TeleSéries
Dracula – From Darkness to Light
18/11/2013, 10:12. Gabriela Pagano
Reviews
Dracula
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A audiência de Dracula segue caindo na TV americana e a qualidade da série… bem, a qualidade da série não melhora. O que faz sentido, já que uma coisa leva a outra. Em seu quarto episódio, Dracula continuou a ser o que se mostrava desde o começo: uma série regular, que até entretém num momento em que você não tenha nada de mais interessante para fazer. E só. JRM é um colírio aos olhos e isso torna a experiência ainda mais suportável. Mas isso não deve ser motivo maior. E, no caso, por vezes, é.
Nesse quarto capítulo, continuamos a acompanhar a saga de Drácula para aperfeiçoar a energia elétrica wireless e, consequentemente, derrubar a Ordem do Dragão, que tenta dominar o mercado de petróleo, material então utilizado para fabricar energia. Além de conseguir o avanço tecnológico, o protagonista tratou de seduzir ganhar a confiança de Lady Jayne, mulher contratada pela ordem para caçar os vampiros. O resultado disso é uma química interessante (e em ponto de ebulição) entre os dois personagens. Apesar de não existir nada de muito diferente nessa premissa – de um lado, a mulher independente que cai nas garras / se apaixona por seu maior inimigo e fica vulnerável; do outro lado, o anti-herói que, para salvar a pele, seduz sua maior ameaça -, a história é bem interessante e até imprevisível, ficando difícil saber quem vai vencer. Se, de um lado, Drácula é um vampiro muito velho e forte, de outro, a Ordem do Dragão é um grupo influente, com pessoas espalhadas por diversos setores, não sendo um inimigo fácil de reconhecer e vencer.
Apesar de tudo acontecer lentamente, causando certo tédio, esse plano de fundo satisfaz o espectador e, qualquer hora, pode até fazer a gente pular do sofá, de susto, com uma ação inesperada. Por enquanto, cada parte do conflito se prepara, como pode, para a batalha final. E que vença o melhor – ou o pior.
Por falar em pior, Drácula começou a mostrar que é realmente mau (ironicamente, o episódio se chamava From Darkness to Light; só que ao contrário, né?). Para despistar a Ordem e fazê-la acreditar que eles haviam exterminado o vampiro que assombrava Londres, o protagonista sacrificou o próprio amigo (também vampiro) a fim de enganar Lady Jayne. Ele chorou, no final, é verdade, mas, ainda assim, engoliu o choro e fez o que deveria ser feito. Visivelmente abalado, Drácula disse a Renfield que, às vezes, para se chegar à Rainha, é preciso sacrificar alguns cavalos – só eu achei que Renfield ficou balançado com essa afirmação? De qualquer forma, a lealdade dele será colocada a prova, agora que ele foi capturado pela Ordem. Apesar da impressão causada naquela cena anterior, não acho que ele vá trair Drácula. Como ele mesmo disse, o problema do amigo vampiro de Drácula não era falta de lealdade, mas a natureza dele, um vampiro. Renfield não é vampiro e talvez, por isso mesmo, seja mais resistente.
Quanto à história de Harker e Mina, fiquei revoltada. No comercial desse episódio, a NBC deu a entender que o casal iria suspeitar do exagerado interesse de Drácula na relação deles, assim como a Ordem iria desconfiar de sua identidade. Nada disso era verdade e tudo não passou de um truque de montagem. Não bastasse a Ordem achar que o vampiro de Londres está, agora, morto, Mina e Harker confiam em Drácula mais do que nunca. Quando Mina desconfiou do interesse do personagem na relação dela com Harker, o noivo logo tratou de dizer que Drácula é praticamente o padrinho do namoro deles, já que foi o nobre personagem que o estimulou a valorizar Mina quando os dois romperam. Ou seja, Drácula conseguiu o que queria: ao ajudar Harker, no episódio passado, ele, na verdade, estava se fazendo de bom moço para comover Mina. Ela, aliás, ao saber que Drácula aprovava e era entusiasta do namoro dela com Harker, ficou visivelmente decepcionada – afinal, ela ficou balançada desde que Drácula a abraçou naquela cena do incidente nos testes de energia elétrica e saber que o personagem aprovava o namoro dela com outro homem era quase como levar o toco.
Já Lucy está, cada vez mais, incomodada com o casamento da amiga, por quem, ao que tudo indica, ela é apaixonada (e ainda não acho que, no contexto da série, isso acrescente algo). Mais incômodo do que isso, só mesmo a tolice de Harker ao acreditar que Drácula está super bem intencionado e de que o patrão o considera mais do que apenas um empregado (por favor, né, meu filho, inteligente como você é, deveria saber que quando a esmola é demais, o santo desconfia… abre o olho!).
Em suma, Dracula continua sendo aquela série mais ou menos, falta ação ao enredo. A beleza estética é inegável e isso é evidente na utilização das câmeras lentas (recurso quase sempre mal usado nas produções audiovisuais, deve-se enfatizar; pela façanha, Dracula merece aplausos sinceros). No último episódio, a técnica se destacou por duas vezes. Primeiro, no incidente nos testes de energia, quando Drácula abraçou Mina e o mundo pareceu, literalmente, parar naquele momento – e a câmera em slow motion (combinada às lâmpadas brilhando ao fundo) conseguiu traduzir os sentimentos do vampiro, que viu a mulher morrer em sua frente já há alguns séculos e estava ali, agarrado à cópia mais fiel da amada – bem como a descoberta de um sentimento por parte de Mina. O conforto que ela sentiu nos braços de Drácula foi transpassado para a gente, enquanto espectador. Foi uma cena simples e tocante. Em contrapartida, uma cena de sexo entre o vampiro e Lady Jayne, que se misturava, sincronicamente, com uma cena de briga entre duas mulheres, também ficou visualmente interessante e criativa. Agora, só falta melhorar o roteiro.
p.s.: e a mão do Drácula queimando? Meu Deus, que aflição!
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Gabi, o que mais me incomoda na série é o fato de que o projeto do Drácula de ter uma fonte de energia para substituir o petróleo (e assim deixar a Ordem do Dragão bem pobrinha) não vai dar certo – supondo que a história ficcional acompanhe a realidade dos séculos seguintes. Aliás, os testes que eles fazem são bem desastrados: este último só serviu para ele dar uns apertos na Mina.
Então, por saber que é um projeto que vai fracassar, e o Drácula é involuntariamente do Mal mas, apesar disso, também é do Bem (e é lindinho, como você bem lembrou), fica um final sem surpresa nesse aspecto.
Concordo plenamente com você, Bianca =) Acho que o final do Drácula não pode ser outra coisa senão aquele que a gente já conhece (mesmo com todas as mudanças, acho difícil a série terminar de outro jeito).
Não tinha pensando nisso, sobre não existir uma forma de energia como o Drácula propunha, nos dias de hoje. É interessante! Será que isso significa, no contexto da série, que os planos foram (serão) interrompidos de alguma forma? *suspense* hahaha
Essa coisa toda de energia wireless é meio esquisita mesmo, mas dá para o gasto, porque, como você bem citou, o que prende nossa atenção é o triângulo (ou quarteto?) amoroso entre Drácula, Mina e Harker (e Lucy?).
Gosto dessa dualidade no Drácula, do bem e do mal, só fico incomodada quando o coração fala mais alto que a razão. Descaracteriza o personagem.
É mesmo, não tinha me tocado: existe wireless! Pode ser, então, que ele inventou isso mas só passou a ser implantado mesmo em nossos dias. E aí pode muito bem ser que ele (e provavelmente Mina) apareçam no fim da série falando ao celular e de olho no notebook, rs.
Pense no Klaus: ele é muito mau, mas de repente se emociona vendo uma bela pintura, tendo um gesto encantador com Caroline, ou então se lembrando de como era maltratado pelo “pai”. E a gente se incomoda com isso? Pelo contrário, o amamos. É mais ou menos assim que se passa comigo em relação ao Drácula – a única diferença é que ele é megadark, encoberto por densa penumbra. . E Klaus é mais como um livro aberto, cheio de piadinhas…
Mas, realmente, os diálogos poderiam ser melhorados. Acho que este é o maior defeito da série.
Mas exite energia elétrica wireless, como ele propunha? Com lâmpadas e tal? Não sou muita ligada à tecnologia, pra falar a verdade, nem sei… hahaha :o)
Entendo o que você quer dizer com o lado “sentimental” do vampiro, sei que é um conflito rico, mas, ainda assim, queria ver um Drácula distante das outras séries de vampiro. Pode soar romântico, mas por mais que eu tente relutar, não consigo evitar! hehe Gosto do Drácula malvadão!
Não precisa ser exatamente como ele propunha; o wireless seria o resultado final dos experimentos iniciados lá, com mise-en-scène todo.Porque, se não imaginarmos algo que poderia mesmo substituir o petróleo, então sabemos que o projeto de Drácula vai fracassar e, assim, nos sentimos também derrotados, sem expectativa de torcer por ele. A história acaba lá mesmo.
Li, talvez tenha sido você mesma quem escreveu, que Jonathan disse que acha que só tem história para no máximo duas temps. Seja como for, valeu.
Ele disse isso mesmo! E acho que ele tem razão. Ficaria muito lenga-lenga, enrolação…
São duas coisas que me irritam na série: esta história ridícula do petróleo e da luz (completamente deslocada, não empolga, soa artificial), e o jeito afetado do povo. A Ordem mesmo é tão irritante com aqueles olhares, os meio sorrisos, as implicações veladas…cansei!
Mas gosto dos outros aspectos da série, e não sei ainda se consegui perdoar Dracula por matar o amigo, ainda que tivesse o objetivo de ganhar o coração e a confiança da Jayne.
E fala sério…eu, se fosse o Van Helsing mandava a Mina pastar depois do que ela fez. Onde já se viu, ficar bisbilhotando as coisas particulares do seu chefe/professor! Aquela porta estava escondida e com um baita cadeado por um motivo. Que irritante esta garota!
Nossa, também fiquei indignada com a Mina! Ela é muito abusada! hahaha Espero que o Van Helsing não deixe por menos, já que ele é o grande “badass” da série. Tomara que ela não se transforme em uma dessas mocinhas chatas, que tem todo mundo aos pés e é a dona da verdade…
Gabi! Cheguei! Desculpa pelo atraso, estou na semana de provas finais e fiquei um pouco apertado, rs.
Olha, esse episódio foi o melhorzinho desde o piloto, mas continuou com esse lenga lenga. Foram inúmeras vezes que eu bocejei na frente do computador durante o episódio, que foi morto. Os ‘plots’ são chatos, não vejo graça nenhuma.
Como você disse falta ação, mais sangue que foi prometido, mais mortes. Dracula está muito devagar, ele precisa agir mais, aterrorizar, provocar pânico nas pessoas. Deve acontecer a partir de semana que vem, pois Dracula não aceitará o sumiço do seu braço direito. Não entendo o motivo dele em apoiar o noivado da Mina com Harker, que é um babaca mesmo, bastante bobo e ingênuo. Ele foi tão machista com ela e a boba aceita ficar com ele, vai entender né?
Bem é isso! Gostei do efeito da câmera lenta também e espero que os produtores repensem sobre o enredo, pois não quero que a série seja cancelada. A última chance foi lançada, pois estamos na metade da temporada e se não vingar já era. Mas pela promo do próximo episódio tenho certeza de que será melhor! =)
Pois é! Você lembrou uma coisa interessante: os trailers da série prometiam muito sangue e… Cadê?? Está uma falta de ação sem fim, entediante!
A Mina, apesar de ser uma entrona e cheia de si, se submete às vontades do Harker mesmo. Acho os dois personagens meio chatos. Queria que ela ficasse com o Drácula de uma vez! haha
Próximo episódio, só na semana que vem. Hoje, não tem capítulo inédito ;/
Que pena que não terá episódio inédito, mas vou esperar com muita ansiedade pela semana que vem. =) Hasta la Vista!