, achou que a amiga estava mais tensa que o normal e estranhou, pois ainda faltavam dez dias para ela entrar em seu ciclo menstrual, então, não podia ser TPM o motivo de tanto estresse. Sim, S. H. sabe O CICLO MENSTRUAL da Watson por dedução. Se toda mulher fica irritada quando o namorado pergunta se ela está de TPM, imagina quando alguém afirma isso com certeza! Quando existe alguém contando, cronometrando o seu ciclo. Meu Deus… Cuidado, Holmes, a Watson é brava!
Investigação no… Twitter!
Enquanto tentava descobrir o paradeiro da filha de Rhys, Sherlock analisou o Twitter da menina, para ver com quem ela andava conversando na Internet. Aí, foi um show de adjetivos difíceis que mostravam o quanto Holmes abominava a mídia social, que ele definiu como “excruciante”. (Segundo o dicionário “adj. Que excrucia; doloroso, pungente, lancinante.”; “‘Excruciar = v.t. Afligir muito; pungir; atormentar; martirizar.”) Enfim, é algo ruim.
Depois, ele ainda concluiu o que era uma #hashtag. “Aparentemente é uma documentação de experiências sociais desconfortáveis”. Por fim, Holmes criticou a forma abreviada com que as mensagens são postadas no Twitter – sim, disse o homem viciado em mensagens abreviadas por SMS, que, certa vez, Watson disse que estava cada vez mais difícil de entender, de tanta abreviação usada. Ok, Holmes. Talvez você possa relatar sua bipolaridade através de uma hashtag nas redes sociais.
Final feliz
No final de tudo, depois que enviaram até o dedo na menina em uma caixa – clichê de qualquer sequestrador -, Rhys, em uma reviravolta do enredo com tiros, vilões inesperados e emboscada para Holmes, ainda saiu como bonzinho, salvou a vida da Watson, que, em troca, salvou a dele com os primeiros socorros, pois ele tinha levado um tiro, e recuperou a filha.
Holmes, que já estava mais calmo em relação ao personagem, voltou para casa e começou a colar Angus, sua estátua estimada e que foi usada durante uma cena de luta entre Rhys, Watson e o sequestrador. Watson, no entanto, o interrompe e avisa sobre a reunião no grupo dos ex-viciados. Holmes vai sem reclamar e tem uma missão em mente: contar a todos como superou a tentação das drogas nos últimas dias, ele quer servir de inspiração. Surpreendentemente fofo!
Ao final, a estátua Angus aparece em cena, mais ou menos colada. Holmes ainda não reconstruiu o lado direito do cérebro – justamente o lado da criatividade.Poético, não?
Aparentemente, o episódio exibido depois do Super Bowl foi um recheio estragado entre os melhores episódios da série – que começou com M., passou por The Red Team e terminou com A Giant Gun, Filled with Drugs.
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